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EUA confirma pioneirismo da ABBV e lança manual de conduta para blogueiros de viagem

BY: ABBV / 3 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo, Mercado

A US Federal Trade Commission - FTC (Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos) acaba de lançar diretrizes que estabelecem parâmetros mais rígidos de transparência na relação dos blogs de viagem com seus leitores. Agora a FTC exige que os blogueiros informem com clareza e de maneira explícita que o conteúdo editorial publicado é resultado de uma Press Trip. Essa exigência passa também pelas mídias sociais.

A proposta do órgão norte-americano é evitar que o consumidor seja enganado ao ler informações que, a princípio, são um endosso do blogueiro baseado em uma cortesia. A comissão orienta, inclusive, que o blogueiro use no Twitter a hashtag #presstrip quando a mensagem levar a um conteúdo patrocinado. Ou seja, não são apenas os posts nos blogs que precisam informar claramente que o blogueiro viajou a convite. Um tweet divulgado pelo blogueiro também precisa deixar isso bem explicadinho. No Brasil, até onde sabemos, é costume de alguns colocar a abreviação #ad em tweets pagos. Mas, talvez, não exista ainda um termo para destacar que aquela mensagem é derivada de uma viagem paga, por exemplo.

A regularização do mercado de blogs de viagem é uma tendência. Cabe ressaltar que a ABBV, primeira associação de blogs de viagem das Américas, foi pioneira ao lançar um Código de Ética que reforça essa conduta. O documento elaborado pela FTC confirma o que a ABBV defende desde sua fundação, há quase um ano. Ainda é uma conquista para o nosso mercado a ampla adoção da prática de identificar um post pago ou uma viagem feita a convite. Nem todos os blogueiros já embarcaram.

Para a ABBV, no entanto, essa boa prática tem sido uma bandeira levantada desde o primeiro momento: clareza na relação com os leitores, demonstrada através da informação simples, direta e visível de que o blogueiro viajou "a convite" ou de que aquele texto que está sendo lido é um publieditorial.

O tópico “Transparência com os leitores” do código da ABBV destaca:

1) Em caso de contrato de publieditorial, o blogueiro deve sinalizar para o seu leitor que trata-se de um texto publicitário, seja através de um banner ou de sinalização no início ou no final da postagem;

2) Em caso de viagens patrocinadas (fam trips/ press trips), o blogueiro deve pontuar no texto (no início ou no final), assim como no caso de um publieditorial, que trata-se de uma ação de marketing e sinalizar a empresa envolvida;

3) Em caso de viagens patrocinadas, o blogueiro deve pontuar, antes do início da ação, que a publicação de material deverá respeitar o comprometimento com a veracidade das informações, ou seja, que a postura crítica do blog deverá ser respeitada. O blogueiro não poderá ser tolhido de criticar pontos de atenção, que precisam ser revistos;

4) Em caso de publicação de releases enviados por assessorias de imprensa, o blogueiro deve sinalizar a fonte do material e não se apropriar do texto como se fosse seu;

5) Em caso de recebimento de comissão de empresas indicadas no blog, o blogueiro deverá deixar claro para o leitor quais são as empresas que lhe remuneram.

Como vemos, a novidade que está sendo anunciada agora pela americana FTC não é, portanto, nenhum susto para a ABBV e seus associados. O texto publicado no site especializado Tnooz sobre as novas regras nos EUA sugere: “Parece que o mais seguro para os blogueiros americanos é colocar a expressão #presstrip nos tweets relevantes nos quais eles recomendam algum produto ou experiência que tenham recebido de graça”.

Exagero? Ou um passo necessário para educar um mercado que, por enquanto, convive com variados estilos de postura ética?

Leia mais:

Código de Ética da ABBV

FTC Document (em inglês)

Foto: Stock Xchng

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Fotografar os pratos ou não?

BY: ABBV / 9 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo

Não é de hoje que a polêmica de fotografar pratos em restaurantes vem tomando espaço em cadernos de Turismo e Gastronomia de jornais e sites do mundo todo.

A matéria que pegou mesmo foi uma do The New York Times que dá a entender que quem fotografa pratos em restaurantes renomados é breja ou cafona.

Essa semana, tivemos mais um capítulo dessa discussão aqui no Brasil. O Estado e a Folha de São Paulo dedicaram uma página toda do caderno “Viagem” e meia página no caderno “Comida” respectivamente para tratar do assunto.

O Estado levantou que alguns restaurantes de Nova Iorque, Sydney e Londres estão avisando clientes na reserva que não permitem fotos ou que não permitem fotos com flash.

Mas será que esses restaurantes não tem Twitter, Facebook ou Instagram? Ou será que são tão famosos que não precisam desse tipo de divulgação? Os restaurantes citados na matéria do Estado são todos estrelados, muito famosos ou com chefs muito conhecidos.

Já na matéria da Folha de São Paulo, os 16 chefs da cidade que foram consultados afirmaram que não se incomodam com clientes que fazem fotos e alguns deles até incentivam a prática.

Eu sempre que vou a um restaurante e até a bares, tenho o costume de fotografar e postar. Afinal, depois de mais de 6 anos de blog dando dicas de onde ir, o que fazer e onde comer, postar um prato ou uma sobremesa é continuar a dar  dicas de forma rápida, ao vivo e a cores.  Acho que ajuda!

Cheguei a pensar que a qualidade das imagens não estavam agradando os chefs que não gostam disso, mas lembrei que a Roberta Sudbrack comentou, no seminário do Riq, que conseguia acompanhar até o ponto que os pratos estavam saindo da cozinha pelas imagens do Instagram que os clientes postavam.

Então a qualidade não pode ser tão ruim assim, né!?

Outros argumentos dos que não gostam chegam a ser engraçados. O cliente se distrai na hora de comer, o prato esfria, não presta atenção na excelência do serviço.... Mas vem cá! Quanto segundos você leva para fazer uma foto de um prato?

O Diego, do Destemperados, entrou num tema que eu concordo. “Não há melhor propaganda do que uma imagem amadora de um prato.  É espontâneo!”

Já reparou que o Tripadvisor separa as fotos profissionais das fotos dos viajantes? É por isso.

O hóspede tende a mostrar a realidade, assim como o frequentador de um restaurante, que acabou de postar a imagem do prato real que chegou a sua frente. Isso não é legal?

Quando você pesquisa um restaurante, não seria interessante ver esses dois lados? A imagem profissional e a que o cliente fez?

Aí eu pensei que o que realmente está incomodando os chefs é a postura de alguns clientes. Será que não tem gente exagerando na hora do clique? Ficando em pé no meio do salão, dando “flashadas” a torto e a direito, atrapalhando o serviço ou aquele casal que escolheu o restaurante para comemorar aniversário de namoro?

Só pode ser isso, né?

Para que o #foodstagram ou o #instafood não acabe ou se torne mais odiado, vou dar algumas dicas para que pelo menos nós, aqui da ABBV, não paguemos mico na hora das imagens de pratos.

1)     Se você tem um bom celular como Iphone ou Galaxy não precisa levar uma câmera enorme no restaurante. Seja discreto e clique com ele mesmo.

2)     Gaste uns minutos e aprenda a tirar os “bips”, avisos sonoros de focagem, e até mesmo do clique, se estiver em restaurante silencioso. Ninguém é obrigado a ficar escutando a mesa do lado apitando até achar o melhor foco.

3)     O flash de câmeras compactas e principalmente dos celulares não vão ajudar na sua imagem. Ela vai ficar esbranquiçada ou com um clarão. Desligar o flash é uma regra importante.

4)     Para minimizar o problema de ter pouca luz, que é comum, solicite a mesa perto da janela. Nada como uma boa luz natural. Se for de dia, claro!

5)     Não fique de pé, nem arraste a cadeira para o meio do salão.

6)     Nem pensar em pedir para o garçom ou menos ainda para a mesa ao lado para fotografar o prato deles.

7)     Se não conseguiu chegar na imagem que queria e mostrar a melhor parte do prato, não poste. É legal fazer uma espécie de edição na hora, para só postar o que ficou legal.

Fotos: Marcio Nel Cimatti

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Marcio Nel Cimatti é fotógrafo, blogueiro profissional e diretor de Fotografia e Imagem Digital da ABBV. Desde 2006 escreve o blog A Janela Laranja com dicas de viagens.

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O que é o EdgeRank do Facebook e qual é a sua real influência?

BY: ABBV / 3 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo

Por Natalie Soares Ruano |

Você já ouviu falar nesse tal de EdgeRank? O Edgerank é um algoritmo criado pelo menino Mark Zuckerberg, que tem como principal propósito filtrar a enxurrada de conteúdo que é postado diariamente no nosso feed de notícias e só mostrar o que, de alguma forma, é avaliado como expressivo.

Quais são os fatores analisados por esse algoritmo? Basicamente ele leva em consideração três itens: afinidade, relevância e tempo.  Por isso, muitas vezes você acaba recebendo no seu feed poucas ou praticamente nenhuma notificação daquela determinada página que você deu like recentemente.

Mas afinal de contas, qual é a influência do EdgeRank no dia-a-dia da sua fanpage?

A justificativa oficial é que o EdgeRank foi implementado para nos ajudar a filtras o conteúdo relevante do conteúdo não tão importante assim. Portanto, provavelmente parte do que você publica na sua fanpage não será visualizado por todos os fãs que estão online naquele momento.

Algumas páginas têm solicitado gentilmente que o leitor altere as configurações de notificação da página para passar a receber tudo o que é postado. É uma possibilidade entre tantas outras 🙂

Entretanto, como todo algoritmo sempre existe margem para alguns questionamentos como: o Facebook fez isso para aumentar seu investimento em ADs e promoted posts? É bem provável, afinal ele precisa encontrar diversas formas de rentabilizar a plataforma e tentar disfarçar alguns escorregões na sua operação estratégica.

Algumas orientações básicas podem ajudar a melhorar o desempenho da sua página:

- Capriche nas imagens (mas não se esqueça de usá-las corretamente de acordo com a sua licença. Nada de kibe nas fotos alheias :P)

- Use estratégias de call to action.

- Estude quais são os horários mais adequados de acordo com a sua audiência. Talvez o horário que funcione bem para um blog, não dê tão certo para outro, por exemplo.

- Conheça muito bem o perfil dos seus leitores.

- Já pensou em começar a testar o Facebook Ads e a promover seus posts? Comece com uma verba bem reduzida só para você se habituar com essa parte da ferramenta e vá aumentando de acordo com o seu planejamento e a sua verba.

- Não deixe de devorar os dados do Insights.

Por fim, mas não menos importante, continue sempre estudando e fique atento às mudanças. O Facebook vive alterando a regra do jogo, afinal estamos na casa dele, não é mesmo? 😉 Também é importante elaborar um planejamento estratégico, mesmo que de maneira bem simples, para a sua página. Assim fica mais fácil acompanhar seu desenvolvimento e traçar objetivos para ela. 😉

Foto: Stock Xchng

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Natalie Soares Ruano é publicitária, produtora de conteúdo digital e Diretora de Mídias Sociais da ABBV. Escreve no blog Sundaycooks com dicas de viagem e tecnologia.

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De viagens e livros de viagem

BY: ABBV / 11 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo

Por Marcie Grynblat Pellicano |

Até a humanidade inventar a escrita, as aventuras dos viajantes só podiam ser contadas oralmente para os “ficantes”. Com a escrita, entretanto (obrigada, fenícios!), a coisa melhorou muito, pois os relatos passaram a ganhar registro. E com Gutemberg, então, o business conheceu um boom sem precedentes: de fato, os tipos móveis foram uma invenção tão inovadora que foram necessários seis séculos para desbancá-la.

E com isso chegamos à era digital, à internet, aos blogs de viagem e, mais especificamente, ao meu post para a ABBV. Um post que, como a introdução já deixa adivinhar, vai falar um pouco de... livros de viagem. Sei que mais de uma pessoa (ou muitas pessoas) já falaram disso, mas é que tenho uma teoria: quanto mais falamos de livros, mais o horizonte se alarga. Sei que frequentemente existem sobreposições: quer dizer, recomendar uma obra que já foi mais do que citada. Acontece. Mas prefiro pecar pelo excesso do que pela moderação.

Mas sem exagerar também. Podemos bem imaginar a quantidade colossal de livros de viagem que já se escreveu de Homero para cá. Ou de Marco Polo para cá... Milhares e milhares e milhares. Quais pinçar, portanto? Os clássicos? Mas os clássicos todo mundo conhece! Os menos clássicos? Mas aí podemos deixar obras importantes de fora... Enfim, não é fácil.

A saída? Falar dos livros de viagem aos quais cheguei naturalmente ao longo da vida. Sem cronologia nem ordem de preferência. Minha experiência pessoal. Começando com uma pequena jóia: o sensível Marinheiro de Primeira Viagem, de Osman Lins. Li-o numa edição (do maridão) de 1980. Emocionante. De Osman Lins, salto para Hans Christian Andersen, que li ainda na juventude. Não O Patinho Feio ou A Pequena Sereia (que é claro li bem mais cedo...) mas seus relatos de viagem pela Europa. Em inglês, a edição tem o nome genérico de Travels. Sei que ele escreveu também sobre uma viagem a Portugal, mas infelizmente não tenho esse.

De Hans Christian podemos saltar para Goethe: Viagem à Itália. E já que estamos na Itália, incluiria também o livro de Montaigne, que fez basicamente o mesmo roteiro. É clásico demais? Oqui doqui, vamos dar um salto no tempo: Na Patagônia, do Bruce Chatwin (que teria sido um blogueiro extraordinário, não tivesse a AIDS ceifado sua vida quando a internet ainda engatinhava). De Chatwin para Paul Theroux, que continua desovando grandes títulos. Minha recomendação: The Great Railway Bazaar.

Enfim, a lista é longa. Mais longa ainda se acrescentarmos os travel books que, embora repletos de informações, entram na categoria fiction: On The Road, de Jack Kerouac; The Sheltering Sky, de Paul Bowles; Out of Africa, de Isak Dinesen (na verdade, Karen Blixen, cuja casa, na Dinamarca, virou um maravilhoso museu); A Passage to India, de E. M. Forster; etc, etc.

E, sem me alongar, vou fechar o post com Julio Verne, mas não o Verne de A Volta ao Mundo em 80 Dias. E, sim, o de Kéraban the Inflexible, uma viagem deliciosa – sabem onde? - em Istambul! Só vou contar o comecinho: Kéraban precisa cruzar o Estreito de Bósforo no dia em que o governo cria um pedágio para a travessia. Ele se recusa a pagar a taxa e decide dar a volta no perímetro do Mar Negro: uma viagem de quase 4 mil quilômetros para não pagar um pedágio de alguns reais... Como se diz hoje, é hilário. Sem deixar nunca de ser um travel book.

Espero que minha modesta lista seja de ajuda aos blogueiros interessados em aperfeiçoar sua atividade. Olhar pra trás é fundamental: são mais de dois mil anos de relatos de viagem. Num arco de tempo desses, os blogs parecem bebezinhos que mal aprenderam a falar. Que dirá escrever...

Foto: Marcie Grynblat Pellicano

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Marcie Grynblat Pellicano é publicitária e mora há 10 anos em Nova York, onde tem uma empresa de eventos. Desde 2009 escreve o blog Abrindo o Bico, especializado na Big Apple.

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Como escolher o melhor servidor para seu blog?

BY: ABBV / 1 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo

Assista ao vídeo da palestra:

Como escolher o melhor servidor para seu blog?

 

 

Continuando a sequência de palestras sobre as partes mais técnicas de um blog de viagem, nosso Diretor de Tecnologia, Frederico Marvila, falará amanhã (14/11/2012) às 20h sobre a questão da escolha do servidor (ou host) para hospedar seu blog.

Quais tipos de servidores existem? Quais as características e diferenças entre eles? Como saber qual o melhor tipo de servidor para o seu blog? Essas e outras perguntas serão respondidas pelo Fred durante a apresentação.

 Stay tuned!

Quem pode participar?

 

Qualquer pessoa pode participar deste hangout \o/

 

Como faço para participar, então?

 

Para participar do hangout é simples, basta clicar em um desses links abaixo na hora marcada:

Assista ao vídeo na página do Sundaycooks no Google Plus

Assista ao vídeo no canal do Sundaycooks no Youtube

hangout na plus page do sundaycooks
Clique no vídeo do Hangout 😀

Uma vez na página, clique no vídeo que irá aparecer. Caso o vídeo não apareça, dê um reload na página, porque no início do hangout ele leva alguns segundos para aparecer 🙂

No mais, é como assistir a um vídeo no Youtube 😀

hangout começando
Espere o vídeo carregar e pronto.

Tenho uma pergunta, como faço?

 

Os comentários poderão ser feitos tanto no post do hangout na Plus Page do Sundaycooks quanto pelo Twitter com a hashtag #abbvbrasil.

 

Não consegui assistir à palestra ao vivo. Posso assistir depois?

 

Claro! Os vídeo ficam gravados e podem ser acessados pelo canal do Sundaycooks no Youtube.

Siga o Fred Marvila (@marvila) e a ABBV Brasil (@abbv_brasil) no Twitter para mais detalhes 🙂

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10 dicas manjadas de boas práticas no Twitter

BY: ABBV / 3 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo

 

Por Natalie Soares Ruano |

1 ) Siga pessoas interessantes que falem sobre outros assuntos e segmentos. Essa troca de informação é importante e pode trazer diferentes pontos de vistas para situações semelhantes. Por exemplo: você já pensou em seguir profissionais que falam sobre o mercado de social media? Ou blogueiros conhecidos de outros temas complementares ou não ao universo dos blogs de viagem? É um momento interessante de troca de informações 😉

2 ) Use uma hashtag (#) para sinalizar os posts do seu blog. É uma maneira simples e fácil de monitorar e acompanhar as menções e interações dos seus seguidores com o conteúdo divulgado. Não esqueça de salvar a hashtag no seu programa de Twitter (echofon, tweetdeck, seesmic e etc.).

3 ) Você já ouviu falar na expressão “flood”? Pois bem, no mundo da internet, ela é usada quando uma pessoa passa a publicar diversas mensagens, uma em seguida da outra, provocando uma “enchente” na timeline dos outros usuários daquela determinada rede. E isso vale para o Twitter: cuidado para “flodar”, não encher a timeline dos seus seguidores com muitas mensagens seguidas e às vezes repetidas. Take it easy, my Bother Charlie.

4 ) Uma ótima maneira para se informar sobre as últimas novidades do mundo da social media é acompanhar eventos, palestras e debates que acontecem aos montes por todo o Brasil ao longo do ano.  Acompanhar muitos desses eventos de forma presencial é algo praticamente impossível, tendo em vista nosso cotidiano corrido e a nossa rotina no trabalho. Portanto, acompanhar a hashtag oficial desses eventos é um passo simples e uma forma de entrar em contato com os principais temas debatidos.  Busque pela hashtag oficial e acompanhe os melhores tweets. Se algo chamar muito a sua atenção, você já sabe por onde começar a estudar determinado assunto 😉

5 ) Interaja com seus seguidores, busque sempre o diálogo. Uma dica óbvia mas que as vezes escapa entre nossos dedos.

6 ) Não use o Twitter apenas como feed de posts do seu blog. Procure sempre divulgar outras notícias, novidades do seu segmento, curiosidades, informações interessantes e dicas de outras fontes também. Defina quais são seus objetivos dentro do Twitter e quais serão suas estratégias e táticas para alcançar tal meta. Para tanto, é importante, também, desenvolver conteúdo novo e diferente 🙂

7 ) Fique atento as políticas de boas práticas  e termos de uso do próprio Twitter. Pensando em fazer um concurso cultural usando o Twitter? Seja cauteloso no momento da definição da estrutura dessa ação para não infringir nenhuma cláusula que possa lhe causar problemas e dores de cabeça futuras.

8 ) Confira e analise qual é o melhor horário para você divulgar seus posts de acordo com o perfil da sua audiência. Talvez um horário bacana para o blog X não funcione tão bem para o blog Y. Tente monitorar e encontrar qual é o melhor momento, pois esse detalhe pode contribuir para o crescimento da sua audiência.

9 ) Escolha uma cover legal para o seu perfil. A cover/capa do seu perfil é como uma cartão de visita e pode/deve causar uma boa impressão para aquela pessoa que entra em contato pela primeira vez com você.

10 ) Não esqueça de habilitar o plugin “Tweet Button” do seu blog. É importante proporcionar essa facilidade para o leitor que gostou do seu post e gostaria de compartilhá-lo para seus seguidores no Twitter.

E você? Tem alguma dica bacana para otimizar o uso do Twitter para o perfil do seu blog?

Foto: Svilen Milev

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Natalie Soares Ruano é publicitária, produtora de conteúdo digital e Diretora de Mídias Sociais da ABBV. Escreve no blog Sundaycooks com dicas de viagem e tecnologia.

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Blogs entram no mercado de guias de viagens

BY: ABBV / 7 COMMENTS / CATEGORIES: Blogueiros, Criação de conteúdo

Por Mariana Berutto |

A era da comunicação em massa também está chegando ao fim para o mercado de guias de viagem. Antes dominado por algumas poucas e conceituadas marcas – Lonely Planet, Frommer´s, Michelin, Dorling Kindersley (no Brasil, guia da Folha), FootPrint, entre outras – hoje o cenário começa a mudar. Os grandes guias generalistas, que abrangem países e até mesmo continentes inteiros, começam a disputar espaço com guias temáticos, produzidos por pequenas editoras ou até mesmo de forma independente pelos autores.

Nesta mudança de cenário, os blogs de viagem começam a nadar de braçada. No Brasil, a tendência ainda é incipiente. Alguns poucos blogs já têm guias próprios, editados, produzidos e comercializados de forma independente. Mesmo ainda sem estar à venda nas livrarias, conseguem resultados de venda significativos graças à relação de confiança que estabelecem com seus leitores.

Nos Estados Unidos e na Europa, os guias escritos por blogueiros de viagem já são uma tendência consolidada. Em Paris, por exemplo, ao entrar em qualquer livraria, os blogueiros estão bem ali, ao lado dos grandes. Na Colette, a concept store que aponta as tendências da moda, do design, da música e de tudo mais em Paris, são vendidos alguns poucos guias da cidade - todos eles, escritos por blogueiros. Nas lojinhas dos museus, pequenos guias temáticos se misturam com guias pessoais e de blogs. Por ali, os grandes guias também não encontram mais espaço.  E os pequenos já contam com editoras, distribuição, venda em livrarias etc.

Tudo isso mostra a nova face do turismo. Conforme apontam os resultados da pesquisa ABBV, a ser lançada no dia 06 de novembro, os leitores dos blogs de viagem buscam experiências personalizadas e constroem eles mesmos seus próprios roteiros, deixando para trás a era dos pacotes pasteurizados das agências de viagem e das informações generalistas das antigas publicações.

Foto: Mariana Berutto

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Mariana Berutto é publicitária com Mestrado em Interactive Multimedia pela London College of Communication, Diretora de Informação e Pesquisa da ABBV e sócia do blog Conexão Paris.

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Klout e as tentativas de quantificar a nossa influência nas redes

BY: ABBV / 0 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo, Mercado

Por Natalie Soares Ruano |

Algoritmos são realmente capazes de determinar a nossa influência nas redes sociais? Precisamos realmente mensurar como os nossos comportamentos e gestos impactam outras pessoas dentro de um determinado seguimento? É dessa necessidade latente de quantificar a importância de uma pessoa que surgiram algumas ferramentas que tentam determinar e mensurar esse tipo de característica.

Mas afinal de contas, o que é o Klout mesmo?

O Klout é uma ferramenta que calcula a relevância (palavra da moda) de uma pessoa dentro de diversas redes sociais como Twitter e Facebook. Essa ferramenta mensura sua influência e popularidade de acordo com o seu número de seguidores, frequência de postagens, likes, retuítes, shares, comentários e até mesmo o Klout score dos seus amigos.

É importante reconhecer a estrutura, a capacidade e as limitações do Klout, mas será que ele é capaz de determinar a verdadeira influência de um usuário dentro do seu universo?

Algumas notícias pipocaram contando ações promocionais e festas que só aceitavam pessoas que tivessem uma determinada pontuação no Klout. Um artigo publicado em Abril deste ano na conceituada revista Wired chegou até a relatar a história de um alto executivo que teve uma oportunidade de emprego recusada no exato momento em que o recrutador viu seu Klout Score.

Já fiquei imaginando uma coordenadora pedagógica dizendo assim para mim: “desculpe-me, senhora, mas não podemos matricular seu filho na nossa escola, porque o Klout dele está abaixo das nossas expectativas.” Imagina se a moda pega? o.O

Brincadeiras à parte, consultei alguns profissionais respeitados no mercado e que, de maneira muito solícita, contribuíram para enriquecer esse artigo com seus diferente pontos de vista sobre o Klout:

Alexandre Inagaki  - Consultor de mídias sociais e Produtor de conteúdo

“O Klout é apenas mais um dentro dos diversos parâmetros para quem deseja compreender melhor qual é a influência de uma pessoa em redes sociais.

Porém, creio que já foi uma ferramenta mais eficaz nesse sentido; depois que passou por mudanças de algoritmo, a impressão que tenho é de que o Klout acabou por se tornar uma espécie de incentivo para que pessoas passem mais e mais tempo compartilhando conteúdos em redes sociais, incluindo domingos e feriados, uma vez que a ferramenta passou a supervalorizar perfis que são atualizados dezenas de vezes por dia. (o Klout) Gameficou, pois, a presença online de heavy users que acabam sendo estimulados a passar o tempo todo atualizando suas contas, incorrendo no vício de buscarem mais e mais RTs, likes e compartilhamentos; um comportamento que nem de longe é dos mais saudáveis.

No fim, recordo um provérbio chinês: "Com um relógio você sabe que horas são; com dois, passa a ter dúvidas." Klout até ajuda a fazer um mapeamento de perfis relevantes, mas nem de longe é a única ferramenta que um bom analista deve recorrer se quiser ter noção da influência online de alguém, vide outras alternativas online como TweetLevel  e PeerIndex.”

Rodrigo van Kampen - Conteúdo e Mídias Sociais da Agência Eiffel

“Não acho que o Klout seja extremamente relevante para identificar os perfis mais relevantes dentro de uma categoria ou assunto, já que seu 'placar' tem a ver com números (de seguidores, contatos e interações).  Não acredito que só os números sejam suficientes para identificar os maiores influenciadores, já que muita gente com um poder de influência enorme não tem números tão grandes quanto "estrelas" do setor.  No entanto, os seus poucos seguidores são justamente aquelas pessoas mais importantes do mercado.

Ou seja, o Klout não é fundamental.

Ele tem, no entanto, duas funções interessantes: Primeiro, identificar as estrelas do setor em números. (Ou seja, aqueles com boas quantidades de seguidores e contatos, não necessariamente os mais relevantes).  Segundo, ele é ótimo para filtrar perfis "fakes" ou com seguidores comprados, usuários com muitos seguidores e relevância nula, que terão um score baixíssimo na ferramenta.

Há um tempo, escrevi um pouco sobre o assunto. Nesse post há um gráfico que resume minha opinião:”

O que é Hub Social?

Edney Souza - VP de Publishers na Boo-box

“As principais vantagens do novo Klout é a inclusão de novas redes sociais. Apesar de permitir que o usuário associe ao seu perfil os dados de várias redes ele só usava Twitter/Facebook e Google+.

Agora Linkedin, Foursquare e o próprio Klout passam a ser utilizados.

Ainda tem alguns problemas nesse algoritmo do Klout? Sim. Redes super movimentadas para algumas pessoas como Instagram e Tumblr não entram na equação ainda, mas ele consegue manter uma fórmula mais aceitável do que seus concorrentes como Kred e Peerindex.

Métricas e ferramentas que nos ajudam a filtrar elementos e características da nossa presença digital são importante, sim, mas nada substitui uma profunda analise qualitativa, por mais evoluído que seja o script analítico. O Klout pode ser um ponto de partida para a saciar a sede de quantificar comportamentos e influências, mas nunca pode ser a palavra final.”

Agora, uma pausa para outros textos e opiniões sobre o assunto 😉

Pega no meu Klout e balança! O post definitivo... escrito pelo Fábio Rex para o Youpix

You must have a Klout score of 40 or more to get into this Fashion’s Night Out party - artigo publicado no The Next Web em setembro de 2011

Does Klout Measure Influence Accurately? - escrito por Lindsey Harper Mac para o site jeffbullas.com

Klout, PeerIndex, Grader, la realidad de todos los índices de influencia Social Media - escrito por Jorge Ávila

What Your Klout Score Really Means

Imagem: Divulgação Klout

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Natalie Soares Ruano é publicitária, produtora de conteúdo digital e Diretora de Mídias Sociais da ABBV. Escreve no blog Sundaycooks com dicas de viagem e tecnologia.

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Domínio próprio: como comprar e quais os cuidados devemos ter?

BY: ABBV / 0 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo

Assista ao vídeo da palestra:

Domínio próprio: como comprar e quais os cuidados devemos ter?

 

 

O Frederico Marvila, autor do blog Sundaycooks e nosso Diretor de Tecnologia, irá bater um papo sobre este que é um dos assuntos mais importantes para quem está começando a blogar e pensa em monetizar seu blog.

Neste bate papo, o Fred explicará como comprar um domínio próprio e quais os cuidados que devemos ter após a compra do domínio para garantir que todos seus leitores e o Google consigam achar seu novo site sem muito esforço.

 

Quem pode participar?

Qualquer pessoa pode participar deste hangout \o/

 

Como faço para participar, então?

Para participar do hangout é simples, basta clicar em um desses links abaixo:

Assista ao vídeo na página do Sundaycooks no Google Plus

Assista ao vídeo no canal do Sundaycooks no Youtube

hangout na plus page do sundaycooks
Clique no vídeo do Hangout 😀

E depois clicar no vídeo que vai aparecer. Caso o vídeo não apareça, dê um reload na página, porque no início do hangout ele leva alguns segundos para aparecer 🙂

No mais, é como assistir a um vídeo no Youtube 😀

hangout começando
Espere o vídeo carregar e pronto.

Tenho uma pergunta, como faço?

Os comentários poderão ser feitos tanto no post do hangout na Plus Page do Sundaycooks quanto pelo Twitter com a hashtag #abbvbrasil.

Siga o Fred Marvila (@marvila) e a ABBV Brasil (@abbv_brasil) no Twitter para mais detalhes 🙂

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A Era do Crtl C + Crtl V: considerações sobre cópia de conteúdo em blogs

BY: ABBV / 0 COMMENTS / CATEGORIES: Comunicação ABBV, Criação de conteúdo, Mercado

Por Janaína Calaça |

Na internet, tudo está à mão. Informações, serviços, contatos, entre tantos pontos que fez da internet um grande facilitador para o nosso cotidiano corrido e dinâmico. Por estar tudo à mão, pela grande facilidade e acessibilidade, muitos usuários acabam desvirtuando a sua utilização e passando adiante a ideia errônea de que a internet é "terra de ninguém" e que tudo que está disponível, principalmente no que diz respeito a artigos, literatura, informações, nasce de geração espontânea ou de chocadeira e não possui autor - aquele ser que dedica horas do seu dia para produzir conteúdo, para publicar um texto, por exemplo.

Não sei qual é a lógica aplicada à internet no que diz respeito à supressão do autor de um texto, por exemplo, mas acredito que muitos usam da filosofia do "achado não é roubado". Como temos informações disponíveis facilmente, muitos acreditam que, depois de uma busca no Google e de um Crtl C + Crtl V, um texto, por mágica, deixa de ter um autor e passa a domínio público - qualquer pessoa pode copiar e até assinar o texto, substituir autor, apagar o trabalho do outro.

Outro dia, um blog copiou trechos inteiros de um artigo que eu havia publicado e somou a ele trechos de outro blog. Pronto! Com os trechos retirados do meu artigo e os trechos retirados do artigo do outro blog, surgiu um Frankstein! Nossos blogs só apareciam no fim deste novo post, mas não ficava claro ao leitor se o blogueiro usou nossos textos como fonte de pesquisa ou se tratava de uma cópia. Questionado, o responsável pelo blog me diz que fez tudo como manda o roteiro. Citou as fontes, como se estivesse fazendo um grande favor. Citar a fonte não é favor, é dever!

No final de todos artigos de meu blog há um aviso sobre os textos estarem protegidos pela Lei do Direito Autoral. Ou seja, é proibida a reprodução sem prévia autorização. Na Era do Crtl C + Crtl V, as pessoas copiam os textos e ainda se ofendem quando o autor descobre a apropriação indevida e solicita a retirada do artigo do ar. Já ouvi absurdos do tipo: - "Ei, antes de reclamar, pense que estou fazendo um favor a você, divulgando o seu trabalho". Ei, amigo... Desculpe dizer, mas não é assim que a banda toca e de boas intenções o inferno está cheio!

Encontrou um texto interessante e quer compartilhar com seus leitores? Não custa nada fazer uma pequena introdução com suas palavras e linkar o artigo que você quer compartilhar. Gostou de um parágrafo de um texto e quer utilizá-lo em seu post, por exemplo, para ilustrar algo que você está abordando, cabe perfeitamente uma pequena fórmula baseada em {segundo fulano de tal + abre aspas + copia o trechinho + fecha aspas + linka o artigo}. O que não dá é copiar um texto inteiro e só citar a fonte, sem deixar claro se aquele post que você publicou foi inspirado em outros textos ou se trata de uma cópia.

Enquanto muitos se preocupam apenas com SEO e se o Google vai indexar seu post ou não, antes de tudo isso deve vir a preocupação em ser ético com o outro. Aquele texto que você encontrou em uma busca, que copiou e colou no seu espaço, pode ter exigido horas de muito trabalho e de pesquisa. Por trás daquele texto, há alguém que trabalhou para aquele conteúdo estar no ar. Da mesma forma que você não pode pegar um livro em sua estante e republicá-lo assinando o seu nome e, consequentemente, se apropriando de uma obra, use a mesma lógica quando pensar no que está disponível na internet. Informação deve ser compartilhada, mas seus autores devem ser sinalizados sempre e de forma clara! Não há problema em copiar um trecho, mas este deve vir sempre entre aspas, com o autor ou a fonte sinalizados e, por fim, linkados, para que o seu leitor conheça o texto no seu lugar de origem. Com mudanças simples de perspectiva, podemos, aos poucos, minar esta cultura do Crtl C + Crtl V, que nos condena à uma Era de replicações infinitas.

Foto: Stock.Xchng | Image Bank

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Janaína Calaça é blogueira e escritora. Fundou o blog  Jeguiando em 2008.

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