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ABBV no Iguassu Social Media: maior evento de mídias e redes sociais de Foz do Iguaçu

BY: ABBV / 0 COMMENTS / CATEGORIES: Blogueiros, Comunicação ABBV, Dados do setor

Iguassu Social Media

A primeira edição do Iguassu Social Media vai reunir alguns dos principais nomes do entretenimento, humor e turismo nacional para discutir os impactos que as novas plataformas de comunicação digital causam no cotidiano das pessoas.

O encontro conta com a presença — entre outros — de Mauricio Cid do Blog Não Salvo, um dos mais acessados do país; Kéfera Buchmann, fenômeno de audiência no Youtube com o canal 5 minutos; Bic Muller, criadora do Ai Morri de Sunga Branca e Alexandre Inagaki  do premiado Pensar Enlouquece, um dos blogs pioneiros da internet brasileira.

Iguassu Social Media ABBV - Silvia Oliveira Elisa Araujo

A ABBV participa do painel Blogosfera de Viagem no País das Cataratas. Na mesa estão a Presidente da ABBV e blogueira do Matraqueando, Sílvia Oliveira; a Diretora de Relações com o Mercado da ABBV e sócia do blog Viaje na Viagem, Elisa Araújo; Marcelo Valente – CEO da Loumar Turismo e Jurema Fernandes, gerente geral do Complexo Turístico Itaipu.

O Iguassu Social Media terá, ainda, mais cinco painéis, discutindo desde o futuro da interação entre mídias tradicionais e sociais, passando por gestão de marcas na internet até chegar à análise das redes sociais na América Larina com a participação de profissionais do Brasil, Paraguai e Argentina. Veja a programação completa aqui e garanta já seu ingresso. Blogueiros pagam meia entrada.

Acompanhe nossa participação pelas redes sociais da ABBV (Twitter, Facebook e Instagram) e siga as hashtags #abbvbrasil e #IguSM

INFORMAÇÃO

Iguassu Social Media

Onde: Hotel Bella Itália | Av. República Argentina, 1700 | Foz do Iguaçu-PR

Quando: 02/11/2013

Horário: 9h às 18h30

Quanto: R$ 50 ou R$ 30 (meia entrada para estudantes e profissionais de comunicação).

Inscrições: pelo site 

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Imagens do site e fanpage do Iguassu Social Media

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A ABBV representa o Brasil no 5º BloggerCon de Puerto Rico

BY: ABBV / 1 COMMENTS / CATEGORIES: Comunicação ABBV, Eventos

O maior e mais tradicional encontro de blogueiros das Américas vai contar este ano com a presença da Presidente da ABBV, Sílvia Oliveira, em um dos principais painéis do evento.

O BloggerCon, já na 5ª edição, é realizado em San Juan (Puerto Rico) e reúne alguns dos mais relevantes blogueiros do mundo especializados em diversas aéreas. O encontro promove seminários e debates destacando a importância das mídias sociais em distintos mercados.

A conferência deste ano terá um viés voltado ao turismo sob o tema Novos Empreendedores. “Os blogs são meios de comunicação que além de nos manter informados de imediato cumprem sua função social, seja no âmbito comunitário ou empresarial, assim como no lançamento de um produto ou convocação para um protesto”, destaca José Hernández Falcón – organizador do evento.

Sílvia Oliveira, que é autora do blog Matraqueando e blogueira desde 2006, é a única brasileira convidada para palestrar na conferência. Ela participa da mesa Tendencias en medios sociales para viajes y turismo ao lado de Jorge Gobbi da Argentina (blogdeviajes.com.ar),  María Victoria Rodríguez da Espanha (elproximoviaje. com),Jesús Alonso do México (travelreportmx. com) e Annie Burbano da Colômbia (turistic. co).

“Participar do BloggerCon é um reconhecimento de que o mercado brasileiro de blogs, especialmente do nicho de viagens, é relevante e provoca grande impacto na decisão do consumidor final. Vou contar minha experiência como blogueira e, principalmente, compartilhar nossas conquistas desde a fundação da ABBV, a primeira associação de blogs de viagem da América Latina”,  comenta Sílvia.

O 5º BloggerCon acontece no dia 07 de setembro de 2013, 7h30 às 16h,  no Anfiteatro Ignacio Morales da Universidad de Turabo, San Juan, em Puerto Rico. A inscrição custa US$ 15 e pode ser feita aqui.

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Foto: El Morro, em San Juan. (Robert Linder | Stock Xchng)

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Os 10 erros de português mais comuns em blogs de viagem

BY: ABBV / 36 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo

Costumo dizer que, de todos os idiomas que resolvi estudar, o Português é o mais difícil. Quase todos os dias tenho uma dúvida gramatical e, às vezes, passo horas brigando com as vírgulas. E isso porque escrevo anos.  (“Há” com agá, que fique claro.) Aliás, até neste texto você, provavelmente, vai encontrar um ou outro deslize meu.

É fácil cometer pequenos erros no nosso idioma. O uso da crase é complexo e a grafia das palavras, confusa: atenção se escreve com “cedilha” e pretensão com “esse”, embora tenham o mesmo som. Existem até regras ortográficas para isso, é verdade (substantivos derivados de verbos terminados em NDER e NDIR, como pretender ou expandir, são grafados com “s”), mas memorizar todas as normas é que são elas.

Ao escrever para revistas e jornais — não que seja mais fácil — você conta com um revisor, o que diminui o impacto das barbaridades que a gente escreve. Mas quando se é blogueiro o trabalho é solitário. No máximo, o corretor ortográfico do Word para nos ajudar. Nem sempre com eficiência. E não estou falando aqui de erros mais complexos, que fogem do senso comum. Faço uma referência aos erros de sempre, aqueles que aparecem em, pelo menos, oito de 10 blogs que leio. Todos os exemplos abaixo são reais, a maioria retirada de blogs de viagem. Veja como evitá-los:

1.  Verbo FAZER quando indica tempo decorrido vai sempre no singular:

Faz cinco dias que voltei de viagem. (correto)

Fazem 10 anos que já estou casada. (errado)

2. Verbo HAVER quando indica “existir” também permanece no singular:

Houve muitas festas no ano passado. (correto)

Desde  que me mudei para cá houveram muitas brigas no prédio. (errado)

3. Não se utiliza crase antes de palavras masculinas:

Fiz o percurso a cavalo. (correto).

Caminhamos o tempo todo à pé. (errado)

4. Uso do HÁ (verbo haver) e A (preposição).

Sempre que a frase estiver no passado ou faça uma referência a algo que já ocorreu devemos utilizar  o HÁ. Quando algo ainda vai acontecer empregamos o A.

10 anos fiz minha primeira viagem à Europa. (correto)

Daqui  cinco dias embarco para a Grécia. (errado) | Daqui a cinco dias embarco para a Grécia (correto)

Lembrete:  escrever “ 10 anos atrás” é redundância, uma vez que a palavra atrás - neste caso - também indica passado. Ou você diz “Há 10 anos...” ou “Dez anos atrás”.

5. Verbos de movimento como CHEGAR exigem a preposição A e não EM:

Chegamos a São Paulo às 22h. (correto)

Chegamos em Paris depois da greve. (incorreto)

6. A palavra GRATUITO não leva acento. A pronúncia, inclusive, é gratUito.

O ingresso é gratuito. (correto)

A entrada no museu é gratuíta. (errado)

7. Uso de ONDE e AONDE.

A palavra “aonde” só é utilizada com verbos de movimento, significa  “para onde”.

Aonde vamos? (correto) | Aonde fica seu escritório? (errado)

Onde você estava? (correto)

8. Emprego de A VER:

O problema da Índia não tem a ver com os turistas. (correto)

O problema da Índia não tem haver com os turistas. (errado)

9.  Uso do HÍFEN. As regras são muitas e confundem.

Mas é bom saber: não levam hífen MEIO AMBIENTE e PONTO DE VISTA. O sinalzinho aparece, porém, em BEM-VINDO e ANTI-INFLAMATÓRIO.

10. Ortografia do verbo QUERER. Não existe quizer ou quiz na conjugação desse verbo.

Flávio quis estudar na Espanha. (correto)

Quem quizer pode entrar. (errado)

E você, tem alguma dica que nos ajude a escrever melhor? A caixa de comentários é toda sua!

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Sílvia Oliveira é jornalista, blogueira e Presidente da ABBV. Há 10 anos escreve sobre turismo e desde 2006 edita o blog Matraqueando, especializado em viagens e comidinhas.  Mas até hoje não conseguiu memorizar as regras do hífen.

Foto: Stock.Xchng | Image Bank

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Blogs de viagem: como evitar clichês e escrever melhor

BY: ABBV / 46 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo

 

Por Sílvia Oliveira

Não sou especialista em nada. Nunca consegui memorizar as regras do hífen. Tenho enorme dificuldade com crase e, de vez em quando, até derrapo em uma ou outra regrinha ortográfica. O debate aqui é mais amplo. Estamos falando da banalização ou do uso exagerado de certos termos nos textos de quem escreve sobre viagem.

Entendo que existem lugares tão improváveis e difíceis de apresentar que só nos resta  chamar alguns destinos de “surreal”. O detalhe é que você não foi o único a pensar neste adjetivo e o mundo passou a ser “surreal” do Atacama ao riozinho que passa no fundo da minha casa.

Se você já postou sobre Foz do Iguaçu não deve ter resistido ao “maior espetáculo da natureza”. Já de cima da Torre Eiffel ou de qualquer barranco com mais de um metro de altura todo mundo tem “uma vista de tirar o fôlego”.

Ao abrir um blog, seja lá sobre qual tema for, você deve saber que redigir é um exercício complexo. Demanda tempo, conhecimento gramatical, cultura geral e, principalmente, bom senso. Colocar adsense e dar Ctrl C + Ctrl V não é bem o trabalho do blogueiro que pretende se profissionalizar.

Muitos recorrem às frases prontas porque o clichê é um ser de natureza fácil. Bonitinho, mas ordinário como diriam os adeptos dos trocadilhos infames. O clichê parece um raio de inspiração divina. É só fechar os olhos que o “de comer de joelhos” aparece na tela do seu computador. Já percebeu que não existe mais comida ruim neste mundo, tudo agora é “de comer de joelhos”? Pastel, tapioca, buchada de bode, pudim, jiló...

Sem contar o “ótima pedida”. Descer rio em cima de boia é sempre “uma ótima pedida”. Pra quem?  pergunto.  Eu ainda prefiro o singelo “legal” ou o tradicional “bacana” para dizer que a sugestão vale a pena. Na verdade o terror já começa no perfil do blogueiro: “viajante apaixonado e psicólogo nas horas vagas” ou “viajante apaixonada e professora nas horas vagas” ou “viajante apaixonado e engenheiro nas horas vagas”. Em resumo, todo mundo vive na estrada e só trabalha de vez em quando.

E quando a gente resolve abraçar alguns títulos cafonas e passa a chamar Roma de “Cidade Eterna” e Curitiba de “Capital Ecológica”? Já reparou que todo Mercado Municipal tem uma enorme diversidade de “cores, aromas e sabores”? Aliás, deste último já fui partidária durante muito tempo.

O “despir-se de preconceitos” sempre aparece naquele passeio antropológico que você, na verdade, odiou – mas não tem coragem de dizer. E, portanto, acaba se agarrando ao clichê mais brega de todos os tempos.

3 dicas básicas para melhorar seu texto

Escreva como se você estivesse conversando

Não me parece provável que você responda: “nossa, um espetáculo da natureza”, quando alguém pergunta o que achou sobre aquele destino. É bem razoável que saia um “maravilhoso”, “inesquecível”, “sensacional”: são adjetivos mais honestos, pessoais e cotidianos.

Comece pelo mais importante, não pelo óbvio

Abrir seu texto sobre Ouro Preto dizendo “Fundada no século 18, a antiga Vila Rica...” — pronto, perdeu o leitor. Experimente fazer o primeiro parágrafo do seu post com alguma experiência, opinião ou impressão particular. Dados históricos e geográficos são importantes, mas amolam menos se forem encaixados lá pelo meio do artigo.

Equilibre o tamanho do seu post

Se sua história é muito comprida seria mais interessante dividir o texto em alguns capítulos ou série. Quanto mais longo for o artigo, mais confuso, cansativo —  e cheio de clichês — ele corre o risco de ficar.

O discurso do blogueiro ganhou espaço porque se trata de uma conversa ao pé do ouvido, é o leitor conversando diretamente com o dono do negócio — sem atravessadores. Faça valer seu posto-patrão e cuide do seu blog como se ele fosse sua empresa.

Imagem: JeShoots

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