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Pesquisa da ABBV revela: blogs de viagem são o meio de comunicação de maior credibilidade entre os viajantes independentes

BY: ABBV / 15 COMMENTS / CATEGORIES: Blogueiros, Dados do setor

Um estudo inédito — realizado pela ABBV, Associação Brasileira dos Blogs de Viagem, em parceria com a Idealis Pesquisa e Comunicação — mostra a influência dos blogs de viagem sobre o turista brasileiro. A sondagem confirma a importância do segmento na tomada de decisão do viajante e mapeia o perfil dos leitores que acompanham os relatos diários dos blogueiros.

Segundo a pesquisa, feita através de 40 blogs associados à ABBV, 70% dos leitores utilizam os blogs de viagem como fonte de consulta para a escolha do destino. Os leitores destes canais são viajantes independentes e experientes. Eles planejam sozinhos o roteiro e usam a internet como fonte de informação e meio para contratar serviços, como hospedagem e passagens aéreas.

A indicação de amigos vem em segundo lugar com 46% da preferência dos leitores e as reportagens em revistas e jornais especializados aparecem, em seguida, com 37%. A minoria dos leitores, 12%, escolhe para onde vai nas férias através de pacotes de agências de viagens.

A pesquisa desvenda, ainda, a relação estreita construída entre leitores e blogs.  O  estudo  da  ABBV  revela que 68% dos leitores afirmam “confiar muito” nos blogs de viagem como fonte de consulta. Este número é mais do que dobro em relação à confiança nas informações publicadas pelas revistas de turismo, que aparecem em segundo lugar, com 32%. Já as agências  de viagem representam o meio em que os leitores menos confiam: apenas 13% levam em conta as informações fornecidas pelas agências.

Entre os canais disponíveis para o leitor buscar informação  —  jornais, revistas, guias turísticos, agências de viagem e portais  —  os  blogs  são  o único canal em que nenhum leitor afirmou não confiar. Quando se trata de post patrocinado (ou publieditorial), um modelo publicitário frequente em blogs, mais da metade dos leitores (53%) de blogs de viagem dizem confiar neste tipo de informação desde que a prática seja transparente.

O perfil principal dos leitores de blogs de viagem se concentra em mulheres jovens (entre 25 e 34 anos), urbanas, com curso superior e renda maior do que 10 salários mínimos. Dos leitores que participaram  do  estudo,  77% acessam os blogs em busca de dicas. Eles querem, com prioridade, informações sobre o que ver, visitar e onde comer no destino. Chama atenção, porém, o número de pessoas que consultam os blogs para ler os relatos sem necessariamente estar planejando uma viagem: 69%. A pesquisa da ABBV sobre o perfil e tomada de decisão do leitor na hora de  escolher seu destino é a primeira ação da associação com a proposta de promover e divulgar estudos sobre o mercado de turismo e blogs de viagens.

Para realizar o estudo “A influência dos blogs de viagem sobre o turista brasileiro” foram ouvidas 2.276 pessoas, entre 3 e 14 de setembro, através de questionários disponibilizados por 40 blogs associados à entidade. A ABBV, Associação Brasileira dos Blogs de  Viagem, fundada em maio de 2012 é a primeira da América Latina a regulamentar e defende os interesses  dos blogs que atuam neste nicho no mercado nacional.

O relatório da pesquisa "A INFLUÊNCIA DOS BLOGS DE VIAGEM SOBRE O TURISTA BRASILEIRO" está disponível em http://www.bit.ly/pesquisaABBV.

Foto: Krzysztof Baranski | Stock.Xchng

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Blogs entram no mercado de guias de viagens

BY: ABBV / 7 COMMENTS / CATEGORIES: Blogueiros, Criação de conteúdo

Por Mariana Berutto |

A era da comunicação em massa também está chegando ao fim para o mercado de guias de viagem. Antes dominado por algumas poucas e conceituadas marcas – Lonely Planet, Frommer´s, Michelin, Dorling Kindersley (no Brasil, guia da Folha), FootPrint, entre outras – hoje o cenário começa a mudar. Os grandes guias generalistas, que abrangem países e até mesmo continentes inteiros, começam a disputar espaço com guias temáticos, produzidos por pequenas editoras ou até mesmo de forma independente pelos autores.

Nesta mudança de cenário, os blogs de viagem começam a nadar de braçada. No Brasil, a tendência ainda é incipiente. Alguns poucos blogs já têm guias próprios, editados, produzidos e comercializados de forma independente. Mesmo ainda sem estar à venda nas livrarias, conseguem resultados de venda significativos graças à relação de confiança que estabelecem com seus leitores.

Nos Estados Unidos e na Europa, os guias escritos por blogueiros de viagem já são uma tendência consolidada. Em Paris, por exemplo, ao entrar em qualquer livraria, os blogueiros estão bem ali, ao lado dos grandes. Na Colette, a concept store que aponta as tendências da moda, do design, da música e de tudo mais em Paris, são vendidos alguns poucos guias da cidade - todos eles, escritos por blogueiros. Nas lojinhas dos museus, pequenos guias temáticos se misturam com guias pessoais e de blogs. Por ali, os grandes guias também não encontram mais espaço.  E os pequenos já contam com editoras, distribuição, venda em livrarias etc.

Tudo isso mostra a nova face do turismo. Conforme apontam os resultados da pesquisa ABBV, a ser lançada no dia 06 de novembro, os leitores dos blogs de viagem buscam experiências personalizadas e constroem eles mesmos seus próprios roteiros, deixando para trás a era dos pacotes pasteurizados das agências de viagem e das informações generalistas das antigas publicações.

Foto: Mariana Berutto

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Mariana Berutto é publicitária com Mestrado em Interactive Multimedia pela London College of Communication, Diretora de Informação e Pesquisa da ABBV e sócia do blog Conexão Paris.

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Carta aberta ao mercado – Sobre os projetos dedicados a divulgar o Brasil

BY: ABBV / 27 COMMENTS / CATEGORIES: Comunicação ABBV, Mercado

Sobre os projetos de blogs de viagem dedicados a divulgar o Brasil

Os últimos anos viram um espantoso desenvolvimento no mercado de viagens online no Brasil, segmento que engloba tanto os sites de venda de passagens, de reservas de hospedagem quanto os sites e blogs de conteúdo. No caso dos blogs de viagem, o crescimento é assombroso e levou a uma organização por parte dos blogueiros, quer em grupos para troca de experiências quer em entidade formal, como é o caso da ABBV - Associação Brasileira de Blogs de Viagem, fundada em maio de 2012.

Recentemente, a iniciativa do Ministério do Turismo de reunir blogueiros de viagem em Brasília, para um encontro com o Ministro Gastão Vieira, mostra o reconhecimento da importância dos blogs de viagem como difusores de informação e influenciadores nas decisões dos viajantes. Saudamos em especial o oferecimento por parte do MTur, através de sua área de mídias sociais, de apoio de divulgação a projetos de blogueiros que se proponham a promover o Brasil e gerar mais conteúdo de viagens dentro do nosso País.

Nós, blogs associados da ABBV, vemos com grande alegria esse reconhecimento do mercado em que a atuamos, mas também observamos com receio determinadas iniciativas individuais que se apresentam como representantes de todos os blogueiros de viagem. Nesse sentido, a ABBV, em nome de seus 53 associados, vem a público esclarecer que o projeto "Brasil, um mundo a ser explorado" (nas mídias sociais sob a hashtag #VisitandoBR), de realização do portal Embarque na Viagem, que recebeu apoio de divulgação nas mídias sociais por parte do MTur, é apenas mais uma das iniciativas sendo realizadas neste momento. Não se trata, portanto, de um "projeto oficial" e nem de um projeto que represente ou selecione os blogueiros de viagem do Brasil.

Outros excelentes projetos de blogs de viagem voltados para a divulgação do Brasil através de viagens pelo País com o objetivo de produção de conteúdo existem há alguns anos ou foram lançados há alguns meses, tais como "Descobrindo o Brasil", do Pedro Serra, do blog Sem Destino, e do Atila Ximenes, do blog Vou Contigo (nas mídias sociais sob a hashtag #DescobrindoBR), o Expedição Brasil Express, da Silvia Oliveira, do blog Matraqueando (nas mídias sociais sob a hashtag  #expedicaobrasil), e o VnVBrasil, do Ricardo Freire, do blog Viaje na Viagem (nas mídias sociais sob a hashtag #vnvbrasil). Cada um desses projetos, se os blogueiros assim desejarem, poderá solicitar apoio de divulgação nas mídiais sociais ao MTur - diretamente, sem intermediários.

Gostaríamos ainda de ressaltar que blogueiros de viagem vêm produzindo regularmente há anos conteúdo original e de qualidade sobre o País, embora esse conteúdo não esteja apresentado ao público de maneira organizada como "projeto". Nesse sentido, discordamos veementemente da afirmação generalizante de que muitos membros da blogosfera de viagem e turismo "se prendem somente a informações institucionais que constam nos sites das secretarias de turismo", motivação apresentada pelo portal Embarque na Viagem para a criação do seu próprio projeto. Saudamos a produção de conteúdo original sobre o Brasil por parte dos blogueiros brasileiros de viagem, quer sejam eles associados da ABBV ou não.

Entendemos que o destaque que vem sendo dado ao Brasil nos últimos anos, especialmente em função dos grandes eventos que hospedaremos nos próximos anos, motiva o interesse pelo segmento de viagens na internet e tem levado ao surgimento de várias iniciativas, com objetivos comerciais ou não. Tal movimento apenas reforça nossa visão de que o segmento de blogs de viagem precisa buscar a profissionalização com base na ética e na credibilidade.

Silvia Oliveira

Presidente da ABBV

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Chega de papel

BY: ABBV / 2 COMMENTS / CATEGORIES: Blogueiros

Por Lucia Malla |

Vi a foto acima, tirada do instagram do @daanlaham, na página do Ambientalistas em Rede no Facebook, e sua legenda dizia:

Essa é a foto tirada por Daniel Laham Ponzio [n.a.: @daanlaham no instagram], de 18 anos, da cidade de Guarulhos. Lá, os eleitores "devolveram" em frente à Câmara os panfletos que receberam e colocaram faixas com os dizeres "Onde está a sustentabilidade?" e "Devolvendo o que vos pertence". E sua cidade, como está? Faça sua parte e não vote em quem suja sua cidade.”

É inacreditável o lixo de papel que as cidades se transformam na época das eleições. Todos os candidatos falam de sustentabilidade, mas na hora do vamo-vê, o comportamento ofensivo ao ambiente escancara a hipocrisia do discurso. Ou seja.

Vocês podem achar estranho eu estar falando isso aqui no blog da ABBV, mas se olharmos pro discurso da maioria das pessoas e empresas que lidam com turismo, veremos uma semelhança triste com essa realidade de Guarulhos. Basta olhar a quantidade de panfleto turístico ou a papelada impressa que a gente recebe (ou produz…) quando vai visitar uma cidade. Na era em que todo mundo tem um celular na mão para consulta rápida de mapas ao melhor restaurante da cidade, em que pdf’s podem ser lidos no metrô ou na fila do banco, acreditar que a informação será “melhor absorvida” pelo interlocutor se estiver no papel é demonstrar uma mentalidade desconectada do mundo moderno, além de tacanha e degradante no trato com o ambiente.

Sustentabilidade é uma palavrinha complicada de se definir, e há nela diversos meandros que não vêm ao caso aqui. Mas sem dúvida é um tópico que todo destino/passeio/empresa/blogueiro que preze pelo futuro do planeta estará preocupado em manter da melhor e mais viável maneira possível. Porque nós, como consumidores de turismo, também estamos atentos a isso; sustentabilidade “vende”.

Entretanto, imprimir, gastar tinta e papel, dois produtos que geram uma toxicidade enorme no ambiente para serem produzidos, apenas para “espalhar” sua mensagem marketeira de viagem, gera um resultado que a longo prazo se mostra dos mais insustentáveis.

Uma das constatações mais prevalescentes entre as diversas análises sobre o futuro do turismo mundial como um todo é que ele deverá cada vez mais focar na sustentabilidade. Hotéis com reaproveitamento de água da chuva ou utilizando fontes renováveis de energia para sua manutenção, mais uso de transporte público ou bicicleta em substituição ao carro para viagens curtas, mais restaurantes que usam apenas alimentos comprados localmente,… todas atitudes formiguinhas que, aos poucos, vão ajudando no prospecto de um melhor planeta. Se você quer ser um destino/empresa/blogueiro antenado e verdadeiramente preocupado com a sustentabilidade, não deixe de pensar também que seu fetiche por papel pode azedar sua tentativa de se clamar sustentável. Seja coerente em seu discurso e em suas atitudes. O ambiente, esse mal-tratado, agradece de coração e espera sua visita de galhos abertos.

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Lucia Malla, vice-presidente da ABBV, é bióloga e Doutora em Biologia Celular e Molecular pela Universiadade do Havaí, onde mora.  É autora do blog Uma Malla pelo Mundo desde 2004.

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Klout e as tentativas de quantificar a nossa influência nas redes

BY: ABBV / 0 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo, Mercado

Por Natalie Soares Ruano |

Algoritmos são realmente capazes de determinar a nossa influência nas redes sociais? Precisamos realmente mensurar como os nossos comportamentos e gestos impactam outras pessoas dentro de um determinado seguimento? É dessa necessidade latente de quantificar a importância de uma pessoa que surgiram algumas ferramentas que tentam determinar e mensurar esse tipo de característica.

Mas afinal de contas, o que é o Klout mesmo?

O Klout é uma ferramenta que calcula a relevância (palavra da moda) de uma pessoa dentro de diversas redes sociais como Twitter e Facebook. Essa ferramenta mensura sua influência e popularidade de acordo com o seu número de seguidores, frequência de postagens, likes, retuítes, shares, comentários e até mesmo o Klout score dos seus amigos.

É importante reconhecer a estrutura, a capacidade e as limitações do Klout, mas será que ele é capaz de determinar a verdadeira influência de um usuário dentro do seu universo?

Algumas notícias pipocaram contando ações promocionais e festas que só aceitavam pessoas que tivessem uma determinada pontuação no Klout. Um artigo publicado em Abril deste ano na conceituada revista Wired chegou até a relatar a história de um alto executivo que teve uma oportunidade de emprego recusada no exato momento em que o recrutador viu seu Klout Score.

Já fiquei imaginando uma coordenadora pedagógica dizendo assim para mim: “desculpe-me, senhora, mas não podemos matricular seu filho na nossa escola, porque o Klout dele está abaixo das nossas expectativas.” Imagina se a moda pega? o.O

Brincadeiras à parte, consultei alguns profissionais respeitados no mercado e que, de maneira muito solícita, contribuíram para enriquecer esse artigo com seus diferente pontos de vista sobre o Klout:

Alexandre Inagaki  - Consultor de mídias sociais e Produtor de conteúdo

“O Klout é apenas mais um dentro dos diversos parâmetros para quem deseja compreender melhor qual é a influência de uma pessoa em redes sociais.

Porém, creio que já foi uma ferramenta mais eficaz nesse sentido; depois que passou por mudanças de algoritmo, a impressão que tenho é de que o Klout acabou por se tornar uma espécie de incentivo para que pessoas passem mais e mais tempo compartilhando conteúdos em redes sociais, incluindo domingos e feriados, uma vez que a ferramenta passou a supervalorizar perfis que são atualizados dezenas de vezes por dia. (o Klout) Gameficou, pois, a presença online de heavy users que acabam sendo estimulados a passar o tempo todo atualizando suas contas, incorrendo no vício de buscarem mais e mais RTs, likes e compartilhamentos; um comportamento que nem de longe é dos mais saudáveis.

No fim, recordo um provérbio chinês: "Com um relógio você sabe que horas são; com dois, passa a ter dúvidas." Klout até ajuda a fazer um mapeamento de perfis relevantes, mas nem de longe é a única ferramenta que um bom analista deve recorrer se quiser ter noção da influência online de alguém, vide outras alternativas online como TweetLevel  e PeerIndex.”

Rodrigo van Kampen - Conteúdo e Mídias Sociais da Agência Eiffel

“Não acho que o Klout seja extremamente relevante para identificar os perfis mais relevantes dentro de uma categoria ou assunto, já que seu 'placar' tem a ver com números (de seguidores, contatos e interações).  Não acredito que só os números sejam suficientes para identificar os maiores influenciadores, já que muita gente com um poder de influência enorme não tem números tão grandes quanto "estrelas" do setor.  No entanto, os seus poucos seguidores são justamente aquelas pessoas mais importantes do mercado.

Ou seja, o Klout não é fundamental.

Ele tem, no entanto, duas funções interessantes: Primeiro, identificar as estrelas do setor em números. (Ou seja, aqueles com boas quantidades de seguidores e contatos, não necessariamente os mais relevantes).  Segundo, ele é ótimo para filtrar perfis "fakes" ou com seguidores comprados, usuários com muitos seguidores e relevância nula, que terão um score baixíssimo na ferramenta.

Há um tempo, escrevi um pouco sobre o assunto. Nesse post há um gráfico que resume minha opinião:”

O que é Hub Social?

Edney Souza - VP de Publishers na Boo-box

“As principais vantagens do novo Klout é a inclusão de novas redes sociais. Apesar de permitir que o usuário associe ao seu perfil os dados de várias redes ele só usava Twitter/Facebook e Google+.

Agora Linkedin, Foursquare e o próprio Klout passam a ser utilizados.

Ainda tem alguns problemas nesse algoritmo do Klout? Sim. Redes super movimentadas para algumas pessoas como Instagram e Tumblr não entram na equação ainda, mas ele consegue manter uma fórmula mais aceitável do que seus concorrentes como Kred e Peerindex.

Métricas e ferramentas que nos ajudam a filtrar elementos e características da nossa presença digital são importante, sim, mas nada substitui uma profunda analise qualitativa, por mais evoluído que seja o script analítico. O Klout pode ser um ponto de partida para a saciar a sede de quantificar comportamentos e influências, mas nunca pode ser a palavra final.”

Agora, uma pausa para outros textos e opiniões sobre o assunto 😉

Pega no meu Klout e balança! O post definitivo... escrito pelo Fábio Rex para o Youpix

You must have a Klout score of 40 or more to get into this Fashion’s Night Out party - artigo publicado no The Next Web em setembro de 2011

Does Klout Measure Influence Accurately? - escrito por Lindsey Harper Mac para o site jeffbullas.com

Klout, PeerIndex, Grader, la realidad de todos los índices de influencia Social Media - escrito por Jorge Ávila

What Your Klout Score Really Means

Imagem: Divulgação Klout

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Natalie Soares Ruano é publicitária, produtora de conteúdo digital e Diretora de Mídias Sociais da ABBV. Escreve no blog Sundaycooks com dicas de viagem e tecnologia.

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Domínio próprio: como comprar e quais os cuidados devemos ter?

BY: ABBV / 0 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo

Assista ao vídeo da palestra:

Domínio próprio: como comprar e quais os cuidados devemos ter?

 

 

O Frederico Marvila, autor do blog Sundaycooks e nosso Diretor de Tecnologia, irá bater um papo sobre este que é um dos assuntos mais importantes para quem está começando a blogar e pensa em monetizar seu blog.

Neste bate papo, o Fred explicará como comprar um domínio próprio e quais os cuidados que devemos ter após a compra do domínio para garantir que todos seus leitores e o Google consigam achar seu novo site sem muito esforço.

 

Quem pode participar?

Qualquer pessoa pode participar deste hangout \o/

 

Como faço para participar, então?

Para participar do hangout é simples, basta clicar em um desses links abaixo:

Assista ao vídeo na página do Sundaycooks no Google Plus

Assista ao vídeo no canal do Sundaycooks no Youtube

hangout na plus page do sundaycooks
Clique no vídeo do Hangout 😀

E depois clicar no vídeo que vai aparecer. Caso o vídeo não apareça, dê um reload na página, porque no início do hangout ele leva alguns segundos para aparecer 🙂

No mais, é como assistir a um vídeo no Youtube 😀

hangout começando
Espere o vídeo carregar e pronto.

Tenho uma pergunta, como faço?

Os comentários poderão ser feitos tanto no post do hangout na Plus Page do Sundaycooks quanto pelo Twitter com a hashtag #abbvbrasil.

Siga o Fred Marvila (@marvila) e a ABBV Brasil (@abbv_brasil) no Twitter para mais detalhes 🙂

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A Era do Crtl C + Crtl V: considerações sobre cópia de conteúdo em blogs

BY: ABBV / 0 COMMENTS / CATEGORIES: Comunicação ABBV, Criação de conteúdo, Mercado

Por Janaína Calaça |

Na internet, tudo está à mão. Informações, serviços, contatos, entre tantos pontos que fez da internet um grande facilitador para o nosso cotidiano corrido e dinâmico. Por estar tudo à mão, pela grande facilidade e acessibilidade, muitos usuários acabam desvirtuando a sua utilização e passando adiante a ideia errônea de que a internet é "terra de ninguém" e que tudo que está disponível, principalmente no que diz respeito a artigos, literatura, informações, nasce de geração espontânea ou de chocadeira e não possui autor - aquele ser que dedica horas do seu dia para produzir conteúdo, para publicar um texto, por exemplo.

Não sei qual é a lógica aplicada à internet no que diz respeito à supressão do autor de um texto, por exemplo, mas acredito que muitos usam da filosofia do "achado não é roubado". Como temos informações disponíveis facilmente, muitos acreditam que, depois de uma busca no Google e de um Crtl C + Crtl V, um texto, por mágica, deixa de ter um autor e passa a domínio público - qualquer pessoa pode copiar e até assinar o texto, substituir autor, apagar o trabalho do outro.

Outro dia, um blog copiou trechos inteiros de um artigo que eu havia publicado e somou a ele trechos de outro blog. Pronto! Com os trechos retirados do meu artigo e os trechos retirados do artigo do outro blog, surgiu um Frankstein! Nossos blogs só apareciam no fim deste novo post, mas não ficava claro ao leitor se o blogueiro usou nossos textos como fonte de pesquisa ou se tratava de uma cópia. Questionado, o responsável pelo blog me diz que fez tudo como manda o roteiro. Citou as fontes, como se estivesse fazendo um grande favor. Citar a fonte não é favor, é dever!

No final de todos artigos de meu blog há um aviso sobre os textos estarem protegidos pela Lei do Direito Autoral. Ou seja, é proibida a reprodução sem prévia autorização. Na Era do Crtl C + Crtl V, as pessoas copiam os textos e ainda se ofendem quando o autor descobre a apropriação indevida e solicita a retirada do artigo do ar. Já ouvi absurdos do tipo: - "Ei, antes de reclamar, pense que estou fazendo um favor a você, divulgando o seu trabalho". Ei, amigo... Desculpe dizer, mas não é assim que a banda toca e de boas intenções o inferno está cheio!

Encontrou um texto interessante e quer compartilhar com seus leitores? Não custa nada fazer uma pequena introdução com suas palavras e linkar o artigo que você quer compartilhar. Gostou de um parágrafo de um texto e quer utilizá-lo em seu post, por exemplo, para ilustrar algo que você está abordando, cabe perfeitamente uma pequena fórmula baseada em {segundo fulano de tal + abre aspas + copia o trechinho + fecha aspas + linka o artigo}. O que não dá é copiar um texto inteiro e só citar a fonte, sem deixar claro se aquele post que você publicou foi inspirado em outros textos ou se trata de uma cópia.

Enquanto muitos se preocupam apenas com SEO e se o Google vai indexar seu post ou não, antes de tudo isso deve vir a preocupação em ser ético com o outro. Aquele texto que você encontrou em uma busca, que copiou e colou no seu espaço, pode ter exigido horas de muito trabalho e de pesquisa. Por trás daquele texto, há alguém que trabalhou para aquele conteúdo estar no ar. Da mesma forma que você não pode pegar um livro em sua estante e republicá-lo assinando o seu nome e, consequentemente, se apropriando de uma obra, use a mesma lógica quando pensar no que está disponível na internet. Informação deve ser compartilhada, mas seus autores devem ser sinalizados sempre e de forma clara! Não há problema em copiar um trecho, mas este deve vir sempre entre aspas, com o autor ou a fonte sinalizados e, por fim, linkados, para que o seu leitor conheça o texto no seu lugar de origem. Com mudanças simples de perspectiva, podemos, aos poucos, minar esta cultura do Crtl C + Crtl V, que nos condena à uma Era de replicações infinitas.

Foto: Stock.Xchng | Image Bank

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Janaína Calaça é blogueira e escritora. Fundou o blog  Jeguiando em 2008.

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Seminário Viajosfera: encontro reúne quase 200 blogueiros de viagem no Rio de Janeiro

BY: ABBV / 2 COMMENTS / CATEGORIES: Blogueiros, Dados do setor, Mercado

Foi o maior encontro realizado no país voltado aos blogueiros de viagem. O Seminário Viajosfera, realizado pelo pioneiro Viaje na Viagem na semana passada, promoveu debates e palestras em torno dos temas que mais causam dúvidas entre os profissionais do segmento.

O 1º Seminário Internacional de Blog de Viagem se consolidou como um espaço para troca de experiências entre os sites e profissionais de Marketing e Relações Públicas, além de criar uma palpável rede de networking entre os participantes.

O jornalista Seth Kuguel, blogueiro de viagem do The New York Times, abriu o evento com uma palestra divertida e esclarecedora. O @frugaltraveler destacou a importância da isenção do blogueiro ao relatar suas vivências, sem deixar se influenciar por um eventual patrocínio que a viagem possa ter.

Já Guto Rocha, um dos sócios da Pmweb e associado honorário da ABBV, reforçou a necessidade de isenção de quem escreve, mas destaca que o blogueiro deve ser responsável sobre o que publica. Guto levou um estudo feito pela rede Marriot que revela: o viajante visita, em média, 23 sites antes de fechar uma viagem.

O advogado Sérgio Branco, doutor em Direito Civil e especialista em propriedade intelectual,  falou sobre Direitos Autorais em uma das palestras mais esperadas pelos blogueiros: “De quem é conteúdo, afinal? Entendendo o Direito Autoral na Internet.” Sérgio confirma e ratifica que a Internet não é dona de nada. “Nem o Google”, diz.  O advogado ressaltou, ainda, que sempre é necessário pedir autorização ao autor para usar a obra dele em quaisquer modalidades e que a reprodução só pode ser feita, em pequenos trechos, para uso privado do copista, sem intuito de lucro. Outro ponto importante destacado por Sérgio é que quando o autor permite o uso da obra em creative commons deve dizer quais são os critérios para a utilização.

A Chef Roberta Sudbrack, com mais de 35 mil seguidores no Twitter (@RobertaSudbrack) trouxe essa experiência no debate “Cultivando comunidades – Como cuidar da comunidade que se formou em torno do seu blog”. Ao lado dela, o turista profissional Ricardo Freire, dono de uma das maiores comunidades de viajantes do Brasil tanto no blog dele quanto nas redes sociais.

No debate com as empresas de RPs e Marketing o tema “Jabá ou não jabá, eis questão” também gerou várias perguntas e curiosidades na plateia. Ana Davini da AD Comunicação explica que é importante o blog ter um mídia kit para oferecer às empresas de relações públicas e assessorias de imprensa. “É o primeiro passo para que a gente possa analisar e conhecer o perfil do blog”.

O seminário, que teve o apoio institucional da ABBV, também trouxe a questão da monetização de blogs. O tema foi dividido em dois tópicos: a experiência de quem criou produtos para o consumidor final e formas tradicionais de ganhar dinheiro como publicidade, patrocínio e e-commerce. O debate teve a presença de blogueiros que criaram guias de viagem,  e-book ou impressos, produtos vendidos diretamente nos blogs sem a intermediação de editoras tradicionais.

Os precursores da Internet no Brasil, Edney Souza (Interney) e Alexandre Inagaki (Pensar Enlouquece) falaram sobre conquistar e manter a audiência. “O blogueiro deve evitar fazer post patrocinado sobre um assunto que ele não aborda comumente no blog", comentou Inagaki. Leonardo Marques do bem-sucedido Melhores Destinos – primeiro blog do mundo a alcançar um milhão de fãs no Facebook — deu dicas práticas: “Adsense mais  venda direta funciona! O programa de afiliados é bom para ser usado como complemento". Richard Svartman, do Mundi, explicou detalhadamente como funciona o programa de afiliados do grupo e anunciou uma parceria com a ABBV: nossos associados terão uma remuneração diferenciada do Mundi.

Fotos: Marco Ferraz

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ABBV participa de encontro inédito entre blogueiros de viagem e o Ministro do Turismo em Brasília

BY: ABBV / 1 COMMENTS / CATEGORIES: Blogueiros, Comunicação ABBV, Mercado

O Dia Mundial do Turismo deste ano foi um marco pioneiro para os blogs de viagem. Oito blogueiros, a convite do Ministério do Turismo, foram a Brasília para um encontro com o Ministro Gastão Vieira. A proposta de aproximação reconhece a importância do segmento na divulgação de destinos e a influência que os blogs exercem na tomada de decisão do viajante.

O encontro durou três dias. Os blogueiros conheceram os principais pontos turísticos da capital federal e participaram da palestra “Como construir destinos turísticos sustentáveis e inteligentes” com o especialista espanhol em marketing turístico, Ángel Díaz. Um almoço com o secretário de Turismo do DF, Luís Otávio Neves, reforçou a importância da atuação dos blogs de viagem no desenvolvimento do turismo nacional.

Na reunião com o Ministro do Turismo estabelecemos, em uma ação inédita do governo federal, um vínculo mais estreito com o órgão que determina as principais políticas públicas do turismo brasileiro e foi possível compreender a dinâmica do trabalho das redes sociais do Ministério.

Ítalo Mendes, diretor de estruturação, contou que o Ministério vai lançar um portal de destinos multilíngue e um blog com ações e dicas – muitas vindas dos próprios blogueiros que estiverem viajando pelo Brasil. Também estudam acabar com a repetitiva ficha de cadastro dos hotéis. A ideia é substituí-la por um cadastro nacional eletrônico. Sem contar que o próprio Ministério já deu um grande passo ao reavaliar o quesito “estrelas” dos hotéis nacionais.

O Ministério do Turismo também busca uma parceria com o Inmetro, incluindo um cliente oculto para avaliar e certificar produtos e serviços turísticos. Outra novidade é a volta do programa Viaje Mais Melhor Idade sem a obrigação de ser fechado através de um pacote. Por outro lado, o ministério prevê o incentivo de viagens para jovens e prevê disponibilizar recursos para quem ganha até dois salários mínimos poder viajar mais.

Participaram do encontro a presidente da ABBV, Sílvia Oliveira; Ricardo Freire do Viaje Na viagem;  Márcio Nel Cimatti do A Janela Laranja; Érika Marques do Outros Ares; Luiz Júnior Fernandes do Boa Viagem, Eduardo Madeira do Embarque na viagem, Diego Souza do Poltrona Livre e Maurício Oliveira, representante da RBBV.

Fotos: ABBV- Associação Brasileira de blogs de Viagem

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As vantagens dos blogs sobre destinos únicos

BY: ABBV / 3 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo, Dados do setor

Por Mariana Berutto |

Blogs de viagem geralmente trazem informações sobre os lugares por onde seus autores passam. São blogs sobre destinos variados. Esse formato tem inúmeras vantagens: permite viajar mais (afinal, blogueiros de viagem gostam de viajar), oferece conteúdo amplo e  variado e, por isso, atrai públicos distintos.

Mas existem também os blogs sobre cidades ou regiões específicas. E as vantagens de se ter um foco bem definido são enormes. Primeiro,  o blog automaticamente se diferencia das centenas de blogs de viagem mais generalistas. Este formato restrito permite que o conteúdo seja mais profundo, detalhado e completo. O blogueiro se torna um especialista sobre aquele destino. Além de dicas de viagem (como chegar, onde ficar, o que visitar etc.), é possível abarcar outros temas como a cultura da região, hábitos e costumes, história, fatos políticos e econômicos marcantes.

Este conteúdo focado e profundo atrai leitores qualificados: tanto os turistas que estão planejando uma viagem para aquele destino quanto pessoas que se interessam ou são apaixonadas por aquele lugar. Este foco pode se tornar uma poderosa força comercial para o blog.

Além disso, é mais barato. Se o blogueiro mora na região que escolheu para ser o tema do blog, o custo será muito baixo. E o autor não depende de viagens para escrever. Ou seja, é possível atualizar o blog diariamente, o que é fundamental para criar um público fiel e constante.

No meu caso, meu destino único é Paris. Eu sei, Paris em si já é uma vantagem enorme, pois é a cidade mais desejada por turistas do mundo inteiro. Mas vejo imensas oportunidades para os blogs sobre destinos específicos brasileiros. Praias do Nordeste, Rio de Janeiro, Brasília e região, Amazônia, Norte do Brasil, Estrada Real, estrada Rio Santos etc. São lugares maravilhosos e muitas vezes carentes de informação de qualidade.

Foto: Leila Haj-Hassan | Stock.Xchng

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Mariana Berutto é publicitária com Mestrado em Interactive Multimedia pela London College of Communication e sócia do blog Conexão Paris.

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