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ABBV lança hashtag para identificar nas redes sociais conteúdos produzidos a convite

BY: ABBV / 5 COMMENTS / CATEGORIES: Comunicação ABBV, Criação de conteúdo, Mercado

A ABBV, no contínuo esforço para estabelecer transparência nos blogs de viagem, promove uma ação inédita com foco na postura ética do segmento. A associação propõe o uso da hashtag #ap com o objetivo específico de identificar conteúdos que tenham recebido algum tipo de apoio quando foram produzidos.

Assim como existe a tag #ad para identificar produtos patrocinados nas redes sociais (vem de advertising, que significa publicidade/anúncio), propomos a tag #ap para “conteúdo apoiado”, seja por cortesia, convite, viagem patrocinada ou outros formatos de apoio. Trata-se de uma iniciativa nacional, um avanço que nem os blogs estrangeiros tiveram ainda.

Nossa proposta é oferecer ao leitor ferramentas que ajudem a identificar se determinando conteúdo foi produzido com algum tipo de ajuda de maneira que o próprio internauta possa, através desse recurso, julgar a credibilidade do blogueiro e do que está sendo publicado.

A resolução do uso da hashtag #ap foi incluída no nosso Código de Ética e passa a integrar as diretrizes de transparência do blogueiro para com o mercado e o leitor.

É importante esclarecer que a hashtag #ap não substiui nem elimina a hashtag #ad. A ABBV recomenda que a hashtag #ad continue a ser usadas nas redes sociais para identificar “conteúdos patrocinados” (publieditoriais e posts pagos) enquanto que a hashtag #ap deve ser usada para identificar conteúdos produzidos com apoios como fam trips, press trips, cortesias e outros tipos de benefícios.

Por “Conteúdo Apoiado” entende-se:

- Viagens patrocinadas integralmente, conhecidas como PressTrip ou FamTrip ou FamTour;

- Viagens patrocinadas parcialmente (quando há apoio, benefício ou cortesia de passagens aéreas ou hotéis ou até ingressos);

- Refeições cortesias;

- Hospedagem obtida com tarifa de imprensa (PressRate) ou tarifa de agentes de viagem;

- Produtos para teste;

- Brindes promocionais.

De acordo com a Dra Flavia Penido — especialista em Direito Digital  e consultora da ABBV — a hashtag #ap deve ser uma das primeiras (não necessariamente a primeira), logo após o texto editorial para seguir seguindo assim a orientação do Código do Consumidor de que a “propaganda” ou conteúdo comercial deve ser logo identificado. Exemplo: “Veja o que achamos do novo resort XXXXX! http://hgscvscvs.com #?ResortXXXXX #ap #?sãopaulo”

Todas as postagens em redes sociais (Facebook, Twitter, Instagram, Foursquare, Google +, entre outras) que levem claramente ao anúncio do produto/serviço com conteúdo apoiado devem ser identificadas. Ou seja, se o blogueiro publicar foto da piscina do hotel que está sendo pago/convidado para ficar deve identificar as postagens com #ap. Se ele tirar foto das flores que ficam dentro do hotel – sem fazer menção ao hotel - não precisa da hashtag.

Importante: a hashtag precisa ser usada sempre que o conteúdo publicado tiver sido produzido com algum tipo de apoio. O blogueiro precisa ter bom senso para julgar se está dando ao leitor as informações necessárias para avaliar se aquele conteúdo foi ou não influenciado por uma cortesia, um convite ou um brinde.

A Presidente da ABBV, Sílvia Oliveira, vê na proposta de normatização um avanço. “Ao estabelecer o uso de uma hashtag com este fim ajudamos a construir uma nova cultura no mercado de blogs. A ação atinge diversos segmentos e deveria ser respeitada por todos os blogueiros, independente do nicho, que trabalham com integridade e transparência”, completa.

Cabe destacar que esta ação visa especificamente as redes sociais, por isso a escolha de uma hashtag pequena, que não consuma muitos caracteres. Já os posts com conteúdo apoiado publicados nos blogs devem, como sempre, devem ter a identificação clara de como foram produzidos.

Leia mais:

Código de Ética da ABBV

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O Instagram é o Twitter com imagem?

BY: ABBV / 3 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo

Gustavo Belli | Especial para a ABBV

Recentemente ocorreu um grande alvoroço pela compra do aplicativo de compartilhamento de imagens Instagram pelo Facebook. Questionaram se ele viria até a substituir o próprio Facebook ou o Twitter. Depois de passado o alvoroço e de uma baixada na onda, o Instagram está uma mídia social mais madura, e que vive um momento de consolidação, onde as pessoas partilham suas imagens e de certa forma transmitem uma mensagem com elas.

Para nós blogueiros de viagem e viajantes, o Instagram pode ser uma ferramenta útil de várias formas. A primeira e mais legal é a publicação das imagens quadradinhas durante a viagem, compartilhando muitas das paisagens e momentos aos nossos seguidores, deixando um ar de quero mais e um convite para futuras visitas ao blog.

Outra forma são as polêmicas e mal compreendidas Hasghtag ou simplesmente Tag (#), que mal usadas poluem e deixam os cabeçalhos das imagens incompreensíveis. Tentarei dar uma lógica ao uso de Tags no Instagram, elas podem ajudar a planejar uma viagem, ou mudar o seu destino. Por exemplo: quando alguém coloca uma #RiodeJaneiro numa foto todos que clicam/procuram nesta Tag naquele momento irão ver as images do Rio compartilhadas, porém o Rio é algo muito fotografado e compartilhado, mas ao em vez procurar #Urca provavelmente poucas  imagens irão aparecer naquele momento, e você poderá saber como está a Urca naquela manhã ou tarde, e  orientar-se   como está o visual para fotografar a Baia de Guanabara e o Cristo Redentor. Então busque ou compartilhe com uma Tag mais localizada, ou mesmo utilizando do marcador do local (mapa), ao clicar nele aparecem as imagens feitas naquele lugar marcado.

Eu tive experiência ao estar viajando pelo interior da Rússia, com pouca informação sobre os lugares que eu iria visitar, por exemplo, ao chegar em Khabarovsk comecei a ver as fotos que estavam com a Tag #Khabarovsk e descobrir algumas coisas e pontos a serem visitados. Outro fato bacana, foi que estava nesta mesma cidade e colocando a Tag #Khabarovsk, pessoas do local me perguntaram o que eu estava achando de sua cidade.

#Dica: Não esqueçam ao responder adicionar a @ (arroba)  mais o nome da pessoa que você deseja responder, ela assim é notificada para saber que você respondeu.

Um tipo de imagem comumente publicada no Instagram, que deixam todos babando, são as fotos de comidas ou na linguagem do Instagram os Food Paparazzis com suas #Pornfood ou #Instafood. Quem nunca ficou babando com as delícias partilhadas pelo http://instagram.com/riqfreire, e não tem vontade de devorar ou conhecer aquele local, ou beber uma caipirinha com o visual deslumbrante. Como tudo partilhem com moderação que você terá novos seguidores e dicas de locais onde poderá fazer uma bela refeição e deixar seus seguidores babando.

Pode ser útil publicar no Instagram uma foto do post que está indo ao ar naquele dia, já que deixamos o pessoal tentado com as fotos durante a viagem, não custa nada avisá-los de que está no ar mais um post sobre aquela viagem ou restaurante.

Muitos grupos existem com Tag próprias, que distribuem tarefas e missões aos seus seguidos para compartilharem imagens com determinado tema. Alguns são famosos como IgersBrasil ou o Instafood (outros grupos chegam a realizar exposições físicas de suas imagens quadradinhas, o Instagramopolis, um grupo de amigos aqui de Florianópolis já realizou algumas e foi um sucesso, até vendendo as fotografias para decoração de ambientes.

Respondendo a pergunta do título: não, o Instagram não é o Twitter com imagens, mas muitas vezes uma imagem vale mais do que 140 caracteres. Nenhuma mídia social substituiu a outra, ninguém é obrigado a entender ou utilizar de todas as ferramentas que existem neste louco e amplo mundo virtual, mas o Instagram veio para ficar e pode ser uma ferramenta bacana de compartilhamento e um aperitivo do que serão publicados nos Blog na sequência, nossa cenas do próximo capítulo J.

Sugiro aos colegas da ABBV para colocarmos uma TAG “Corporativa” nas nossas fotos a #ABBVgram. Modo de uso após nossa TAG colocar + #nome da cidade ou local. Ideal que esta Tag seja colocada num comentário abaixo e não no Título da fotografia, e desta forma diminuirmos a poluição quando for compartilhada no Twitter ou Facebook .

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Gustavo Belli  é cirurgião dentista, mora em Florianópolis e escreve o blog Viajar e Pensar, associado da #abbvbrasil.  No Instagram ele é @GusBelli.

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Natalie Soares palestra sobre Turismo e Redes Sociais

BY: ABBV / 1 COMMENTS / CATEGORIES: Blogueiros, Criação de conteúdo

Nossa associada Natalie Soares já se tornou um nome de peso das mídias sociais de turismo no Brasil. Palestrou na CampusParty 2013 e na Social Media Week 2012, e sempre traz sobre o assunto uma visão pragmática e eficiente, fruto do seu trabalho como autora do ótimo blog Sundaycooks e de editora de conteúdo online do blog-portal de turismo Viaje na Viagem.

Membra-fundadora e Diretora de  Mídias Socias e Comunicação da ABBV, Natalie estará nesta semana e na próxima compartilhando sua experiência com turismo online numa palestra gratuita no SESC Sorocaba.

A palestra-oficina, intitulada "Turismo e Redes Sociais", acontecerá nas próximas quarta-feiras, dias 08 e 15 de maio, às 19hs. Para participar, basta inscrever-se pela Central de Atendimento do SESC. Há 30 vagas disponíveis, e os tópicos abrangerão a utilização de diferentes plataformas e ferramentas no planejamento de uma viagem, as novas tecnologias que auxiliam nessa tarefa e, principalmente, como economizar no momento do planejamento de um roteiro de viagem.

Se eu fosse você, blogueir(o/a) de viagem, e estivesse pela região, não perderia a oportunidade de ouro de aprender sobre blogs e mídias sociais de viagem por quem real e profundamente entende do assunto. Passa lá no SESC Sorocaba nesta quarta!

Foto: Fred Marvila.

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5 coisas que a estrada me ensinou sobre a minha profissão como blogueiro

BY: ABBV / 49 COMMENTS / CATEGORIES: Blogueiros, Criação de conteúdo, Mercado

Por Ricardo Freire |

Estou devendo há séculos uma pensata aqui para o site da brava ABBV. Vou aproveitar o gancho do 1º de maio, Dia do Trabalho, para algumas reflexões sobre uma profissão que eu ajudei a inventar. No dia 30 de agosto de 2005, depois de várias tentativas, larguei de uma vez por todas um empregão em publicidade para cair na estrada. Quer ser blogueiro de viagem? (©Roberta Sudbrack)

          1. Você nunca vai ser mais importante que o seu conteúdo

Por mais que você se ache a última websubcelebridade careca do pacote, blogar só vai poder virar sua profissão no dia em que o seu blog passar a ser visitado majoritariamente por gente que nunca ouviu falar de você. Não me entenda mal: se você estiver trabalhando direito, cada vez mais gente vai saber quem você é e procurar especificamente as suas dicas. Mas a quantidade de gente procurando informações de viagem na internet é infinitamente maior do que a fatia de público que pode conhecer alguém como você e eu, que não fazemos parte do elenco de Caras. (Hoje em dia, uma parcela consistente dos perguntadores no Viaje na Viagem acha que o dono do site é um sujeito que eles chamam de “o Bóia”.) Antes essas pessoas passavam na banca; hoje elas passam no Google. Ter um conteúdo que responda às perguntas feitas pelas pessoas que não te conhecem é a chave para blogar profissionalmente sobre viagem.

..........2. Nossa função: 10% inspiração, 90% transpiração (mas não do jeito que você está pensando)

Por mais que você se ache o Grande Guru Peripatético Suma Cum Laude Das Viagens Que São Uma Brastemp, saiba que você só tem a capacidade de inspirar aquela parcela limitada de público composta pelos seus leitores e seguidores fiéis. Não me entenda mal: é maravilhoso (e indispensável!) ter leitores e seguidores fiéis; um blog sem fãs é um blog sem alma. Mas na vida real funcionamos mais na etapa da transpiração: naquele momento em que o candidato a viajante vai checar, comparar e aprofundar informações, angariar segundas opiniões, decidir os finalmentes. Na maior parte das vezes somos procurados na hora de afinar uma viagem mais ou menos definida, que nasceu da pressão social, do anúncio da CVC, da reportagem da Glória Maria, do último Globo Repórter, da nova novela da Globo, do caderno de viagem da semana retrasada, da capa da Viagem & Turismo do mês e – cada vez mais – da oferta de um site de compras coletivas ou da última megapromo que saiu no Melhores Destinos. Outra fatia importantíssima da audiência vem de gente que já fechou negócio e te procura apenas para saber como aproveitar melhor a viagem. Se você estiver trabalhando direito, esse leitor que chegou na fase da transpiração vai procurar você, da próxima vez, ainda a tempo de ser inspirado.

..........3.  A interação mais valiosa é a da caixa de comentários

Eu sempre soube disso – o Viaje na Viagem virou gente em 2006, quando saí do Zip.net e a caixa de comentários do WordPress passou a mandar no conteúdo. O crescimento do blog, porém, tornou estressante a administração dos comentários (para quem responde, é o massacre da internet elétrica). A coisa chegou a um ponto tal em que eu andava distribuindo patadas a torto e a direito, ofendido por gente que perguntava sem ler o texto antes ou não demonstrava o devido respeito para com o Comandante Em Chefe das Forças Armadas Com Malas De 4 Rodinhas E Adaptadores Universais De Tomada. Foi quando caiu a ficha de que a grande maioria dos que iam parar no blog não tinha, e jamais terá, a menor idéia de quem eu seja, ou do que seja um blog (vide item 1, obrigracias). Muita humildade e muita paciência nessa hora. (Se você pegar alguma resposta mal-educada lá no blog, pode ter certeza de que sou eu, cobrindo a folga da Bóia verdadeira, e tendo uma recaída. Mas saiba também que sempre acabo levando um carão dela.) A verdade é que a caixa de comentários pode ser um tesouro para o seu blog. Os leitores mais viajados complementam, corrigem e atualizam as suas informações (sim: para cada destino que você cobrir haverá leitores que sabem muito mais que você). Os pouco viajados fornecem um termômetro dos assuntos que precisam ser abordados, ou de que jeito precisam ser apresentados. É um privilégio contar com esse feedback espontâneo e armazenável. No mundo físico, empresas investem fortunas em pesquisas e grupos de discussão como os que mantemos sem custo. Cultivar a caixa de comentários para além do troca-troca de elogios entre blogueiros dá um trabalhão – mas você ganha um focus group permanente e valiosíssimo, que vira co-autor do seu conteúdo e torna o post ainda mais relevante e buscável.

P.S.: não tente fazer isso no Twitter ou no Facebook...

..........4.  Pouca gente simpatiza com a idéia de que você ganha dinheiro para fazer o que faz

Na blogosfera de língua inglesa, o que não falta são blogueiros que abandonaram tudo para viver na estrada, aproveitando a vida e vivendo do blog. Sinceramente, não sei se temos mercado no Brasil para esse diletantismo remunerado. As pessoas podem até admirar a sua coragem e curtir o seu estilo de vida, mas têm muita dificuldade em lidar com o fato de que viajar incessantemente possa ser uma fonte legítima de renda. Não me entenda mal: não estou dizendo que concordo com isso, estou apenas relatando o que vivo. A cada etapa de profissionalização no Viaje na Viagem senti reações negativas; até hoje existe quem ache que ganhar para blogar é trair a causa dos viajantes e das viagens. Mas eu não me considero um diletante – na verdade, nunca trabalhei tanto na vida (quer ser blogueiro de viagem?). Não estou no ramo de viajar sem parar; estou no negócio de ajudar cada vez mais gente a viajar melhor, publicando conteúdos úteis em português do Brasil que as séries de guias, os portais, os jornais e as revistas ou não produzem ou não põem à disposição na internet – e de quebra, ainda dou assistência técnica na caixa de comentários. Começa a aparecer quem entenda que isso possa ser uma profissão remunerada.

Enquanto não somos idolatrados pelo público geral (acho que nunca seremos), gostaria de pedir aos colegas que não queimassem o filme da classe. Compostura, pessoal. Deslumbrem-se com os destinos, não com os convites. Tentem entender a linha tênue que separa a informação do exibicionismo. Não transformem seus perfis do Twitter num #Grande #Feirão do #Hashtag de #Baciada. (Dica do tiozinho: a geolocalização da foto já faz todo o serviço de divulgação, sem que você precise pesar a mão.) Usem o Instagram para dar carona ao seguidor na sua viagem – não para tentar tornar a sua audiência refém de uma campanha publicitária. A propósito: não tratem suas viagens a convite como campanhas de varejo. (Varejo é outra coisa: se justifica com preço, com promoção, com concurso, com prêmio.) Tuíte, instagrame e facebookeie quando tiver algo bacana para mostrar ou contar, e não porque está na hora de mais uma postagem para atingir o volume combinado. Façam dos seus perfis de mídias sociais uma janela para o mundo, não mais um albinho de Facebook com os melhores momentos da festa. #prontohashtagueei

..........5.   Vai por mim: mais conteúdo, menos buzz

 A sua mídia social mais importante é... o seu blog. Com ele você atinge seus seguidores, seus fãs e mais todo um mundaréu de gente que não te encontraria em nenhuma outra mídia. Porque (vide o item 1 de novo) essa gente não está te procurando: está procurando o teu conteúdo.

Já o seu Twitter, o seu Instragram e o seu Facebook falam apenas com uma elite superviajante. (Desses, o Facebook é o que tem maior potencial para ir além, atingindo também gente fora do nicho.) Quem te segue nas mídias sociais são formadores de opinião de viagem, viajantes obsessivos, consumidores ávidos de informação de viagem. Não é muita gente. Nossos 2, 3, 5, 10, 20 mil seguidores não fazem cosquinha nos trending topics. No universo de blogs de viagem, o único Twitter capaz de influenciar o mercado é o @passagensaereas, com seus 400.000 de followers (e incríveis 2 milhões de fãs no Facebook). Por quê? Porque trabalha com alerta de promoções, e ninguém é besta de querer perder uma promoção.

Tenho uma teoria sobre por que somos relativamente tão pouco seguidos nas mídias sociais. Acho que, fora do nicho dos viajandões apaixonados, que formam o núcleo duro constante da nossa audiência, pouca gente tenha estrutura para receber tanto estímulo de viagem quanto o que produzimos. A capacidade do ser humano de classe média de consumir moda, comida, música ou esporte é infinitamente superior à sua capacidade de consumir viagens. Por isso somos mais procurados pontualmente por um público enorme, mas que se alterna ao longo do ano. Ouço toda hora de gente que me reconhece na rua: “Não viajo sem entrar no seu blog!”. Ainda tô pra ouvir “Vi seu Instagram da Bahia, não me agüentei e vim correndo”.

Por experiência própria, e para não nos esborracharmos perante o mercado publicitário, sugiro maneirar esse esforço de tornar padrão uma pretensa métrica de barulho no Twitter. Multiplicando número de tuítes pelo número de seguidores dos participantes de uma viagem-tuitaço chega-se apenas a um relatório impressionante, cheio de zeros à direita, que o agenciador dos blogueiros vai apresentar à entidade convidante. Mas na vida real está todo mundo falando para as mesmas pessoas, que terão tido a chance de acrescentar mais um destino à sua interminável bucket list.

Não me entenda mal: desde que feito com inteligência e elegância, buzz não faz mal não – sobretudo porque está atingindo formadores de opinião. Só que o buzz tende a evaporar rapidinho. O que interessa é o conteúdo que será produzido na volta. Esse sim é relevante.

Acho que já passei dos 140 caracteres e excedi o meu próprio limite de hashtags. Fico por aqui. E se algum desconhecido te parar na rua e oferecer um “Não viajo sem entrar no seu blog”, isso é conteúdo. Feliz Dia do Trabalho, coleguinhas!

Foto: Svilen Milev | Stock.Xcnhg

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Ricardo Freire é Turista Profissional no Viaje Na Viagem e Diretor de Comunicação da ABBV. 

 

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#ABBVnaWTM: Levando a sério os vídeos de viagem

BY: ABBV / 1 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo, WTM Latin America

Por Elisa Araujo

A produção de conteúdo em vídeo no mercado de viagens foi o tema da última palestra do dia de hoje na WTM Latin America. Mark Frary, autor e consultor na área, apresentou algumas dicas para destinos que desejam usar vídeos como ferramenta de divulgação e promoção. Sugeriu, entre outras dicas, fazer parcerias com vloggers e mostrou exemplo de uma ação do tipo realizada no Vietnam.

Sem pretender dar uma receita sobre como fazer um viral de sucesso, Mark apontou três elementos fundamentais para um vídeo viralizar: (1) ser descoberto por formadores de opinião, (2) expandir o alcance dessa descoberta através de comunidades e (3) apresentar algum conteúdo inesperado ou inusitado.

Logo depois, Greg Brand fez uma apresentação bastante didática sobre a utilização do YouTube, destacando a importância do uso correto e inteligente dos campos "título", "descrição" e "tags" quando se publica um vídeo. E alertou: "Os destinos devem gerir seus canais no YouTube da mesma maneira que gerem seus canais no Facebook ou no Twitter".

O palestrante repetiu mais de uma vez que é muito importante responder aos comentários feitos pelos usuários no YouTube - publicar um vídeo e ir embora não promove engajamento. Brand sugeriu ainda publicar vídeos com regularidade, como se fosse uma programação de TV, estimulando que o usuário se transforme num assinante do seu canal no YouTube.

Vale destacar duas frases de Greg Brand:

- "Em vez de buscar pessoas que promovam seus vídeos, preocupe-se em criar conteúdo que as pessoas queiram promover".

- "Se você não levar o YouTube a sério, o YouTube não levará você a sério".

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#ABBVnaWTM – Panorama da palestra Melhores Práticas em Blogs de Viagens

BY: ABBV / 0 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo, WTM Latin America
Palestra "Melhores Práticas em Blogs de Viagens" na WTM. Imagem:Erik Pzado
Palestra "Melhores Práticas em Blogs de Viagens" na WTM. Imagem: Erik Pzado

Por Janaína Calaça |

Aconteceu no dia 23 de abril, no auditório 1 da WTM - World Travel Market Latin America, a palestra "Melhores Práticas em Blogs de Viagens", voltada para discutir o trabalho com blogs, ações de sucesso envolvendo mídias sociais e como calcular e mensurar o valor de publicidade nos blogs. A palestra contou com a presença dos fundadores do Velvet Escape, Traveldudes e iAmbassador (respectivamente Oliver Gradwell,  Melvin Boecher e Keith Jenkins) e foi dividida em três tópicos principais: como encontrar e trabalhar com bloggers de viagem; #LoveCapeTown, um estudo de caso e como calcular o ROI.

Oliver Gradwell deu início à palestra resgatando o conceito de "travel bloggers" (blogueiros de viagem) e ressaltou que um dos pontos que definem primordialmente a atividade é a partilha da experiência pessoal genuína. Um verdadeiro travel blogger seria aquele que partilha, em seu espaço, suas experiências reais de viagem, criando vínculos de confiança com os seus leitores - confiança e credibilidade que, diante do mercado, tornam-se o principal capital dos blogueiros.

Oliver Gradwell sinaliza como encontrar e trabalhar com bloggers de viagem. Imagem: Erik Pzado
Oliver Gradwell sinaliza como encontrar e trabalhar com bloggers de viagem. Imagem: Erik Pzado

Dando continuidade à sua fala e direcionando o foco às relações entre blogs e empresas, Gradwell destacou o que considera um dos grandes benefícios do trabalho com blogueiros: o que chamou de triple benefit (triplo benefício), conceito traduzido na tríade "antes, durante e depois". Segundo Gradwell, ao idealizar uma ação com blogs, empresas contam com uma promoção antes da ação (como teasers nas redes sociais e no próprio blog); durante a ação em si (com a narração dos acontecimentos, postagens de fotos, publicação de tweets etc.) e o desfecho da ação, o "após", que é a produção dos posts, por exemplo. Porém, antes de partir para a idealização de ações em si, o palestrante chama a atenção para empresas e órgãos oficiais de promoção turística para um dos grandes dilemas enfrentados: "onde encontrar os blogs de viagem?"

Segundo Gradwell ainda, os blogueiros podem ser encontrados principalmente em conferências (e ele cita a TBU, TBEX e Traverse); associações; redes de blogs; networks e em eventos sociais. Fechando sua fala, o palestrante chama a atenção de que, após selecionar os blogueiros para suas ações, as empresas devem seguir alguns parâmetros básicos para o trabalho com estes profissionais: definir o que pretende com esta ação; nunca convidar um blogueiro sem antes ter a ação clara e definida a ser apresentada; dar um tempo livre ao blogueiro para realizar suas atividades; oferecer Wifi (item básico para sua atividade) e ser, acima de tudo, transparente no que deseja obter neste relacionamento.

Keith Jenkins apresenta o case #lovecapetown. Imagem: Erik Pzado
Keith Jenkins apresenta o case #lovecapetown. Imagem: Erik Pzado

Dando continuidade à mesa, Keith Jenkins apresenta o case #lovecapetown, considerada uma ação de sucesso pelas mídias internacionais. Segundo Jenkins, um grupo de blogueiros foi enviado à Cidade do Cabo para conhecer e promover a cidade. O diferencial da ação, segundo o palestrante, centrou-se no fato de em vez de viajarem com roteiros predefinidos (como nas fam trips tradicionais), os blogueiros mobilizaram os habitantes da cidade a compartilharem, através das mídias sociais (como Twitter e Facebook), dicas de locais sobre o destino. A partir destas dicas, os blogueiros descobriam o que a região tinha a oferecer através do olhar dos próprios habitantes. A ação foi considerada bem sucedida pelo engajamento e mobilização dos habitantes, que passaram a interagir e acompanhar a trajetória dos blogueiros pela Cidade do Cabo, além da vasta cobertura com fotos, tweets e vídeos, além da produção posterior dos posts. Hoje, a hashtag #lovecapetown foi incorporada ao imaginário do destino e é sempre utilizada quando há algo positivo a ser destacado sobre a cidade.

Melvin Boecher traz, em sua fala, formas de mensurar a publicidade em blogs. Imagem: Erik Pzado
Melvin Boecher traz, em sua fala, formas de mensurar a publicidade em blogs. Imagem: Erik Pzado

Após a apresentação do case de Keith Jenkins, Melvin Boecher encerra a palestra apresentando um dos grandes pontos de interrogação para muitos blogs e empresas que visam trabalhar com blogs: como mensurar o valor da publicidade nestes espaços (publieditoriais, tweets e menções em outras redes sociais)? Boecher apresenta alguns parâmetros que vêm sendo utilizados mais comumente para "mensurar" o alcance e influência destes blogs - como o Klout, por exemplo (apesar de sinalizar a necessidade de utilizá-lo com ressalvas) - e fecha sua fala com a apresentação de formas de se calcular o ROI (Retorno sobre Investimento) nos blogs, ou seja, a relação entre o dinheiro ganho ou perdido através de um investimento, que, neste caso, é centrado na publicidade online.

Silvia Oliveira, presidente da ABBV,em participação na rodada de perguntas. Imagem: Erik Pzado
Silvia Oliveira, presidente da ABBV,em participação na rodada de perguntas. Imagem: Erik Pzado

Abertas as perguntas, a presidente da Associação Brasileira de Blogs de Viagem, Silvia Oliveira, pontuou a necessidade das empresas e órgãos oficiais de promoção do turismo reverem o relacionamento com os blogs, que, atualmente, encontra-se principalmente centrada em permutas e convites que restringem-se a hospedagens e alimentação. Silvia sinaliza para a necessidade de que o trabalho do blogueiro seja remunerado e que muitas empresas incluam os blogs em seus planos de mídia. Keith Jenkins, então, sugere que os blogueiros ofereçam serviços extras para empresas e órgãos, como venda de fotos, vídeos, produção de ebooks como uma forma de ajudar na remuneração destes espaços.

A palestra "Melhores Práticas em Blogs de Viagens" encerrou as atividades do Auditório 1 do primeiro dia da World Travel Market Latin America.

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#ABBVnaWTM – As mídias sociais e o legado da Copa do Mundo e das Olimpíadas para o turismo

BY: ABBV / 0 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo, WTM Latin America

Por | Natalie Soares

A primeira palestra do dia foi "As mídias sociais e o legado da Copa do Mundo e das Olimpíadas para o turismo" com Mark Frary.

Os cases da gestão de redes sociais das Olimpíadas de Londres 2012 e da Copa do Mundo na África do Sul em 2010 foram apresentados como forma de bechmark para o Brasil.  Quais são os próximos desafios a serem enfrentados em termo de social media?

Alguns tuites exemplificam os conceitos apresentados na palestra:

@WTMLAT
Social Media is not to be used by everyone on a company. It needs to be updated by 1 or 2 people to avoid flooding and losing followers.

@WTMLAT
Whatever London did on the Social Media at the Olympics, it was like a benchmark. Rio has the change to learn from our mistakes. #wtmlat

@WTMLAT
Rio hosting the World Cup and Olympics will be fantastic and sachallange. There is no public transport from Airport, for instance #wtmlat

@WTMLAT
For Rio and Brazil I'd say: Prepare, Prepare and then Prepare some more. #wtmlat #ttot - Martine Ainsworth-Wells.

Foto: ABBV – Associação Brasileira de Blogs de Viagem

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Como denunciar uma violação de direitos autorais (plágio)

BY: ABBV / 13 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo

Por Sut-Mie Guibert

Ser blogueiro dá trabalho! Mas sabemos que, volta e meia, um site opta por “seguir o caminho mais fácil” e pular esta parte! Resultado: lidar com o plágio é uma das mazelas da profissão! Existe o pensamento muito disseminado de que “se está na internet é de domínio público”, mas não é bem assim...

Muitos acham que a cópia é permitida se o link original for citado no final do post, e não raro o plagiador argumenta que, na verdade, está ajudando a divulgar ambos, o post original e o blog! Ou seja, esses ainda desejam profundos agradecimentos! Encontramos assim muitos blogs que se alimentam do conteúdo de outros blogs, através de um “plug-in” tipo feed, que reproduz os posts publicados de blogs escolhidos.

São Blogs/Sites que não produzem conteúdo nenhum, que não têm trabalho criativo algum de própria autoria, mas acabam criando um site super informativo, já que tem uma variedade de assuntos, em função dos “blogs vítimas” escolhidos. E, obviamente, enchem esse site de publicidade Adsense ou outros, gerando uma fonte de renda que funciona praticamente sozinha.

De vez em quando aparece um site desses - semana passada mesmo, descobrimos mais um site que puxava os posts de vários dos blogs associados! Por isso acreditamos que é importante e um bom momento compartilhar a experiência das melhores atitudes a tomar nestes casos:

1) Primeiro sugerimos procurar algum contato, como um e-mail para o qual você possa escrever e expor a sua vontade expressa de que o plágio do seu post seja retirado. O problema é que, em geral, esse contato obviamente não existe. Outra opção é deixar um comentário no seu post plagiado pedindo para que este seja retirado.

Também é bom verificar se esse blog tem Fan Page no Facebook. Pode ser que o seu post esteja lá também estampado, com uma chamada para o site! Ali também você pode deixar o mesmo comentário. O quanto mais você puder demonstrar a sua vontade, melhor – mas cuidado para não ser agressivo ao escrever. Expresse a sua solicitação de forma clara e objetiva (pode parecer absurdo, mas o plagiador pode inverter a situação e querer “arrumar” problemas, dizer que está sendo assediado, etc). O que pudermos fazer para evitar problemas, melhor.

2) Se o plagiador não retorna o contato e não resolve, partimos então para a etapa seguinte: denunciar o blog plagiador à sua hospedagem e podemos preencher uma DMCA Digital Millennium Copyright Act (em português, Lei dos Direitos Autorais do Milênio Digital). Trata-se de uma lei de direitos autorais dos Estados Unidos que criminaliza não só a infração do direito autoral em si, mas também a produção e a distribuição de tecnologia que permita evitar medidas de proteção dos direitos de autor.

Neste caso, há alguns caminhos possíveis:

  • Se o blog infrator estiver no Blogger, denuncie aqui!
  • Se o blog infrator estiver hospedado no WordPress.com, denuncie aqui!
  • Se o blog em questão já estiver com domínio próprio, para descobrir onde o blog está hospedado, acesse o Whois
  • Se o plagiador está hospedado no hosgator: www.hostgator.com/dmca

3) Se o caso chegar a esse ponto, podemos também fazer uma denúncia ao Google através deste link para solicitar que os links plagiados sejam removidos do sistema de busca. A denúncia é feita por meio de um formulário específico, que é avaliado pelo Google.

Todos têm mais ou menos a mesma estrutura e obedecem a DMCA (cujo o texto pode ser encontrado no site do U.S. Copyright Office). Você precisa preencher o formulário com:

  • Seus dados (nome, nome do Blog, e-mail, país de residência),
  • Descrição do seu blog com URL,
  • Descrição do Material que supostamente representa violação (URLs do material supostamente infrator cuja remoção você está solicitando. Se este aviso abrange mais do que um trabalho protegido por direitos autorais, você vai inserir os URLs infratores de cada trabalho violado) e no final,
  • Declarações juramentadas de que a pessoa realmente não teve a sua autorização para reproduzir o seu material e
  • Sua assinatura eletrônica.

No exemplo que usei da semana passada, imediatamente após ter preenchido o formulário, recebi um e-mail com número de atendimento (ticket ID) e 2 dias depois, uma resposta dizendo que o plagiador já havia retirado os posts plagiados do ar, o que, efetivamente aconteceu. Portanto, serviços rápidos e aparentemente eficazes! Se a pessoa não tivesse tomado essa atitude antes, certamente o seu site sairia do ar e também do Google.

Ao encontrarem um site desses, que se alimenta dos posts de outros blogueiros, não se esqueçam de avisar igualmente os colegas (é assim que ficamos sabendo do plágio, ou por pingback no seu blog)! Quanto mais pessoas preencherem a DMCA, mais rápido o site plagiador será investigado e poderá sair do ar!

Não vamos nos iludir: esses sites de má fé sempre vão existir, mas quanto mais informados e coesos estivermos, melhor!

 


Sut-Mie Guibert  é jornalista, formada em Comunicação Social pela Sorbonne, França — onde nasceu. Atualmente é Diretora de Mobilização e Integração da ABBV e editora do blog Viajando com Pimpolhos.

Fotos: Jakub Krechovicz (1ª), Alfonzo Díaz (2ª) e Kamatero (3ª) | Stock.Xchng

 

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Cada blog tem que ser único

BY: ABBV / 19 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo

Por Elisa Araujo |

São muitas as tentações para os blogueiros de viagem. Um convite para uma press trip aqui, outro convite para uma experimentar um destino ali. Quem resiste? Ou melhor, por que resistir?

A resposta para a primeira pergunta eu não sei. Responder a segunda é fácil. Por que resistir a um convite? Porque ele não tem a ver com a essência do seu blog. Sim, blog tem essência, ou pelo menos deveria ter.

A essência de um blog é aquilo que torna o seu conteúdo verdadeiro e autêntico, e é isso que vai conquistar os leitores. Pensando em termos humanos, a essência é o que nos torna únicos. Quando negamos isso… bem, os consultórios de analistas estão cheios, certo?

Portanto, se me perguntassem qual o primeiro passo para construir um blog de sucesso, eu diria: "descubra a essência do seu blog e seja sempre fiel a ela". Ninguém está dizendo que é fácil, mas é possível. Vamos lá.

Primeiro, pergunte-se por que você começou a blogar sobre viagens e sobre o que você gosta de escrever no seu blog. Anote as respostas num papel e guarde em lugar seguro. Você vai voltar a elas várias vezes ao longo da sua carreira de blogueiro (esperamos que seja uma longa carreira). São essas duas respostas que formam a essência do seu blog. Descobrir essa essência, a alma do seu blog, é o mais importante para que ele seja único e tenha um verdadeiro diferencial.

É fácil confundir diferencial com nicho. Vamos dizer que nicho seja "aquilo sobre o que você escreve", por exemplo, viajar com crianças, viagens para a terceira idade, viagens de lua de mel, viagens econômicas. Blogar em um nicho é fazer um corte no amplo universo de possibilidades de temas sobre os quais escrever. O seu nicho poder ser por público (famílias), estilo (luxo, econômico), destino (uma cidade ou um país), objetivo da viagem (compras, enxoval de bebê) etc. Diferencial é mais é mais profundo.

Diferencial é o "como" você pega o tema que elegeu e o transforma em um conteúdo que só você poderia oferecer aos leitores. Diferencial é a maneira como você trata o assunto, as informações que escolheu apresentar, as informações que optou por deixar de fora, o ângulo que você escolheu para fotografar aquela atração turística que já foi mais clicada que qualquer astro de Hollywood. Diferencial pode ser exatamente não mais fotografar a tal atração turística.

Diferenciar-se é preciso, especialmente neste momento em que o número de blogs de viagem no Brasil cresce com uma facilidade que parece sugerir que a coisa mais fácil do planeta é… criar um blog de viagem. E é mesmo. Vai lá no WordPress e cria um blog. É simples e é para ser mesmo. Difícil é manter, difícil é ser único.

Voltando ao início do texto e ao dilema de resistir ou não a um convite para uma press trip. Dizer não é difícil e talvez nem seja necessário. Mas pensa comigo… Só aceite se a viagem estiver em sintonia com a essência do seu blog (volte ao papel que você guardou na gaveta e leia o que você escreveu). Vale o mesmo conselho se você está pensando em ir para algum destino por conta própria: escolha para onde ir (ou aceite o convite) pensando em como apresentar o conteúdo de uma maneira só sua. Do contrário…

Do contrário você vai ser apenas mais um, você vai estar somente seguindo o que os outros estão fazendo ou já fizeram antes. Quem segue não lidera nem escolhe o caminho. Sabe aquela foto que todos já clicaram? Pois é, não faz igual, não. Olhe de um ângulo diferente. Ou questione se a foto precisa mesmo ser feita e publicada. Sabe aquela dica que todos já deram? Então. Pesquise de uma outra maneira, pense numa outra abordagem, ofereça algo novo. Fazer o que todo mundo está fazendo não é garantia de sucesso, ao contrário, é garantia de que você é apenas igual aos outros. Lembra um pouco a fase da adolescência: adolescentes querem ser diferentes, mas ainda são inseguros e a maioria acaba sendo igual entre si, usa as mesmas marcas, o mesmo corte de cabelo, a mesma calça jeans, o mesmo tênis. Clonam-se por segurança.

O que acontece é que os blogs que têm essência, que têm um verdadeiro diferencial, esses se destacam, conquistam os leitores. Conquistar é atrair + manter. Atrair é fácil, certo? Manter já é outra história. Um blog só mantém seu público se consegue apresentar um conteúdo único, que faça os leitores voltarem procurando aquelas linhas de texto, aquela combinação de dicas, aquela imagem que sabem que não vão encontrar em outra url.

Estou aqui escrevendo sobre blogs de viagem, mas o conceito é o mesmo para blog de qualquer segmento. Se você não é único, você é apenas mais um. Mais um na multidão.

Foto: BSK | Stock Xchng

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Elisa Araujo é jornalista, Mestre em História Social da Cultura e especialista em conteúdo digital. Atualmente é diretora comercial do blog Viaje na Vigem e Diretora de Relações com o Mercado da ABBV.

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Como instalar, configurar e usar o Google Analytics?

BY: ABBV / 0 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo

Assista ao vídeo da palestra:

Como instalar, configurar e usar o Google Analytics?

 

 

O Fred Marvila, autor do blog Sundaycooks e nosso Diretor de Tecnologia, irá bater um papo sobre o Google Analytics, uma das ferramentas mais usadas para mensurar e quantificar e entender as características dos acessos de um site.

Neste bate papo, o Fred explicará como instalar o Google Analytics no seu site ou blog e discutirá o básico sobre a configuração e utilização desta poderosa ferramenta.

 

Quem pode participar?

Qualquer pessoa pode participar deste hangout \o/

 

Como faço para participar, então?

Para participar do hangout é simples, basta clicar em um desses links abaixo:

Assista ao vídeo na página do Sundaycooks no Google Plus

Assista ao vídeo no canal do Sundaycooks no Youtube

hangout sundaycooks fred marvila google plus
Clique no Play e assista 🙂

E depois clicar no vídeo que vai aparecer. Caso o vídeo não apareça, dê um reload na página, porque no início do hangout ele leva alguns segundos para aparecer 🙂

No mais, é como assistir a um vídeo no Youtube 😀

hangout sundaycooks fred marvila google analytics
Espere começar e assista 🙂

Tenho uma pergunta, como faço?

As perguntas poderão ser feitas no grupo do Facebook para associados da ABBV.

Siga o Fred Marvila (@marvila) e a ABBV Brasil (@abbv_brasil) no Twitter para mais detalhes 🙂

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