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EUA confirma pioneirismo da ABBV e lança manual de conduta para blogueiros de viagem

BY: ABBV / 3 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo, Mercado

A US Federal Trade Commission - FTC (Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos) acaba de lançar diretrizes que estabelecem parâmetros mais rígidos de transparência na relação dos blogs de viagem com seus leitores. Agora a FTC exige que os blogueiros informem com clareza e de maneira explícita que o conteúdo editorial publicado é resultado de uma Press Trip. Essa exigência passa também pelas mídias sociais.

A proposta do órgão norte-americano é evitar que o consumidor seja enganado ao ler informações que, a princípio, são um endosso do blogueiro baseado em uma cortesia. A comissão orienta, inclusive, que o blogueiro use no Twitter a hashtag #presstrip quando a mensagem levar a um conteúdo patrocinado. Ou seja, não são apenas os posts nos blogs que precisam informar claramente que o blogueiro viajou a convite. Um tweet divulgado pelo blogueiro também precisa deixar isso bem explicadinho. No Brasil, até onde sabemos, é costume de alguns colocar a abreviação #ad em tweets pagos. Mas, talvez, não exista ainda um termo para destacar que aquela mensagem é derivada de uma viagem paga, por exemplo.

A regularização do mercado de blogs de viagem é uma tendência. Cabe ressaltar que a ABBV, primeira associação de blogs de viagem das Américas, foi pioneira ao lançar um Código de Ética que reforça essa conduta. O documento elaborado pela FTC confirma o que a ABBV defende desde sua fundação, há quase um ano. Ainda é uma conquista para o nosso mercado a ampla adoção da prática de identificar um post pago ou uma viagem feita a convite. Nem todos os blogueiros já embarcaram.

Para a ABBV, no entanto, essa boa prática tem sido uma bandeira levantada desde o primeiro momento: clareza na relação com os leitores, demonstrada através da informação simples, direta e visível de que o blogueiro viajou "a convite" ou de que aquele texto que está sendo lido é um publieditorial.

O tópico “Transparência com os leitores” do código da ABBV destaca:

1) Em caso de contrato de publieditorial, o blogueiro deve sinalizar para o seu leitor que trata-se de um texto publicitário, seja através de um banner ou de sinalização no início ou no final da postagem;

2) Em caso de viagens patrocinadas (fam trips/ press trips), o blogueiro deve pontuar no texto (no início ou no final), assim como no caso de um publieditorial, que trata-se de uma ação de marketing e sinalizar a empresa envolvida;

3) Em caso de viagens patrocinadas, o blogueiro deve pontuar, antes do início da ação, que a publicação de material deverá respeitar o comprometimento com a veracidade das informações, ou seja, que a postura crítica do blog deverá ser respeitada. O blogueiro não poderá ser tolhido de criticar pontos de atenção, que precisam ser revistos;

4) Em caso de publicação de releases enviados por assessorias de imprensa, o blogueiro deve sinalizar a fonte do material e não se apropriar do texto como se fosse seu;

5) Em caso de recebimento de comissão de empresas indicadas no blog, o blogueiro deverá deixar claro para o leitor quais são as empresas que lhe remuneram.

Como vemos, a novidade que está sendo anunciada agora pela americana FTC não é, portanto, nenhum susto para a ABBV e seus associados. O texto publicado no site especializado Tnooz sobre as novas regras nos EUA sugere: “Parece que o mais seguro para os blogueiros americanos é colocar a expressão #presstrip nos tweets relevantes nos quais eles recomendam algum produto ou experiência que tenham recebido de graça”.

Exagero? Ou um passo necessário para educar um mercado que, por enquanto, convive com variados estilos de postura ética?

Leia mais:

Código de Ética da ABBV

FTC Document (em inglês)

Foto: Stock Xchng

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Fotografar os pratos ou não?

BY: ABBV / 9 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo

Não é de hoje que a polêmica de fotografar pratos em restaurantes vem tomando espaço em cadernos de Turismo e Gastronomia de jornais e sites do mundo todo.

A matéria que pegou mesmo foi uma do The New York Times que dá a entender que quem fotografa pratos em restaurantes renomados é breja ou cafona.

Essa semana, tivemos mais um capítulo dessa discussão aqui no Brasil. O Estado e a Folha de São Paulo dedicaram uma página toda do caderno “Viagem” e meia página no caderno “Comida” respectivamente para tratar do assunto.

O Estado levantou que alguns restaurantes de Nova Iorque, Sydney e Londres estão avisando clientes na reserva que não permitem fotos ou que não permitem fotos com flash.

Mas será que esses restaurantes não tem Twitter, Facebook ou Instagram? Ou será que são tão famosos que não precisam desse tipo de divulgação? Os restaurantes citados na matéria do Estado são todos estrelados, muito famosos ou com chefs muito conhecidos.

Já na matéria da Folha de São Paulo, os 16 chefs da cidade que foram consultados afirmaram que não se incomodam com clientes que fazem fotos e alguns deles até incentivam a prática.

Eu sempre que vou a um restaurante e até a bares, tenho o costume de fotografar e postar. Afinal, depois de mais de 6 anos de blog dando dicas de onde ir, o que fazer e onde comer, postar um prato ou uma sobremesa é continuar a dar  dicas de forma rápida, ao vivo e a cores.  Acho que ajuda!

Cheguei a pensar que a qualidade das imagens não estavam agradando os chefs que não gostam disso, mas lembrei que a Roberta Sudbrack comentou, no seminário do Riq, que conseguia acompanhar até o ponto que os pratos estavam saindo da cozinha pelas imagens do Instagram que os clientes postavam.

Então a qualidade não pode ser tão ruim assim, né!?

Outros argumentos dos que não gostam chegam a ser engraçados. O cliente se distrai na hora de comer, o prato esfria, não presta atenção na excelência do serviço.... Mas vem cá! Quanto segundos você leva para fazer uma foto de um prato?

O Diego, do Destemperados, entrou num tema que eu concordo. “Não há melhor propaganda do que uma imagem amadora de um prato.  É espontâneo!”

Já reparou que o Tripadvisor separa as fotos profissionais das fotos dos viajantes? É por isso.

O hóspede tende a mostrar a realidade, assim como o frequentador de um restaurante, que acabou de postar a imagem do prato real que chegou a sua frente. Isso não é legal?

Quando você pesquisa um restaurante, não seria interessante ver esses dois lados? A imagem profissional e a que o cliente fez?

Aí eu pensei que o que realmente está incomodando os chefs é a postura de alguns clientes. Será que não tem gente exagerando na hora do clique? Ficando em pé no meio do salão, dando “flashadas” a torto e a direito, atrapalhando o serviço ou aquele casal que escolheu o restaurante para comemorar aniversário de namoro?

Só pode ser isso, né?

Para que o #foodstagram ou o #instafood não acabe ou se torne mais odiado, vou dar algumas dicas para que pelo menos nós, aqui da ABBV, não paguemos mico na hora das imagens de pratos.

1)     Se você tem um bom celular como Iphone ou Galaxy não precisa levar uma câmera enorme no restaurante. Seja discreto e clique com ele mesmo.

2)     Gaste uns minutos e aprenda a tirar os “bips”, avisos sonoros de focagem, e até mesmo do clique, se estiver em restaurante silencioso. Ninguém é obrigado a ficar escutando a mesa do lado apitando até achar o melhor foco.

3)     O flash de câmeras compactas e principalmente dos celulares não vão ajudar na sua imagem. Ela vai ficar esbranquiçada ou com um clarão. Desligar o flash é uma regra importante.

4)     Para minimizar o problema de ter pouca luz, que é comum, solicite a mesa perto da janela. Nada como uma boa luz natural. Se for de dia, claro!

5)     Não fique de pé, nem arraste a cadeira para o meio do salão.

6)     Nem pensar em pedir para o garçom ou menos ainda para a mesa ao lado para fotografar o prato deles.

7)     Se não conseguiu chegar na imagem que queria e mostrar a melhor parte do prato, não poste. É legal fazer uma espécie de edição na hora, para só postar o que ficou legal.

Fotos: Marcio Nel Cimatti

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Marcio Nel Cimatti é fotógrafo, blogueiro profissional e diretor de Fotografia e Imagem Digital da ABBV. Desde 2006 escreve o blog A Janela Laranja com dicas de viagens.

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O que é o EdgeRank do Facebook e qual é a sua real influência?

BY: ABBV / 3 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo

Por Natalie Soares Ruano |

Você já ouviu falar nesse tal de EdgeRank? O Edgerank é um algoritmo criado pelo menino Mark Zuckerberg, que tem como principal propósito filtrar a enxurrada de conteúdo que é postado diariamente no nosso feed de notícias e só mostrar o que, de alguma forma, é avaliado como expressivo.

Quais são os fatores analisados por esse algoritmo? Basicamente ele leva em consideração três itens: afinidade, relevância e tempo.  Por isso, muitas vezes você acaba recebendo no seu feed poucas ou praticamente nenhuma notificação daquela determinada página que você deu like recentemente.

Mas afinal de contas, qual é a influência do EdgeRank no dia-a-dia da sua fanpage?

A justificativa oficial é que o EdgeRank foi implementado para nos ajudar a filtras o conteúdo relevante do conteúdo não tão importante assim. Portanto, provavelmente parte do que você publica na sua fanpage não será visualizado por todos os fãs que estão online naquele momento.

Algumas páginas têm solicitado gentilmente que o leitor altere as configurações de notificação da página para passar a receber tudo o que é postado. É uma possibilidade entre tantas outras 🙂

Entretanto, como todo algoritmo sempre existe margem para alguns questionamentos como: o Facebook fez isso para aumentar seu investimento em ADs e promoted posts? É bem provável, afinal ele precisa encontrar diversas formas de rentabilizar a plataforma e tentar disfarçar alguns escorregões na sua operação estratégica.

Algumas orientações básicas podem ajudar a melhorar o desempenho da sua página:

- Capriche nas imagens (mas não se esqueça de usá-las corretamente de acordo com a sua licença. Nada de kibe nas fotos alheias :P)

- Use estratégias de call to action.

- Estude quais são os horários mais adequados de acordo com a sua audiência. Talvez o horário que funcione bem para um blog, não dê tão certo para outro, por exemplo.

- Conheça muito bem o perfil dos seus leitores.

- Já pensou em começar a testar o Facebook Ads e a promover seus posts? Comece com uma verba bem reduzida só para você se habituar com essa parte da ferramenta e vá aumentando de acordo com o seu planejamento e a sua verba.

- Não deixe de devorar os dados do Insights.

Por fim, mas não menos importante, continue sempre estudando e fique atento às mudanças. O Facebook vive alterando a regra do jogo, afinal estamos na casa dele, não é mesmo? 😉 Também é importante elaborar um planejamento estratégico, mesmo que de maneira bem simples, para a sua página. Assim fica mais fácil acompanhar seu desenvolvimento e traçar objetivos para ela. 😉

Foto: Stock Xchng

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Natalie Soares Ruano é publicitária, produtora de conteúdo digital e Diretora de Mídias Sociais da ABBV. Escreve no blog Sundaycooks com dicas de viagem e tecnologia.

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ABBV participa de debate sobre turismo e mídias sociais no Campus Party

BY: ABBV / 1 COMMENTS / CATEGORIES: Blogueiros, Comunicação ABBV, Dados do setor

A sexta edição do Campus Party — principal evento de tecnologia na América Latina — começa hoje, no Anhembi, em São Paulo. São esperados oito mil participantes, conhecidos como campuseiros. Durante uma semana a capital paulista se torna o centro mundial de discussões nas áreas de ciência, inovação, cultura e entretenimento digital.

São oficinas, conferências, palestras, competições e atividades de lazer rondando o que há de mais novo, intrigante ou polêmico em vários segmentos da tecnologia. Este ano o evento traz alguns nomes lendários da cultura tech como Nolan Bushnell, fundador do videogame Atari, até hoje considerado o pai da indústria dos jogos virtuais.

Na quarta-feira (31/01), a ABBV participa do debate “As mídias sociais e o turismo” — com as presenças de Ricardo Freire (Diretor de Comunicação da ABBV e autor do Viaje na Viagem), Natalie Soares (Diretora de Mídias Sociais da ABBV e autora do Sundaycooks), Sílvia Oliveira (Presidente da ABBV e autora do Matraqueando), Augusto Rocha (sócio da Pmweb Responsys), Thiago Iorio (autor do Na Calçada Podcast) e Eduardo Fernandes (Gerente de Marketing Online da CVC).

O Campus Party 2013 traz, ainda, palestras sobre robótica, Android, Cloud Computing, softwares livres e desenvolvimento de games. Alguns palcos receberam nome de grandes gênios e inventores da história como Galileu, Gutenberg, Michelângelo, Pitágora, entre outros. Vão ser mais de 500 horas de puro conteúdo. Conheça a Agenda Geral aqui.

Outros palestrantes esperados são Don Tapscott, autor do livro Wikinomics, e Mark Surman, diretor executivo da Mozilla Foundation, dona do famoso navegador Firefox. Bia Granja e Edney Souza são os curadores da área de mídia social e blogs do evento.

INFORMAÇÕES

Campus Party

Onde: Rua Olavo Fontoura, 1209 | Anhembi Parque | São Paulo - SP

Quando: 28/01 a 03/02/2013

Ingresso: R$ 300. (Na Zona Expo há várias atividades gratuitas e abertas ao público)

Mesa redonda com a participação da ABBV

Onde: Palco Gutenberg | Campus Party 2013

Quando: 30/01/2013 – 14h30 às 15h30

Foto: Stock. Xchng

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ABBV apresenta manual de boas práticas no encontro da Resorts Brasil

BY: ABBV / 0 COMMENTS / CATEGORIES: Comunicação ABBV, Mercado

A ABBV participa do IV Encontro de Tecnologia, Análises Estratégicas e Oportunidades — promovido pela Resorts Brasil, hoje e amanhã, na capital paulista. A presidente  Sílvia Oliveira e a Diretora de Relações com o Mercado, Elisa Araújo, vão apresentar os resultados da pesquisa “A influência dos blogs de viagem sobre o turista brasileiro” e uma sugestão de boas práticas de relacionamento entre resorts e blogs de viagem.

A ideia é estabelecer critérios e parâmetros nas ações propostas pelos resorts como respeitar a independência editorial do blogueiro, conhecer a atuação e perfil do site convidado e, principalmente, incluir os blogs nos planos de mídia desses empreendimentos.

O encontro é exclusivo para os hotéis associados à Resorts Brasil e busca debater as novas tendências e tecnologias disponíveis no mercado. A programação prevê, ainda, o debate sobre a Ficha Nacional de Registro de Hóspede e a política de cortesia para crianças. O evento vai trazer, também, uma análise sócio-econômica sobre as oportunidades do setor.

Além da presidente e da Diretora de Relações com o Mercado, a ABBV será representada pelo Diretor de Fotografia , Marcio Nel Cimatti e pelo Diretor de Tecnologia, Frederico Marvila.

SERVIÇO

IV Encontro de Tecnologia, Análises Estratégicas e Oportunidades | Resort Brasil

Quando: 04 e 05 de dezembro de 2012

Horário: 9h às 17h

Local: SENAC Aclimação | Rua Pires da Mota, 838 | São Paulo-SP

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Foto: Mac Pale | Stock Xchng

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10 dicas manjadas de boas práticas no Twitter

BY: ABBV / 3 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo

 

Por Natalie Soares Ruano |

1 ) Siga pessoas interessantes que falem sobre outros assuntos e segmentos. Essa troca de informação é importante e pode trazer diferentes pontos de vistas para situações semelhantes. Por exemplo: você já pensou em seguir profissionais que falam sobre o mercado de social media? Ou blogueiros conhecidos de outros temas complementares ou não ao universo dos blogs de viagem? É um momento interessante de troca de informações 😉

2 ) Use uma hashtag (#) para sinalizar os posts do seu blog. É uma maneira simples e fácil de monitorar e acompanhar as menções e interações dos seus seguidores com o conteúdo divulgado. Não esqueça de salvar a hashtag no seu programa de Twitter (echofon, tweetdeck, seesmic e etc.).

3 ) Você já ouviu falar na expressão “flood”? Pois bem, no mundo da internet, ela é usada quando uma pessoa passa a publicar diversas mensagens, uma em seguida da outra, provocando uma “enchente” na timeline dos outros usuários daquela determinada rede. E isso vale para o Twitter: cuidado para “flodar”, não encher a timeline dos seus seguidores com muitas mensagens seguidas e às vezes repetidas. Take it easy, my Bother Charlie.

4 ) Uma ótima maneira para se informar sobre as últimas novidades do mundo da social media é acompanhar eventos, palestras e debates que acontecem aos montes por todo o Brasil ao longo do ano.  Acompanhar muitos desses eventos de forma presencial é algo praticamente impossível, tendo em vista nosso cotidiano corrido e a nossa rotina no trabalho. Portanto, acompanhar a hashtag oficial desses eventos é um passo simples e uma forma de entrar em contato com os principais temas debatidos.  Busque pela hashtag oficial e acompanhe os melhores tweets. Se algo chamar muito a sua atenção, você já sabe por onde começar a estudar determinado assunto 😉

5 ) Interaja com seus seguidores, busque sempre o diálogo. Uma dica óbvia mas que as vezes escapa entre nossos dedos.

6 ) Não use o Twitter apenas como feed de posts do seu blog. Procure sempre divulgar outras notícias, novidades do seu segmento, curiosidades, informações interessantes e dicas de outras fontes também. Defina quais são seus objetivos dentro do Twitter e quais serão suas estratégias e táticas para alcançar tal meta. Para tanto, é importante, também, desenvolver conteúdo novo e diferente 🙂

7 ) Fique atento as políticas de boas práticas  e termos de uso do próprio Twitter. Pensando em fazer um concurso cultural usando o Twitter? Seja cauteloso no momento da definição da estrutura dessa ação para não infringir nenhuma cláusula que possa lhe causar problemas e dores de cabeça futuras.

8 ) Confira e analise qual é o melhor horário para você divulgar seus posts de acordo com o perfil da sua audiência. Talvez um horário bacana para o blog X não funcione tão bem para o blog Y. Tente monitorar e encontrar qual é o melhor momento, pois esse detalhe pode contribuir para o crescimento da sua audiência.

9 ) Escolha uma cover legal para o seu perfil. A cover/capa do seu perfil é como uma cartão de visita e pode/deve causar uma boa impressão para aquela pessoa que entra em contato pela primeira vez com você.

10 ) Não esqueça de habilitar o plugin “Tweet Button” do seu blog. É importante proporcionar essa facilidade para o leitor que gostou do seu post e gostaria de compartilhá-lo para seus seguidores no Twitter.

E você? Tem alguma dica bacana para otimizar o uso do Twitter para o perfil do seu blog?

Foto: Svilen Milev

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Natalie Soares Ruano é publicitária, produtora de conteúdo digital e Diretora de Mídias Sociais da ABBV. Escreve no blog Sundaycooks com dicas de viagem e tecnologia.

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Carta aberta ao mercado – Sobre os projetos dedicados a divulgar o Brasil

BY: ABBV / 27 COMMENTS / CATEGORIES: Comunicação ABBV, Mercado

Sobre os projetos de blogs de viagem dedicados a divulgar o Brasil

Os últimos anos viram um espantoso desenvolvimento no mercado de viagens online no Brasil, segmento que engloba tanto os sites de venda de passagens, de reservas de hospedagem quanto os sites e blogs de conteúdo. No caso dos blogs de viagem, o crescimento é assombroso e levou a uma organização por parte dos blogueiros, quer em grupos para troca de experiências quer em entidade formal, como é o caso da ABBV - Associação Brasileira de Blogs de Viagem, fundada em maio de 2012.

Recentemente, a iniciativa do Ministério do Turismo de reunir blogueiros de viagem em Brasília, para um encontro com o Ministro Gastão Vieira, mostra o reconhecimento da importância dos blogs de viagem como difusores de informação e influenciadores nas decisões dos viajantes. Saudamos em especial o oferecimento por parte do MTur, através de sua área de mídias sociais, de apoio de divulgação a projetos de blogueiros que se proponham a promover o Brasil e gerar mais conteúdo de viagens dentro do nosso País.

Nós, blogs associados da ABBV, vemos com grande alegria esse reconhecimento do mercado em que a atuamos, mas também observamos com receio determinadas iniciativas individuais que se apresentam como representantes de todos os blogueiros de viagem. Nesse sentido, a ABBV, em nome de seus 53 associados, vem a público esclarecer que o projeto "Brasil, um mundo a ser explorado" (nas mídias sociais sob a hashtag #VisitandoBR), de realização do portal Embarque na Viagem, que recebeu apoio de divulgação nas mídias sociais por parte do MTur, é apenas mais uma das iniciativas sendo realizadas neste momento. Não se trata, portanto, de um "projeto oficial" e nem de um projeto que represente ou selecione os blogueiros de viagem do Brasil.

Outros excelentes projetos de blogs de viagem voltados para a divulgação do Brasil através de viagens pelo País com o objetivo de produção de conteúdo existem há alguns anos ou foram lançados há alguns meses, tais como "Descobrindo o Brasil", do Pedro Serra, do blog Sem Destino, e do Atila Ximenes, do blog Vou Contigo (nas mídias sociais sob a hashtag #DescobrindoBR), o Expedição Brasil Express, da Silvia Oliveira, do blog Matraqueando (nas mídias sociais sob a hashtag  #expedicaobrasil), e o VnVBrasil, do Ricardo Freire, do blog Viaje na Viagem (nas mídias sociais sob a hashtag #vnvbrasil). Cada um desses projetos, se os blogueiros assim desejarem, poderá solicitar apoio de divulgação nas mídiais sociais ao MTur - diretamente, sem intermediários.

Gostaríamos ainda de ressaltar que blogueiros de viagem vêm produzindo regularmente há anos conteúdo original e de qualidade sobre o País, embora esse conteúdo não esteja apresentado ao público de maneira organizada como "projeto". Nesse sentido, discordamos veementemente da afirmação generalizante de que muitos membros da blogosfera de viagem e turismo "se prendem somente a informações institucionais que constam nos sites das secretarias de turismo", motivação apresentada pelo portal Embarque na Viagem para a criação do seu próprio projeto. Saudamos a produção de conteúdo original sobre o Brasil por parte dos blogueiros brasileiros de viagem, quer sejam eles associados da ABBV ou não.

Entendemos que o destaque que vem sendo dado ao Brasil nos últimos anos, especialmente em função dos grandes eventos que hospedaremos nos próximos anos, motiva o interesse pelo segmento de viagens na internet e tem levado ao surgimento de várias iniciativas, com objetivos comerciais ou não. Tal movimento apenas reforça nossa visão de que o segmento de blogs de viagem precisa buscar a profissionalização com base na ética e na credibilidade.

Silvia Oliveira

Presidente da ABBV

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Klout e as tentativas de quantificar a nossa influência nas redes

BY: ABBV / 0 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo, Mercado

Por Natalie Soares Ruano |

Algoritmos são realmente capazes de determinar a nossa influência nas redes sociais? Precisamos realmente mensurar como os nossos comportamentos e gestos impactam outras pessoas dentro de um determinado seguimento? É dessa necessidade latente de quantificar a importância de uma pessoa que surgiram algumas ferramentas que tentam determinar e mensurar esse tipo de característica.

Mas afinal de contas, o que é o Klout mesmo?

O Klout é uma ferramenta que calcula a relevância (palavra da moda) de uma pessoa dentro de diversas redes sociais como Twitter e Facebook. Essa ferramenta mensura sua influência e popularidade de acordo com o seu número de seguidores, frequência de postagens, likes, retuítes, shares, comentários e até mesmo o Klout score dos seus amigos.

É importante reconhecer a estrutura, a capacidade e as limitações do Klout, mas será que ele é capaz de determinar a verdadeira influência de um usuário dentro do seu universo?

Algumas notícias pipocaram contando ações promocionais e festas que só aceitavam pessoas que tivessem uma determinada pontuação no Klout. Um artigo publicado em Abril deste ano na conceituada revista Wired chegou até a relatar a história de um alto executivo que teve uma oportunidade de emprego recusada no exato momento em que o recrutador viu seu Klout Score.

Já fiquei imaginando uma coordenadora pedagógica dizendo assim para mim: “desculpe-me, senhora, mas não podemos matricular seu filho na nossa escola, porque o Klout dele está abaixo das nossas expectativas.” Imagina se a moda pega? o.O

Brincadeiras à parte, consultei alguns profissionais respeitados no mercado e que, de maneira muito solícita, contribuíram para enriquecer esse artigo com seus diferente pontos de vista sobre o Klout:

Alexandre Inagaki  - Consultor de mídias sociais e Produtor de conteúdo

“O Klout é apenas mais um dentro dos diversos parâmetros para quem deseja compreender melhor qual é a influência de uma pessoa em redes sociais.

Porém, creio que já foi uma ferramenta mais eficaz nesse sentido; depois que passou por mudanças de algoritmo, a impressão que tenho é de que o Klout acabou por se tornar uma espécie de incentivo para que pessoas passem mais e mais tempo compartilhando conteúdos em redes sociais, incluindo domingos e feriados, uma vez que a ferramenta passou a supervalorizar perfis que são atualizados dezenas de vezes por dia. (o Klout) Gameficou, pois, a presença online de heavy users que acabam sendo estimulados a passar o tempo todo atualizando suas contas, incorrendo no vício de buscarem mais e mais RTs, likes e compartilhamentos; um comportamento que nem de longe é dos mais saudáveis.

No fim, recordo um provérbio chinês: "Com um relógio você sabe que horas são; com dois, passa a ter dúvidas." Klout até ajuda a fazer um mapeamento de perfis relevantes, mas nem de longe é a única ferramenta que um bom analista deve recorrer se quiser ter noção da influência online de alguém, vide outras alternativas online como TweetLevel  e PeerIndex.”

Rodrigo van Kampen - Conteúdo e Mídias Sociais da Agência Eiffel

“Não acho que o Klout seja extremamente relevante para identificar os perfis mais relevantes dentro de uma categoria ou assunto, já que seu 'placar' tem a ver com números (de seguidores, contatos e interações).  Não acredito que só os números sejam suficientes para identificar os maiores influenciadores, já que muita gente com um poder de influência enorme não tem números tão grandes quanto "estrelas" do setor.  No entanto, os seus poucos seguidores são justamente aquelas pessoas mais importantes do mercado.

Ou seja, o Klout não é fundamental.

Ele tem, no entanto, duas funções interessantes: Primeiro, identificar as estrelas do setor em números. (Ou seja, aqueles com boas quantidades de seguidores e contatos, não necessariamente os mais relevantes).  Segundo, ele é ótimo para filtrar perfis "fakes" ou com seguidores comprados, usuários com muitos seguidores e relevância nula, que terão um score baixíssimo na ferramenta.

Há um tempo, escrevi um pouco sobre o assunto. Nesse post há um gráfico que resume minha opinião:”

O que é Hub Social?

Edney Souza - VP de Publishers na Boo-box

“As principais vantagens do novo Klout é a inclusão de novas redes sociais. Apesar de permitir que o usuário associe ao seu perfil os dados de várias redes ele só usava Twitter/Facebook e Google+.

Agora Linkedin, Foursquare e o próprio Klout passam a ser utilizados.

Ainda tem alguns problemas nesse algoritmo do Klout? Sim. Redes super movimentadas para algumas pessoas como Instagram e Tumblr não entram na equação ainda, mas ele consegue manter uma fórmula mais aceitável do que seus concorrentes como Kred e Peerindex.

Métricas e ferramentas que nos ajudam a filtrar elementos e características da nossa presença digital são importante, sim, mas nada substitui uma profunda analise qualitativa, por mais evoluído que seja o script analítico. O Klout pode ser um ponto de partida para a saciar a sede de quantificar comportamentos e influências, mas nunca pode ser a palavra final.”

Agora, uma pausa para outros textos e opiniões sobre o assunto 😉

Pega no meu Klout e balança! O post definitivo... escrito pelo Fábio Rex para o Youpix

You must have a Klout score of 40 or more to get into this Fashion’s Night Out party - artigo publicado no The Next Web em setembro de 2011

Does Klout Measure Influence Accurately? - escrito por Lindsey Harper Mac para o site jeffbullas.com

Klout, PeerIndex, Grader, la realidad de todos los índices de influencia Social Media - escrito por Jorge Ávila

What Your Klout Score Really Means

Imagem: Divulgação Klout

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Natalie Soares Ruano é publicitária, produtora de conteúdo digital e Diretora de Mídias Sociais da ABBV. Escreve no blog Sundaycooks com dicas de viagem e tecnologia.

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ABBV participa de encontro inédito entre blogueiros de viagem e o Ministro do Turismo em Brasília

BY: ABBV / 1 COMMENTS / CATEGORIES: Blogueiros, Comunicação ABBV, Mercado

O Dia Mundial do Turismo deste ano foi um marco pioneiro para os blogs de viagem. Oito blogueiros, a convite do Ministério do Turismo, foram a Brasília para um encontro com o Ministro Gastão Vieira. A proposta de aproximação reconhece a importância do segmento na divulgação de destinos e a influência que os blogs exercem na tomada de decisão do viajante.

O encontro durou três dias. Os blogueiros conheceram os principais pontos turísticos da capital federal e participaram da palestra “Como construir destinos turísticos sustentáveis e inteligentes” com o especialista espanhol em marketing turístico, Ángel Díaz. Um almoço com o secretário de Turismo do DF, Luís Otávio Neves, reforçou a importância da atuação dos blogs de viagem no desenvolvimento do turismo nacional.

Na reunião com o Ministro do Turismo estabelecemos, em uma ação inédita do governo federal, um vínculo mais estreito com o órgão que determina as principais políticas públicas do turismo brasileiro e foi possível compreender a dinâmica do trabalho das redes sociais do Ministério.

Ítalo Mendes, diretor de estruturação, contou que o Ministério vai lançar um portal de destinos multilíngue e um blog com ações e dicas – muitas vindas dos próprios blogueiros que estiverem viajando pelo Brasil. Também estudam acabar com a repetitiva ficha de cadastro dos hotéis. A ideia é substituí-la por um cadastro nacional eletrônico. Sem contar que o próprio Ministério já deu um grande passo ao reavaliar o quesito “estrelas” dos hotéis nacionais.

O Ministério do Turismo também busca uma parceria com o Inmetro, incluindo um cliente oculto para avaliar e certificar produtos e serviços turísticos. Outra novidade é a volta do programa Viaje Mais Melhor Idade sem a obrigação de ser fechado através de um pacote. Por outro lado, o ministério prevê o incentivo de viagens para jovens e prevê disponibilizar recursos para quem ganha até dois salários mínimos poder viajar mais.

Participaram do encontro a presidente da ABBV, Sílvia Oliveira; Ricardo Freire do Viaje Na viagem;  Márcio Nel Cimatti do A Janela Laranja; Érika Marques do Outros Ares; Luiz Júnior Fernandes do Boa Viagem, Eduardo Madeira do Embarque na viagem, Diego Souza do Poltrona Livre e Maurício Oliveira, representante da RBBV.

Fotos: ABBV- Associação Brasileira de blogs de Viagem

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Opinião: links e blogroll

BY: ABBV / 6 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo

Por Lucia Malla |

Há alguns dias iniciei uma conversa no grupo dos Associados da ABBV no facebook sobre um tópico que me é muito caro: as conversas entre blogs. Considero a conversa o ponto nevrálgico da existência de um blog, e consequentemente da blogosfera como a conhecemos. Mas tenho percebido uma tendência ao isolamento do conteúdo: o blogueiro conversa pouco com seu leitor e praticamente não mais conversa com outros blogs. Estará a idéia de “rede” morrendo na blogosfera? Estaria a comunidade se esvaindo?

Pode ser uma percepção nostálgica minha, mas me lembro de grandes discussões em caixas de comentários e posts-resposta há alguns anos. Fora os diversos posts “inspirados” que geralmente começavam assim: “Hoje li no blog do fulano [link] sobre um passeio em São Paulo e resolvi dar meu pitaco de quando fiz o mesmo passeio em 2003…” Nos últimos tempos, percebi que era cada vez mais raro alguém linkar o outro para puxar uma conversa entre os blogs.

Mais: o blogroll, aquela lista de links que teoricamente dá personalidade a um blog, que avisa ao leitor desavisado com que outros blogs ele mais “conversa” – ou referencia, ou indica, ou segue -  também vem sendo aos poucos abolida.

Durante a discussão no facebook, alguns pontos muito interessantes sobre esse assunto foram levantados. Listo abaixo três deles, não para virarem regra, mas para serem pontos de idéias e reflexões:

- O blogroll é uma área pouco clicada. Quando temos uma página inicial que precisa caber tantos outros elementos, ele tende a ser o primeiro cortado. Alguns blogs resolveram o problema de espaço criando uma página só para os links. Acho uma ótima alternativa, porque mantém a noção pro leitor de quais são seus blogs-bússola.

- O blogroll é fonte de discórdia. As pessoas esperam (erroneamente, em minha honesta opinião) que, ao incluir alguém no blogroll, este alguém também te inclua no blogroll dele. Reciprocidade, em claro português. Ao manter um blogroll só por reciprocidade, você deixa de sinalizar ao leitor principalmente quem são suas referências de viagem num âmbito maior. E corre o risco de perder a credibilidade das suas indicações, já que só indica os que te linkam – o que nem sempre é garantia de qualidade, como sabemos. O ideal é você linkar para blogs que efetivamente acompanha, com quem conversa e discute via posts, onde participa, comenta e se comunica na blogosfera.

- A conversa migrou para as redes sociais. Com certeza, as pessoas passam cada vez mais tempo no facebook, twitter e afins. E a probabilidade de: a) que seu post tenha virado conversa empolgada em um grupo do qual você não faz parte e, b) que você nem venha a saber que houve tal conversa é muito grande. Por isso, a importância de se monitorar de maneira eficiente as redes sociais. Entretanto, o fato da conversa ter migrado não exime um blogueiro de conversar com outro blog via post. E pense bem: se isso acontecer mais vezes, é mais provável que o leitor saia do facebook, clique no link e caia em outro blog com outra discussão -  e com isso, conheça novas esquinas da rede e, quem sabe até, aos poucos esse comportamento traga a conversa de volta pra rua da internet, onde ela foi gerada.

De qualquer forma, o link “inspirado” ainda funciona como uma bússola para o leitor para novas pairagens, onde quem sabe a informação esteja posta de uma outra forma ou com uma informação mais específica que o leitor estava à procura. Além de instigar o bate-papo tanto entre blogueiro e leitor como entre blogueiro e outros blogueiros. Como parte de um projeto de profissionalização, cabe aos blogueiros prezarem o link como um bem valioso do ato de blogar. Afinal, compartilhar links é o que caracteriza primordialmente a blogosfera, o que a torna saudável, unida e colaborativa. E é uma blogosfera assim que a gente espera manter e fortalecer cada vez mais.

P.S.: Devo ressaltar entretanto que a maior parte dos blogueiros da ABBV discordou da minha percepção, e acha que ainda se linka bastante para outros blogs em posts. Acho que no fundo é porque fiquei mal-acostumada com a leitura de blogs em que praticamente todo post era inspirado por uma discussão fervorosa que acontecia em algum outro ponto da blogosfera. Em geral, estes posts ainda tinham ao final uma lista com links de outros blogs que também postaram seus pitacos na conversa – por isso minha cisma com a queda. Fica o esclarecimento.

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Lucia Malla é bióloga e Doutora em Biologia Celular e Molecular pela Universiadade do Havaí, onde mora.  É autora do blog Uma Malla pelo Mundo desde 2004.

Foto: Claudio Sepulveda Geoffroy | Stock.Xchng

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