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Como conciliar redação criativa e SEO em seu blog

BY: ABBV / 2 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo

Autor convidado: Rodrigo van Kampen, professor de escrita criativa*

Você sabe o que é necessário para escrever um bom texto?

Certa vez, em meu trabalho como editor, recebi um conto de ficção de máfia. O que me chamou a atenção, no entanto, foi o breve texto que acompanhava a biografia do autor: "nunca li nenhum livro do gênero que escrevo para garantir que minha ficção seja original".

Respirei fundo e comecei a ler a história de um detetive em Chicago, o ano era 1922. A fumaça espessa do cigarro impregnava o escritório antigo, quando uma linda mulher aflita aparece com um caso...

Alguém definitivamente não sabe o significado da palavra "original".

Sempre que apresento meu curso de escrita criativa, alguém aparece com essa noção de que para escrever de maneira criativa é preciso desconhecer regras, padrões e modelos. Na verdade, é o contrário, padrões libertam. Talvez nas artes plásticas o exemplo seja mais claro, de que é preciso aprender a representar a realidade para então desconstruí-la de modo inovador.

Mas vem cá, vamos cortar o blá blá blá. Eu sei que você quer mesmo são algumas dicas para melhorar o texto do seu blog. E é neste ponto mesmo que eu já vou chegar:

Ninguém é uma ilha. Estamos imersos em contextos, em cultura, em histórias. Escrever de maneira cativante é compartilhar o seu universo, ou ainda, escrever é construir pontes.

Então vamos falar de pontes

Uma ponte cria uma conexão entre dois lados, entre quem visitou o lugar e quem está na frente de um computador montando um roteiro, ou apenas sonhando com a viagem dos sonhos.

Assim como uma ponte precisa de um mínimo de engenharia para funcionar (você pode atirar tijolos à vontade sobre um rio e ainda não ter uma ponte), um bom texto tem sua estrutura básica para se manter em pé. Nossos tijolos são as palavras, e as regras gramaticais da língua portuguesa o cimento que os mantém coesos. Sabendo disso, qual a forma da sua ponte?

Deixe-me aproveitar a metáfora para explicar a lição mais básica da cartilha do tal Storytelling, um presunçoso termo em inglês que nada mais é que a arte de contar histórias (o problema do termo é que você só vai encontrar artigos explicando como usar storytelling para vender mais sabonetes, e nós sabemos que histórias são muito mais poderosas que isso).

Assim como uma ponte tem duas bases e um meio suspenso (ou começo, meio e fim), um bom texto tem três coisas: gancho, amarra e recompensa, que em inglês usamos "hook", "hold" e "payoff".

Gancho é o início do seu texto. Como se diz no truco, quem leva a primeira, leva o jogo. No primeiro parágrafo, ou até na primeira linha, está a sua chance de conquistar o seu leitor. Se no primeiro parágrafo você ainda não conseguiu enganchá-lo no texto, é provável que ele tenha um vídeo de gatinho mais divertido para olhar. Aliás, em tempos de redes sociais que mostram um "resumo" do texto, esse espaço é realmente tudo o que você tem.

"Mas Rodrigo, como eu faço isso?"

Há vários truques, mas não temos tempo para explorar todos por aqui. Um deles é começar com uma pergunta. Somos criaturinhas particularmente curiosas, e queremos saber as respostas. Outro é começar a contar uma história, assim de sopetão. Queremos saber o que acontece depois.

Amarra é o sabor do texto, o recheio de ganache que faz você pedir uma fatia a mais, sim, por favor. São pequenos ganchos espalhados pelo texto que mantém a leitura firme e forte, recompensam, geram curiosidade, criam empatia.

Você pode fazer isso com os mesmos ganchos acima. Ou, meu amigo, com um breve vocativo. Ou com metáforas, capazes de evocar sensações gostosas como uma boa música num dia chuvoso.

E por fim temos a recompensa, o final do texto. Se o começo é a parte mais importante, o final é o momento do arremate. Veja bem, todo gancho contém uma promessa: "ei, leia este texto, que você vai aprender algo/conhecer um lugar novo/descobrir um truque." No final é hora de revelar o segredo, entregar a recompensa.

Um bom final deixa o leitor com um gostinho de ter valido a pena o investimento de tempo, pode até deixá-lo pensando no assunto. Um final ruim dá a impressão de um texto cortado ao meio, uma frustraçãozinha amarga. Ah, o truque? Há diversos modos de encerrar um texto, o mais confiável é fazer uma ligação com o começo. Uma ponte, lembra? Retomar a ideia inicial, responder a pergunta, terminar a história, ou acrescentar um detalhe.

Se o começo precisa ser muito bem trabalhado para conquistar o leitor, o final é que garante os famigerados comentários e compartilhamentos.

Não deixe o SEO matar o seu texto

"Ah, mas eu vi naquele curso que o primeiro parágrafo tem que ter todas as palavras-chave e o título e..." Calma. Respira fundo, pronto.

SEO (Search Engine Optimization - técnicas para melhorar a encontrabilidade do seu blog) é importante sim. Trabalho com redação corporativa online, e o primeiro requisito de todo briefing que cai no meu e-mail é "ser encontrado pelo Google". Porém, dá para conciliar as duas coisas. Um bom texto é aquele que usa palavras simples, curiosamente aquelas que as pessoas mais buscam. Você pode usar palavras-chave nos intertítulos e contar histórias entre elas.

Acontece que o Google não utiliza somente o conteúdo do texto para determinar a posição de uma página. O número de acessos e o número de links para lá também conta pontos. Para isso você precisa de leitores, e é para eles que você deve escrever o seu texto. Além do mais, não adianta ficar tão focado nos truques para conquistar o Google, que muda os algoritmos toda hora; mais interessante estudar como conquistar pessoas, com técnicas baseadas em séculos de teia social.

Sobre o primeiro parágrafo, existe um truque ótimo, que costumo reservar aos alunos dos meus cursos, mas vou contar aqui: você pode usar um "primeiro parágrafo falso", ou uma "linha fina" com suas palavras-chave, visível mas em formatação diferente do resto do texto. O Google vai ler e achar importante, já o seu leitor não dará muita bola. 😉

Para quem está enroscado na escrita, outra boa dica é investigar o objetivo do texto. Parece óbvio, mas um texto pode ter muitas facetas. Qual é o objetivo para você? Para o seu blog? E para o seu leitor?

Eu posso estar escrevendo um artigo para ajudar o meu blog no rankeamento com determinada palavra chave, que vai me ajudar a vender tal pacote, mas também preciso incluir estas informações de um publieditorial. Tá, mas e o leitor? O que ele vai ganhar lendo o aquilo? Eu quero que o leitor fique com vontade de visitar tal lugar? Quero conversar com quem já está planejando a viagem e talvez possa aproveitar uma dica ou outra? Investigar isso vai ajudar a direcionar o texto para um caminho melhor.

Até agora falei de detalhes básicos de um bom texto (ou de storytelling, como preferir). Um pouco de estrutura, algumas dicas para um temperinho. "Hook, hold e payoff" nada mais é que a estrutura de narrativa clássica em três atos. Quanto mais você conhece, mais recursos você tem para trabalhar em cima do texto.

A prova de que o conhecimento das regras só torna um texto mais criativo é a chamada "escrita constrangida" (constrained writing), técnica de escrita, muito utilizada na poesia, que consiste em inventar regras que impedem que você vá pelo caminho mais fácil e óbvio. Por exemplo, no piema (pilish), as palavras precisam ter o número de letras correspondente à sequência do pi. Na frase abaixo cada palavra tem o número de letras correspondente ao pi (3,14159265):

Viu, o gato é sábio, autêntico na índole sagaz.

 

Quando não há regras o suficiente para deixar nosso texto mais criativo, inventamos restrições.

O que meu amigo autor lá do início do texto falhou em perceber é que sem entender como um texto funciona, tendemos ao caminho mais batido. Conhecer bem os tropos e estruturas do que você está escrevendo é como ter um mapa mais amplo, que permite desvios e atalhos.

Vou encerrar contando sobre uma outra história de máfia, esta de minha autoria. O texto da contracapa é este:

"Anos após a abertura dos portais, cucas, unhudos e sacis ainda têm dificuldades em se integrar à civilização humana. Para um lobisomem como Rhalfe, tornar-se braço de Victor Sombrera é uma das poucas opções de trabalho honesto. Dependendo de quão ampla é a sua definição de 'honesto'. Trabalho Honesto é uma novela cyberpunk em uma Campinas futurista."

 

Quando apresento o livro, muitas vezes recebo uma expressão confusa enquanto o ouvinte tenta acomodar a ideia, e o comentário: "nossa, cyberpunk folclórico? Que criativo!" Acontece que eu não inventei quase nada, eu sei exatamente de onde veio cada elemento presente no livro. Eu só agrupei algumas coisinhas.

Isso é escrever de maneira criativa. Conhecendo, juntando, misturando.


*Rodrigo van Kampen é redator publicitário e editor da Trasgorevista de fantasia e ficção científica. É professor de escrita criativa no curso Como Criar e Melhorar seu Blog Viagem, do Estúdio Sunday – que teve uma turma especial para associados da ABBV em 2017 – e criador do Curso de Storytelling: como contar histórias na internet, do site Viver da Escrita.

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A arte de contar histórias e seu impacto no viajante

BY: ABBV / 6 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo, WTM Latin America

Por Rafael Sette Câmara | Blog 360meridianos

Já que o texto é sobre contar histórias, permitam-me começá-lo com duas, sobre catacumbas e cinemas.

Você já ouviu o ditado que diz que os antepassados iluminam os caminhos dos vivos? Um fato curioso: isso teve significado literal na Paris do século 18. Naquela época, a superlotação de cemitérios causou epidemiais, que lotaram ainda mais os túmulos parisienses. A solução, encontrada pelo rei, foi desativar várias tumbas que estavam na cidade, transferindo restos mortais, acumulados durante séculos de ocupação humana, para túneis que se formavam do lado de fora de Paris, por conta do trabalho de mineradoras.

O que não se esperava era o tráfico de gordura humana - restos mortais retirados das tumbas e que não entravam em decomposição pela falta de oxigênio, foram parar em fábricas de velas. Foi assim que parisienses do século 18 carregaram velas que eram feitas com parisienses do século 17.

Tudo isso é história, a das Catacumbas de Paris, um complexo de túneis que corta a capital da França de ponta a ponta e que é, em muitas partes, um ossuário gigantesco. Um pequeno trecho das catacumbas é aberto ao público, como programa turístico, mas a maior parte é fechada - entrar ali dá multa. Mesmo assim, sociedades secretas têm usado o espaço há décadas. E foi numa galeria subterrânea das catacumbas que a policia de Paris encontrou, em 2004, uma coisa inusitada: um cinema. Sala de um cinema clandestino usado numa cidade subterrânea por uma sociedade secreta. Incrível, né? Mas é tudo verdade.

O impacto do storytelling

Fim das histórias, que estão aqui só para exemplificar. Eu dei mais detalhes sobre ambas em dois textos do 360meridianos (leia aqui e aqui), posts que serviram de inspiração para a palestra "A arte de contar histórias e seu impacto no viajante", apresentada no dia 4 de abril, no Travel Tech Theatre, durante a WTM Latin America.

Publicados há três anos, os textos têm recebido comentários constantes. "Fiquei mais curiosa em conhecer as catacumbas", escreveu uma leitora chamada Andreia. "Essa foi a história mais incrível, bizarra e absolutamente fascinante que já li sobre Paris", disse outra, chamada Alessandra. Mas é o comentário da Marina que mostra a importância que contar boas histórias tem para blogs de viagem: "Com certeza ganhou mais uma leitora!", disse ela.

Pode acreditar: é melhor ganhar leitores que dinheiro

Todo mundo que produz conteúdo para a internet sonha em ganhar dinheiro, mas antes disso é importante ganhar leitores. Para isso, dois tipos de posts acabam tendo destaque: primeiro, há os posts feitos para viralização em redes sociais. E alguns deles abusam na tentativa de ganhar o clique - ou vai falar que você nunca viu por aí textos com títulos como "10 lugares que você não pode deixar de conhecer em Londres (o sétimo é impressionante)" ou "5 lugares que você precisa conhecer antes de morrer".

A vontade de clicar é grande, mas, não sei vocês, eu quase sempre me arrependo depois de entrar em artigos assim, que parecem concentrar todos os esforços em causar o clique, mas pouco se preocupam em contar boas histórias para quem de fato entrou no texto. Uma vez lá, apenas lemos rapidamente quais são os lugares presentes nas listas, ignorando todo o resto. E depois fechamos a aba do navegador.

E há também os textos feitos para o Google e outros mecanismos de busca, focados e pensados com as melhores técnicas de SEO. Toda cidade merece um "o que fazer", "onde comer", "onde ficar", "roteiro de x dias" (e por aí vai). Não só não tenho críticas contra esse modelo, como até incentivo fortemente que blogs de viagem produzam textos pensando em SEO. Essa é a melhor forma de conseguir leitores, o truque principal para a monetização de projetos online e o passo a passo para ganhar dinheiro feito por praticamente todo mundo que vive de blogar sobre viagens - e também em outros segmentos.

Dito isso, é importante destacar o outro lado: escrever pensando nos mecanismos de busca não deve ser sinônimo de escrever só para os mecanismos de busca. Na luta irracional pelas primeiras posições do Google, há quem cometa o mesmo erro dos que fazem textos forçados para garantir cliques em redes sociais - ganhar o clique não garante ganhar o leitor.

E, não duvide, quem entrou num site vai embora rapidinho se o conteúdo publicado for ruim, pouco informativo ou escrito apenas para os robôs do Google. Equilíbrio é a palavra chave aqui, a única forma de agradar Google e atrair leitores, criando comunidades. Comunidades geram engajamento, consomem mais e levam a marca de um blog adiante.

Leitor usando tablet - Foto Daniel Canibano
Viagem e storytelling - Foto: Daniel Cañibano

Há inúmeras técnicas e formas de criar comunidades, mas o meu foco aqui é destacar a importância de contar boas histórias. Pode ser a história de sociedades secretas ou a de catacumbas. Pode ser a história da criação de pontos turísticos ou a da formação de um país. Ou histórias mais simples, de pessoas. Gente comum, mas que vive do outro lado do mundo. Ou, claro, as suas histórias: dos seus perrengues, aventuras, descansos, reflexões e momentos de lazer e descobrimento. Inclusive, essas são algumas das melhores.

Todo mundo tem uma boa história para contar, mas, na busca desequilibrada por posições no Google, histórias interessantes são desperdiçadas com o excesso de keywords. E o pior: excesso de keywords no começo dos textos. O lugar que deveria servir para chamar atenção do leitor é agora ocupado, às vezes totalmente, para chamar a atenção do Google e nada mais.

Por mais que se preocupar com o SEO em todo post seja uma boa prática, nem todo post precisa ter o SEO como foco principal, nem todo texto precisa ter como objetivo a monetização. Em outras palavras: há histórias, que por suas próprias características, geram pouquíssimas buscas no Google e não dão dinheiro. Não contá-las somente por isso é um erro. Bom posicionamento no Google traz leitores e dinheiro para um blog, boas histórias garantem a permanência deles, mesmo sem o Google. O crescimento destes textos é bem mais lento, mas acontece.

Uma pesquisa que acabamos de fazer no 360meridianos reforça essa ideia. Nela, 77% dos leitores afirmaram que preferem textos sobre crônicas de viagem, textos emocionantes e engraçados. A consequência disso é que a mesma pesquisa indicou que 48,7% dos entrevistados entram no blog toda semana, e não apenas quando precisam pesquisar no Google, para alguma viagem.

WTM Latin America 2018 - Palestra Rafael Sette Camara 360 Meridianos
Palestra do Rafael Sette Câmara na WTM

Como blogs podem ajudar empresas e marcas

Uma  pesquisa realizada pela ABBV, em 2014, mostrou que os blogs são a principal fonte de informação online usada por viajantes. E os dados são impressionantes: 70% dos leitores usam os blogs na hora de determinar o destino da próxima viagem.

Esse forte poder de influência se dá porque blogs contam histórias, muitas vezes num tom mais pessoal que a imprensa ou veículos tradicionais, por exemplo. Todo blogueiro é um contador de histórias, um gerador de conteúdo, não sendo, a princípio, um concorrente de agências de viagem, mas mesmo assim alguém que ajuda viajantes no processo de escolha e compra.

Para empresas que desejam trabalhar com blogs, o primeiro passo é perguntar: qual história minha marca precisa contar? Histórias de viagens em família, com crianças? Histórias de viagens de luxo? Mochileiras? Viagens de aventura ou urbanas? Histórias de viajantes jovens ou maduros? Para que um trabalho dê resultado, um bom primeiro passo é escolher um blog cuja voz tenha sintonia com a marca, cujo nicho seja coerente com o que se quer divulgar. Números, presença forte em redes sociais e audiência não são tudo.

Além disso, vale frisar a força que os blogs têm na construção de resultados a médio e longo prazo. Textos bem feitos, informativos e com boas histórias continuam a dar bons resultados mesmos anos após a publicação. Permanecem influenciando leitores por períodos bem mais longos do que fotos e posts em redes sociais, que são, por sua própria natureza, mais momentâneos.

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De 3 a 150 mil seguidores: Como fiz para crescer no Instagram

BY: ABBV / 9 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo

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O Guilherme Tetamanti, autor do blog Quero Viajar Mais, que teve um grande crescimento no Instagram de forma estratégica e sem compra de seguidores, dá suas dicas.

 

Sempre fui apaixonado por fotografia, paixão que ganhou intensidade quando fiz uma volta ao mundo em 2011. Visitei lugares incríveis, aliás tive a chance de abrir o mapa e escolher todos os lugares que sonhava conhecer enquanto ainda estava nas aulas de geografia.

Foi nesse momento que o blog surgiu em minha vida, e com ele todas as redes sociais. Twitter, Facebook e o recém inaugurado Instagram. Ahhh se eu tivesse tido mais visão! Na época, postava as fotos da viagem principalmente na minha página pessoal do Face. Perdi muito com isso!

Enfim, o tempo passou, o blog cresceu e passei por um momento complicado no andamento do projeto. Decidi mudar o nome do blog! Quando publiquei o primeiro artigo, em maio de 2011, eu até sonhava, mas sinceramente não imaginei que o projeto tomaria as proporções que tomou, e hoje seria minha atual profissão.

A título de curiosidade, o blog se chamava “Viajando com Eles”. Viajando com quem? Perdi a conta de quantas vezes tive que responder a essa pergunta. “A Gente Só Conhece os Amigos, Viajando com Eles”.

Fora o inconveniente de ter sempre que responder à mesma pergunta, ter um nome grande me trouxe diversas complicações. Criar um domínio, nome dos perfis nas redes sociais, logotipo, identificação comercial e por aí vai. Mesmo com todas as dificuldades, o blog cresceu e resolvi focar todos os meus esforços para que ele se tornasse meu ganha-pão.

Foi quando percebi que precisaria de um nome mais genérico, que fizesse sentido não somente para mim, mas para qualquer viajante que batesse o olho na marca. Em um dos muitos cursos que fiz, conheci o autor do blog Quero Ficar Rico, e pensei: “Se o Rafa quer ficar rico, eu quero viajar mais”. Fui direto para o computador para verificar se o domínio estava disponível, e foi nesse momento que nasceu o Quero Viajar Mais (www.queroviajarmais.com).

Isso aconteceu em agosto de 2014. Na virada do ano, toda a migração estava pronta e comecei com gás total a nova fase do projeto.

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Minha estratégia no Instagram

Na época, o “Viajando com Eles” tinha cerca de 3 mil seguidores no Instagram. Por sorte, consegui registrar todos os @QueroViajarMais nas redes sociais. Comecei a estudar a plataforma do IG, as maiores contas de viagem, e me inspirei em perfis como @BlogMochilando, @DestinosImperdiveis, @DestinoseSonhos, @ThiagoMLCorreia, @ViajandoBaratoPeloMundo e @VamosPraOnde, que na época tinham cerca de 100 mil seguidores ou mais. Decidi que chegaria lá!

Mas como? Certamente eu não conseguiria fazer parceria com essas pessoas, afinal cada macaco no seu galho. Então resolvi propor parcerias aos perfis que tinham o mesmo tamanho que o meu. Convidei vários, alguns já velhos conhecidos, outros apenas pelas redes sociais, com a intenção de criarmos um grupo de indicações. Ao final do primeiro dia, já somávamos mais de 50k.

Nesse momento percebi o potencial da estratégia, e parti para contas maiores. Como o poder de troca já era grande, talvez aceitassem. Resumindo a história, no final da primeira semana de contatos, o grupo já reunia cerca de 1,5 milhões de seguidores. E as indicações começaram!

Na época isso funcionou muito bem, mais para alguns, menos para outros. Não sei ao certo o porquê, mas segundo minha planilha de resultados, minha conta foi uma das que mais cresceu, proporcionalmente ao número de seguidores inicial. Em poucos meses o @QueroViajarMais no Instagram estava com 50, 60, 70 mil seguidores. Chegar aos 100k era questão de tempo!

Éramos cerca de 20 pessoas no grupo, e naturalmente a estratégia parou de ter a mesma eficácia. Com o tempo as indicações cessaram, mas o grupo continuou e nos tornamos grandes amigos, mesmo que muitos apenas virtualmente.

 

Outras ideias que funcionaram

Ao mesmo tempo que participava do grupo de indicações, sorteei alguns brindes aos seguidores, melhorei minha descrição do perfil e comecei a incentivar o uso da hashtag #QueroViajarMais. Hoje são mais de 115 mil fotos compartilhadas com a tag.

Antes mesmo de haver a ferramenta de informações do Instagram, disponível nas contas comerciais, estudei sobre os melhores horários para publicação. Entre fotos minhas e dos seguidores, postava de 4 a 5 por dia.

  • 7 da manhã => “Momento ainda estou na cama”;
  • 11:45 =>  “Pausa antes do almoço”;
  • 17:45 => “Já é hora de ir embora?”;
  • 20:00 => “Todos estão na internet”;
  • 23:00 => “Aquela fuçada antes de dormir”.

Coloquei o despertador para tocar em cada um dos horários, para não perder os melhores momentos do dia!

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Qualidade das fotos

Com tantas fotos publicadas, minhas e de terceiros sempre marcando seus perfis, fui percebendo os estilos e destinos que atraiam mais curtidas e comentários. Uma coisa sempre foi fundamental: a qualidade da imagem. Não somente o clique em si, mas toda a edição, recorte, ângulo, saturação, contraste de cores, granulação…enfim, passei a pensar em melhorar a experiência de quem olhava minhas publicações no Instagram.

Sei que ainda tenho muito a melhorar, aumentar o engajamento, ser mais pessoal e mostrar mais meu dia-a-dia durante as viagens. As pessoas gostam disso, pois ao verem fotos mais pessoais, se colocam no lugar e a probabilidade de interação é maior.

Mas eu também sei que aprendi bastante e posso colaborar. Usei diversos aplicativos de edição, e me encontrei no Snapseed, que de tão bom foi até comprado pelo Google em 2012. Para ajudar a melhorar suas fotos no Instagram, ou qualquer outra rede social, existem dezenas de vídeos no Youtube mostrando algumas funcionalidades básicas do aplicativo, além de exemplos práticos. No próprio aplicativo há a área de destaques, com uma infinidade de tutoriais incríveis.

Espero que algo dessa minha experiência tenha sido útil para você, seja para conquistar uma legião de fãs, ou mesmo para compartilhar momentos com seus amigos e família dentro da rede social mais popular entre os fotógrafos viajantes.

 

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#ABBVnaWTM – Mudanças no mundo digital – você está preparado?

BY: ABBV / 1 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo, WTM Latin America

Por Ana Luiza Ogg Strauss – Ases a Bordo | Especial para a ABBV

Este foi o tema da palestra da Pilar Osorio da TravelClick hoje na WTM. Ela falou sobre como o conteúdo em vídeo pode ajudar hotéis e destinos a se diferenciar e obter mais reservas diretas.

O video online é a categoria com maior crescimento em publicidade na internet e consumo de um modo geral. O comportamento do viajante tem mudado e cada vez mais vendas são geradas após a visualização de vídeos.

Hoje a média de visualizações de vídeo por dia é de 7 milhões no YouTube e 8 milhões no Facebook. Os smartphones são os campeões de audiência quando se fala em plataforma para assistir vídeos na internet. Sempre a mão, o celular foi responsável por um crescimento de mais de 370% das visualizações de 2013 a 2015. A estimativa é que 90% do tráfico global da internet será de vídeos em 2019.

Palestra: "Mudanças no mundo digital: você está preparado?". Crédito da Foto: Ana Luiza Ogg Strauss
Palestra: "Mudanças no mundo digital: você está preparado?" 

As visualizações de vídeos de hotéis e acomodações aumentam em 230% a cada ano. Quando um destino ou hotel oferece vídeos em seu website 72% de visitantes assistem os vídeos por inteiro. Isso quer dizer que eles passam mais tempo no website, o que gera um melhor ranqueamento do Google.

Muitos consumidores dentro da busca do Google, clicam na aba de “vídeos” querendo ver, ao invés de ler, o que aquele de destino/hotel tem a oferecer. Como viagens são “produtos” muito subjetivos, e a experiência de cada viajante em um determinado lugar é diferente, os vídeos ajudam na escolha e são responsáveis por um grande aumento de conversão de reservas no mercado.

Hoje a tendência é usar vídeos já na home do site com o sitema de autoplay. Muito melhor do que ter fotos estáticas, o vídeo mostra de uma maneira mais real a experiência que o viajante vai encontrar.


Ana Luiza Ogg Strauss é autora do blog Ases a Bordo e faz parte da equipe da ABBV na cobertura da WTM Latin America 2016.

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BlogTrip x Ação Publicitária: convidado ou contratado?

BY: ABBV / 0 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo, Mercado

Na essência, as press trips (ou blog trips ou famtours)  são positivas. São uma oportunidade de apresentar um destino a um grupo formador de opinião, seja de jornalistas, blogueiros ou agentes de viagem (no caso das famtours). Várias press trips ou blog trips são muito bem organizadas por assessorias de imprensa ou de comunicação, dentro de padrões normais de relacionamento entre anfitriões, organizadores e convidados.

Algumas vezes, no entanto, o sentido original - apresentar um destino a um grupo formador de opinião - se perde e a viagem se transforma numa ação promocional ou em um evento cujo objetivo é a exposição nas redes sociais. E quando isso ocorre, as linhas de fronteira se embaralham, o destino fica em segundo plano e o blogueiro é colocado sob os holofotes. Nesses casos, vale mais a espuma, o oba oba e a ilusão criada nas redes sociais de que determinado destino é “in” porque um grupo de blogueiros se reuniu lá. Muitas vezes o blogueiro não se dá conta de que essa ilusão está sendo criada as suas custas e de que há um uso público da sua imagem.

Para ajudar a esclarecer o assunto e desembaralhar as linhas de fronteira, nós, da ABBV, fizemos abaixo uma lista com orientações aos nossos associados sobre o que não é pertinente numa press trip ou numa blog trip, explicando, em alguns casos, como são as práticas que consideramos corretas nesse tipo de ação.

Marcar prazo para publicação dos posts – Quem determina quando os posts sobre uma viagem começarão a ser publicados é o blogueiro e não quem convida para a press trip. Se o organizador da blog trip quer estabelecer prazo para você, não tenha dúvida de que se trata de uma ação promocional que ele organizou disfarçada de press trip. A preocupação dele é mostrar resultado rápido para quem o contratou.

Determinar a quantidade de posts ou fotos – Vale o mesmo dito acima. É você quem sabe quanto uma viagem vai render em termos de conteúdo e até se vai render algo. Se você está sendo cobrado pelo organizador da viagem, é porque ele prometeu alguma coisa para quem o contratou. Ou seja, de novo, não é blog trip, é ação promocional.

Usar camiseta do evento e posar para fotos – Definitivamente isso não é praxe em press trips ou blog trips. Quando uma viagem de blogueiros tem uma logomarca e camiseta, é uma ação promocional. Pedir que os blogueiros usem a camiseta e posem para fotos ou gravem vídeos em que aparecem usando a camiseta configura claramente uso da imagem com objetivos promocionais.

Gravar depoimentos em vídeo sobre o destino – Se o vídeo está sendo feito para ser exibido ao público, trata-se de uma ação promocional. Mais uma vez é a imagem do blogueiro sendo usada de maneira comercial para tentar convencer o consumidor de que determinado destino vale a pena ser visitado. Há casos, no entanto, em que vídeos ou fotos são feitos para registro da viagem com fins institucionais – ou seja, o destino quer guardar uma memória daquela viagem para mostrar em convenções internas ou em apresentações em eventos do trade etc.

Na dúvida, pergunte qual o objetivo do vídeo, onde será exibido e não se sinta constrangido em recusar caso não esteja confortável com a idéia. De preferência, peça para assinar um termo de direito de uso de imagem onde as condições de exibição do vídeo estejam bem claras.

Exigir uso de hashtags do destino ou da viagem – Os organizadores de uma blog trip ou press trip podem sim pedir que você use hashtags do destino em seus perfis nas redes sociais. Não podem, no entanto, exigir – afinal você é um convidado, não um contratado.

Se a viagem, por outro lado, tem uma hashtag própria e para os organizadores ela tem tanta importância quanto a hashtag do destino, então trata-se de uma ação promocional.

Chamar de “ação”, “encontro” ou algo similar – Blogueiro, desconfie quando isso acontecer. Press trip é press trip. Blog trip é blog trip. Os nomes já estão consolidados e quem é da área conhece o formato da viagem. Quando um convite chega oferecendo participação em uma “ação” ou um “encontro” de blogueiros, pergunte mais para esclarecer o formato e objetivos dessa viagem. Há fortes chances de ser uma ação promocional.

Para resumir:

Os objetivos de uma ação promocional são principalmente chegar diretamente ao consumidor usando imagem e nome dos blogueiros. Vale ressaltar que os blogueiros não são remunerados por isso – na visão de quem convida, o “pagamento” é a viagem. Nas ações promocionais, existe a preocupação de que a viagem em si seja tornada pública, preferencialmente através das redes sociais. Além disso, espera-se o “retorno” dos blogueiros, isto é, a publicação de posts no blog, tweets, fotos no Instagram.

Já os objetivos de uma press trip ou blog trip são chegar ao consumidor através do conteúdo produzido pelo jornalista ou pelo blogueiro. O público na maior parte das vezes não é informado da realização da viagem, no máximo fica sabendo que o jornalista ou blogueiro viajou a convite. O blogueiro não tem sua imagem explorada.

O que você deve se perguntar:

Na dúvida sobre se um determinado pedido dos organizadores da viagem é ou não uma exploração da sua imagem ou do seu trabalho, pergunte a você mesmo se esse pedido seria feito a um representante de um veículo da mídia tradicional ou de um veículo “de nome”. Se não é pedido a ele, por que é pedido a você?

Se você é associado ABBV, lembre-se de que nosso fórum está sempre aberto a questões e sinta-se à vontade para tirar duas dúvidas sobre este assunto lá.

E se há dúvida sobre se vale a pena participar de uma ação promocional envolvendo blogueiros na qual a “remuneração” é a viagem, pergunte-se até que ponto você está disposto a deixar sua imagem e seu nome serem usados e até que ponto você está disposto a trabalhar de graça.

* Crédito da foto: freeimages.com

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Bolsa de estudo para associado ABBV no curso Estratégias de Turismo On–line Panrotas & Comschool

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Comschool ABBV

Sempre disposto a apoiar o desenvolvimento acadêmico e profissional dos blogueiros que fazem parte da ABBV, nosso associado honorário  Guto Rocha intermediou a concessão de duas bolsas de estudo integrais para o curso de Estratégias em Turismo On-line Panrotas & Comschool.

Trata-se de um curso de Marketing Digital e é o único do gênero no Brasil que conta com professores e executivos com expertise reconhecida internacionalmente, inclusive um dos professores será o próprio Guto Rocha – sócio da Pmweb Responsys, uma das maiores agencias especializadas em turismo on-line.

O curso presencial custa R$ 1.890 e à distância sai por R$ 1590, valores que podem ser parcelados em até 10 vezes. Mas temos direito a dois associados da ABBV, um in loco e outro on-line, participando com uma bolsa de estudo integral cada.

Os associados que querem concorrer a estas bolsas devem deixar o nome e o e-mail neste post que abrimos no nosso grupo fechado do Facebook, destacando se querem concorrer à modalidade presencial ou à distância. Prazo para deixar o nome: 02/03/2015, segunda-feira, 23h59.

O sorteio das bolsas será feito, ao vivo, na terça-feira (03/03, 20h) via hangout. Colocaremos o link aqui para vocês acompanharem.

Para os interessados em fazer o curso, independentemente das bolsas, corram, porque restam poucas vagas. O módulo vai de 09/03 a 13/03/2015, segunda a sexta, 19h às 23. Todas as informações aqui.

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Produtos e Serviços oferecidos pelos Associados da ABBV

BY: ABBV / 1 COMMENTS / CATEGORIES: Blogueiros, Comunicação ABBV, Criação de conteúdo

A ABBV tem o maior orgulho dos seus associados, e faz questão de que o mercado conheça os conteúdos excelentes que são produzidos em seus blogs. E se a gente já fazia questão de apresentar cada um dos blogueiros que fazem parte da associação através das “Entrevistas da Semana”, também gostaríamos de apresentar os trabalhos bacanas que alguns destes blogs vêm desenvolvendo.

Porque a verdade é que não é só de posts que vivem os blogs associados à ABBV: muitos blogueiros mergulharam fundo na proposta de oferecer conteúdos e serviços especiais para seus leitores, que vão de ebooks, livros, guias de viagem com dicas especiais, roteiros personalizados a serviços de guia de turismo.

máquina de escrever - imagem pequena

Escrever um ebook ou desenvolver um serviço dá trabalho - e muito. Mas também é uma forma especial de agregar valor ao conteúdo oferecido ao leitor - um conteúdo único, com toda a experiência e personalidade do blogueiro. E a gente acredita que isso vale muito a pena.

Por isso, relacionamos aqui neste port todos os Produtos e Serviços oferecidos pelos blogueiros da ABBV, com os links detalhados de como obtê-los. Eles estão separados por tipo de produto (Livros e Ebooks, Serviços, Jogos) e descritos em ordem alfabética.

Navegue e conheça melhor cada um desdes produtos -  temos certeza de que você vai gostar! 🙂

Livros e Ebooks

 

360MERIDIANOS | www.360meridianos.com

Autores: Luíza Antunes, Natália Becattini e Rafael Sette Câmara

Produtos: Ebooks

- Roteiros da Índia http://www.360meridianos.com/roteiros-da-india

- Primeira Viagem, dicas para tirar o sonho do papel http://www.360meridianos.com/e-book-primeira-viagem

 

 ANDREZA DICA E INDICA DISNEY | www.andrezadicaeindicadisney.com.br

Autores: Andreza Trivillin

Produto: Ebook | Guia de Orlando - Andreza Dica e Indica Disney

http://www.andrezadicaeindicadisney.com.br/2014/04/guia.html

 

 AS AVENTURAS DA ELLERIM VIAJANTE | www.ellerimnadisney.blogspot.com

Autora: Karen F S Reimer

Produto: Arquivo PDF | Guias gratuitos informais

- Disney => http://ellerimnadisney.blogspot.com/p/guia-da-disney.html

- Buenos Aires => http://ellerimnadisney.blogspot.com/p/guia-buenos-aires.html

 

DISNEY4FUN | www.disney4fun.com

Autor: Marco Antonio Lima da Motta

Produto: Roteiros personalizados de viagens de Orlando e seus parques (Disney, Universal e Sea World) - Gratuítos

http://www.disney4fun.com/p/personal-disney-travel.html

 

GUIA DUCS AMSTERDAM | www.ducsamsterdam.net

Autor: Daniel Duclos

Produto: Guia de viagem com dias sobre Amsterdam

http://www.ducsamsterdam/net/guia

 

MATRAQUEANDO | www.matraqueando.com.br

Autor(a): Sílvia Oliveira

Produtos: Ebooks | Guias de Viagem com dicas de economia inteligente.

- O Barato de Paris => http://bit.ly/YubXQE

- O Barato de Lisboa => http://bit.ly/QDRfcw

- O Barato de Madri => http://bit.ly/TD0ZEg

- O Barato de Roma => http://bit.ly/TKnCTw

- O Barato de Santiago => http://bit.ly/TKnCTw

- O Barato de Buenos Aires => http://bit.ly/10n0IMr

 

PAPO DE VIAGEM E OUTRAS HISTÓRIAS DE BAR / www.dondeandoporai.com.br e www.jeguiando.com

Autoras: Clarissa Donda e Janaína Calaça

Produto: Livro de crônicas divertidas de viagem, seguidas por um guia explicativo com informações sobre cada um dos destinos e da experiência. Disponível em formatos e-book e impresso.

Onde comprar: na loja do site Dondeando por aí (http://www.dondeandoporai.com.br/loja/) e na loja do site Jeguiando (http://jeguiando.com/lojinha-jeguiando/)

 

SOSVIAGEM / www.sosviagem.com.br

Autora: Louise Elali

Produto: Ebook grátis com dicas para arrumar a mala: http://www.sosviagem.com.br/viaje-leve/

Produto: Tour Gastronômico em Paris: http://www.saboreandoparis.com/

 

REVISTA DE VIAGEM | www.revistadeviagem.net

Autora: Debora Garcia

Fotógrafo: Luiz Kreile

Edição e diagramação: Agência Dash (www.agenciadash.com.br)

Produto: ebook gratuito "Onde comer em Buenos Aires: 300 cafés, restaurantes, bares e sorveterias".

Link: http://bit.ly/1tpi5p4

 

VIAGEM E VIAGENS | viagemeviagens.com

Autores: Clarissa Comim e Omar Cassol

Produto Ebook - Berna, um guia completo da capital suíça

http://www.viagemeviagens.com/2013/novidade-no-ar-o-viagem-e-viagens-lanca-seu-primeiro-guia/

 

VIAJAR PELA EUROPA  | http://viajarpelaeuropa.eu/

Autoras: Gisele Almeida e Naiara Back

Produto: Roteiros de Viagem low cost pela Europa

Leste Europeu: http://viajarpelaeuropa.eu/viagem-leste-europa/

Hospedagem em Creta - Grécia: https://www.airbnb.com.br/rooms/1119785

 

VIDA NA IRLANDA | www.vidanairlanda.com

Autores: Tarsila Krüse

Produto: Ebook gratuito para download | Intercâmbio na Irlanda

http://tinyurl.com/k8rf4wm 

 

VIAJE SIM! | www.viajesim.com

Autores: Jackie Mota e Rômulo Elizardo

Produto: Ebook gratuito para download | Miniguia de viagem Ushuaia Sim!

http://migre.me/eqvEK

  

Serviços

 

PASSEIOS NA TOSCANA / www.passeiosnatoscana.com

Responsável: Deyse Ribeiro

Serviço: Guia de Turismo na Toscana  - passeios:http://passeiosnatoscana.com/opcoes-de-passeios-na-toscana/

Personal Shopper, Sommelier (visitas vinícolas e degustações técnicas), Serviço tramite Tour Operator Italy/organização de passeios e viagens na Itália

http://passeiosnatoscana.com/contato-para-servico-de-guia-brasileira-na-toscana/

 

KEVIAGEM / www.keviagem.com

Responsável: Damares Lombardo 

Produto: Roteiros Personalizados para Europa. Dicas de viagens com maior destaque à Itália, país onde resido.

http://www.keviagem.com/roteiro-personalizado/

 

UMA MALLA PELO MUNDO | luciamalla.com

Responsável: Lucia Malla

Serviços: - Tours guiados personalizados e sustentáveis pelo Havaí.

- Roteiros personalizados no Havaí.

Maiores informações: http://zerocotours.com

  

VIAGEM A DOIS | www.viagemadois.com

Autores: Rachel e Luciano Guedes

Serviço: Venda de seguro viagem da Ita Travelcard

 

Jogos

 

VIAGENS & ANDANÇAS | www.viagenseandancas.com.br

Autores: Camila M Guerra e Marcos J Pinto

Produto: Jogo gratuito para celular

- Caça-palavras para celulares Android: http://bit.ly/11YkFUt

 

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“Gostei tanto do seu post que eu nem li”

BY: ABBV / 4 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo

O post abaixo foi traduzido para o português com a autorização de Stuart McDonald. O original “I liked your post so much I didn’t read it” está publicado aqui. Stuart, respeitado autor do Travelfish, conseguiu resumir no case abaixo uma das questões que certamente preocupam os blogueiros em geral - todo o esforço feito nas redes sociais, afinal, gera resultado ou é só "espuma"?

 

"Gostei tanto do seu post que eu nem li"

Na semana passada, como parte da nossa série “Giving back in Southeast Asia” publicamos um texto apresentando um perfil da Soi Dog Foundation. Eles são um grupo na Tailândia que faz um trabalho sensacional ajudando cães (e outros animais) sem lar e são totalmente financiados por doações. Parabéns!

Posts que tratam de caridade tendem a receber poucos leitores no Travelfish e esse não foi exceção. Mas, como você pode ver na imagem abaixo, o texto recebeu um bom número de curtidas – 3.894 de acordo com o Facebook.

travelfish1

Curtidas para todo lado!

Quando o autor do post me contou que a Soi Dog Foundation tinha compartilhado o texto na página deles no Facebook a coisa fez mais sentido. Afinal, eles têm cerca de 500 mil “fãs” no Facebook. Quando eu olhei o post na página deles estava lá a maior parte das curtidas – 3.580.

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Como é possível não gostar desse cachorro?

Fiquei super animado, experando uma tonelada (bem 3.5 toneladas para ser exato) de leitores no post que estava no nosso site. Mas parece que eu me enganei.

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Uma coisinha de nada

A imagem acima é do Google Analytics e mostra TODO o tráfego do post – não apenas o tráfego originário do Facebook. No dia de maior movimento, o texto recebeu 313 visualizações.

E o que isso quer dizer?

Quer dizer que não se deve ver as curtidas no Facebook como um tipo de indicador para tráfego na internet.

Isso indica, ao menos nesse caso, que a grande maioria dos usuários (90%) curtiu o post sem ter lido.

Talvez mais importante ainda, significa que um post mostrando um selo que diz ter X curtidas é completamente sem sentido (nós vamos remover isso no próximo layout do blog).

Por fim, quer dizer que todos os posts que você publicar no Facebook deveriam incluir foto de um cachorro fofinho."

 

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Decidi: vou viajar | O papel dos blogs no planejamento de viagem

BY: ABBV / 21 COMMENTS / CATEGORIES: Blogueiros, Criação de conteúdo

MalaViagem

Por Marcie Grynblat Pellicano |

Decidi ir para a Europa daqui a um ano.

Sei que é pouco tempo para preparar tudo, mas vou tentar. Já comecei a comprar 100 dólares por mês no câmbio negro. E outra coisa que eu descobri é que você pode pode mandar 300 dólares por mês para um banco que esteja no seu roteiro, pedindo que eles mantenham a quantia até sua chegada. Já mandei para Lisboa, Madri e Paris. A única coisa chata é que eles pagam na moeda do país. Se sobrar dinheiro de um país para o outro, você tem que fazer câmbio, sempre perdendo alguma coisa. Mas com o limite ridículo para a compra de dólar oficial que a ditadura, quer dizer, que o governo impôs, não existe outra saída.

Bom, a passagem eu também já comecei a ver. Fui até a Casa Faro, na Avenida São Luís, e comecei a montar um roteiro. A boa notícia é que você pode comprar o ticket mais ou menos num sistema de consórcio: quer dizer, vai pagando por mês até completar o valor. Quando completar, eles lhe entregam aquele calhamaço lindo de passagens: quatro ou cinco páginas para cada escala que você fizer. E uma amiga me falou que a gente precisa tomar o maior cuidado: se o funcionário do aeroporto destacar a página errada, você pode ter muito problema. Bom, mas isso não vai acontecer comigo, não é?

 Agora preciso começar a ver os hotéis e o que eu pretendo fazer em cada uma das cidades. Vou percorrer os consulados aqui em São Paulo e pedir informação. Muitos deles são bastante organizados: fornecem guias, folhetos, mapas, etc. Outros deixam muito a desejar: a única coisa que você consegue são cópias xerox com um mínimo de informação. Mas tenho que me virar com isso. E depois gastar uma nota preta com fax e telefone para fazer as reservas. Mas a coisa pior é não saber o que me espera: por exemplo, chegar lá e encontrar um muquifo! Deus me ajude!

Mas vamos falar de coisa boa. Resolvi, e já disse pra moça da loja, que só viajo com a Varig. Minha amiga (ela de novo) falou que é o máximo. Claro que ela foi de classe econômica, mas tratada a pão-de-ló. Pra começar, uma bolsinha com escova e pasta de dente, lencinho, creminho. Um charme! Depois, bebida da boa e à vontade. Cardápio com vários pratos. E, o que eu achei o máximo, talheres de verdade! E depois do jantar, olha que incrível!, eles passam um filme! Para quem quer dormir é ruim, porque o barulho é como se você estivesse no cinema. Mas para quem quer estar acordado, é um programão. E o tempo passa sem você perceber. Minha amiga (olha ela de novo) teve que fazer escala em Casablanca, mas o meu vôo já é direto. Falei da comida na classe econômica, mas não posso deixar de mencionar o cardápio da 1a. classe: caviar à vontade e, em alguns vôos, churrasco no espeto! Como é que eles fazem, eu não sei. Mas espero que não tenha fumaça, pois já bastam as fileiras de fumantes. Tomara que eu sente longe deles!

Ah, ainda não falei de mala. Como pretendo ficar 30 dias, não vai ser pequena e vai dar um trabalhão. Quando é que vão inventar um método mais fácil de carregar mala?!

Que mais eu estou esquecendo? Sim, máquina fotográfica! Estou levando uma Kodak Instamatic e vários filmes de 100 e 500 ASA. Ainda não sei se revelo lá mesmo ou se trago os rolinhos pra revelar aqui.

Bom, até agora só falei de coisas práticas, mas tem uma questão emocional que me preocupa: a saudade que eu vou ter. Claro que vou escrever uma carta de cada país em que eu passar. Mas vou querer telefonar também. Sei que vou perder muito tempo com isso (as telefonistas demoram horas para completar uma ligação internacional) mas não vai ter jeito. Dois ou três minutos por semana, eu vou falar. E não interessa quanto custe!

Eu poderia continuar, mas acho que já deu para passar a ideia. Assim, prezado leitor, sem tirar nem pôr (rimou), era como se viajava algumas poucas décadas atrás. Uma época sem internet, com a telefonia na pré-história, a aviação internacional apenas decolando, e a indústria hoteleira ainda andando de gatinhas. Agora faça um fast forward: um mundo globalizado, aviões avançadíssimos, hotéis saindo pelo ladrão e, principalmente, todo mundo conectado. A www de fato mudou tudo. E, de quebra, criou os blogs de viagem, uma mão na roda para quem esteja pensando em se deslocar no espaço. Parafraseando uma famosa campanha publicitária, eu diria: Blog de viagens. Não saia de casa sem eles.

Foto: Dreamstime

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Marcie Grynblat Pellicano é publicitária e mora há 10 anos em Nova York, onde tem uma empresa de eventos. Desde 2009 escreve o blog Abrindo o Bico, especializado na Big Apple.

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#ABBVnaABAV | Turismo sustentável no Brasil: também um compromisso dos blogs de viagem?

BY: ABBV / 0 COMMENTS / CATEGORIES: Criação de conteúdo, Dados do setor

Por Rafael Kosoniscs | Enviado especial

Cada vez mais ouvimos sobre sustentabilidade e a sua importância na sociedade, mas sabemos que o assunto está mais para um modelo de negócio do que para a preocupação real com o meio ambiente. Será que para o turismo devemos adotar a mesma fachada? Como anda a postura dos blogs de viagem sobre o assunto turismo sustentável?

Gostaria de enxergar que este tema já fosse compreendido por nós, principalmente os que tratam de ecoturismo, mas o que tenho lido e presenciado é que ainda estamos engatinhando e que quase nada sabemos do conceito de turismo sustentável.

O turismo responsável ou sustentável não é apenas se enfiar no mato e recolher o lixo do meio ambiente. A prática do turismo verde – que recebe também essa denominação – é realizada de forma que contribua para a valorização das populações locais e principalmente a preservação e propagação da cultura. O turismo sustentável tem a obrigação de promover ações que estimulem a conservação do meio ambiente e também o desenvolvimento socioeconômico das comunidades envolvidas. É preciso que o turista vivencie uma experiência única, mas também é necessário planejamento e ação.

Na ABAV 2013 – a Feira de Turismo das Américas, o ITB Berlin apresentou uma pesquisa global de como os turistas enxergam uma viagem sustentável, o resultado identificou 05 diferentes grupos:

1 – 33% enxergam que o turismo sustentável é composto pelos três pilares (ecológico, social e econômico), igualmente importantes;

2 – 25% veem o turismo sustentável de forma cética;

3 – 15% consideram os aspectos ecológicos mais relevantes para o turismo sustentável;

4 – 15% acreditam que a valorização da cultura é a parte mais importante do turismo sustentável, além da valorização dos produtos locais;

5 – 12% destacaram os aspectos sociais e econômicos como mais importantes.

O turismo sustentável não depende apenas do turista, mas também de atitudes ambientalistas, do governo federal e, sobretudo do interesse local de estruturar um projeto de turismo responsável. Alguns lugares do Brasil já estão dando os primeiros passos, por exemplo, a cidade de Bonito, situada no Mato Grosso do Sul e também o arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco.

Nos dias atuais ouvimos apenas o termo Ecoturismo, o que de certa maneira ajuda a preservar o ecossistema, mas quase sempre a iniciativa parte de empresas privadas, com fins lucrativos e que não exercem modificações na sociedade e na economia local.

Tanto o turismo sustentável quanto o ecoturismo possuem o objetivo de proteger a vida e manter a economia ativa, unindo responsabilidade e desenvolvimento. Se o turismo responsável é responsabilidade de todos, o bom entendimento do termo é essencial, principalmente para os formadores de opinião e para nós, blogueiros de viagem.

Cabe a nós incentivar essa prática de turismo, valorizar e indicar destinos que empregam o turismo sustentável, a fim de contribuir para o desenvolvimento local e socioeconômico do Brasil.

Artigo inspirado nas palestras da ABAV 2013:

Rika Jean-Francois – Head CSR, ITB Berlin

Viagem consciente – Gopinath Parayil, Fundador, The Blue Yonder

Turismo de Aventura – Jean-Claude Razel

Relatório de viagens ecológicas de 2013 – Thomas E. Roth – Presidente da CMI – Green

Fotos: Benjamin Earwicker (1ª) e Krayker (2ª) | Stock. Xchng

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Rafael Kosoniscs é publicitário e blogueiro. Escreve no blog  Seu Mochilão, especializado em trekking e dicas de viagem independente.  

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